29 julho 2010

EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Taubaté e Região, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 72.300.064/0001-19, Registro sindical nº 305.753/75 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembléia geral extraordinária que se realizará dia 04/08/2010, às 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30h, em segunda convocação, no endereço à Rua Dr. Silva Barros, nº 248, centro, Taubaté/SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1. Autorizar à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordos de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;

2. Discussão e deliberação sobre aprovação ou ratificação da minuta de pré-acordo de negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária 2010 aprovada na 12ª Conferência Nacional dos Bancários;

3. Deliberar sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada;

4. Outros assuntos de interesse da categoria profissional



Taubaté, 28 de julho de 2010.


Luiz Antonio da Silva
Presidente
Seeb Taubaté e Região

26 julho 2010

12ª Conferência Nacional define pauta de reivindicações dos Bancários


A 12ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no Rio de Janeiro entre os dias 23, 24 e 25 de julho, reuniu 628 delegados de 25 Estados mais o Distrito Federal, eleitos nas conferências regionais, incluindo os diretores Valdir Aguiar, Alessandra, Evanoel Machado e Valdir Machado do Sindicato dos Bancários de Taubaté e região.

Foram discutidos durante os três dias de evento temas já propostos nas campanhas regionais, os quais definiram a pauta de reivindicações da categoria. A proposta será encaminhada à Federação dos Bancos em agosto.

Entre as principais reivindicações aprovadas, destacam-se o reajuste salarial de 11%, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mínimos mais parcela fixa de R$ 4mil, a ampliação do emprego e o fim das metas abusivas e do assédio moral, zelando sempre pela saúde e maior qualidade de vida do trabalhador.




Confira as principais resoluções da 12ª Conferência Nacional dos Bancários:



Emprego
- Mais contratações
- Ampliar a contratação de mulheres, negros e pessoas com deficiência, garantindo igualdade de oportunidades
- Garantia de emprego
- Qualificação e requalificação profissional

Remuneração e Previdência
- Reajuste salarial de 11% (inflação do período mais 5% de aumento real).
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil para cada funcionário
- Piso salarial no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88).
- Elevação do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá para o valor de um salário mínimo para cada item
- Previdência Complementar para todos os bancários

Sistema Financeiro
- Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal
- Regulamentação da remuneração dos executivos
- Democratização e ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN)
- Regulamentação do papel social dos bancos
- Fim dos correspondentes bancários

Saúde do Trabalhador
- Fim das metas abusivas
- Combate ao assédio moral
- Proteção contra os riscos de acidente de trabalho ou doença ocupacional
- Programa de Reabilitação Profissional
- Prevenção de adoecimento e promoção da saúde da mulher
- Assistência médica, hospitalar, odontológica e medicamentosa

Segurança Bancária
- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros ou extorsões
- Ampliação dos equipamentos de prevenção
- Adicional de risco de vida de 30% para agências, postos e tesouraria
- Proibição de transporte de valores e guarda das chaves pelos bancários
- Estabilidade provisória para vitimas de assaltos, sequestros e extorsões

Eleições 2010
- Os delegados presentes à 12ª Conferência Nacional dos Bancários também discutiram a eleição deste ano para a Presidência da República. A avaliação que prevaleceu é de que existem dois projetos distintos em disputa. Um deles, representado pela candidatura Serra, significa uma volta ao passado, com políticas sociais e econômicas contrárias aos interesses dos trabalhadores e novas privatizações. O outro projeto, puxado pela candidatura Dilma, representa a continuidade das políticas de desenvolvimento econômico com inclusão social, geração de empregos e respeito aos trabalhadores - iniciadas pelo governo Lula. Em razão disso, o plenário aprovou o apoio à candidatura Dilma Roussef. "Nós temos um lado nessa disputa, que é o lado do povo, por um Brasil mais justo e melhor. E por isso estamos com Dilma", conclui o presidente da Contraf-CUT.

24 julho 2010

Vera Saba é aplaudida em discurso de Aloízio Mercadante em Caçapava



Na tarde desta sexta-feira, 23 de julho, o PT trouxe mais atividades de campanha no Vale do Paraíba. Os municípios de Caçapava e São José dos Campos receberam a visita do candidato ao governo de São Paulo Aloízio Mercadante, quem, junto a outras lideranças do partido, incluindo o senador Eduardo Suplicy, participou de caminhadas e debates sobre o plano de governo.

A candidata a deputada estadual Vera Saba foi bastante aclamada pelo público presente quando mencionada por Mercadante, que defendeu a regionalização do orçamento no estado. O evento também foi acompanhado pelo Sindicato dos Bancários, representado pelo presidente Luizão, bem como de outros militantes partidários do PT, como o candidato a deputado federal Agnaldo Timóteo.

Em São José dos Campos, o candidato do PT ao Governo Paulista promoveu o quarto ciclo de seminários sobre seu Programa de Governo, com o tema “Novo Modelo de Desenvolvimento Econômico para São Paulo”, com as participações do ministro da Fazenda Guido Mantega, do presidente do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, e do consultor da ONU, Ladislau Dowbor.

23 julho 2010

Marta Suplicy e José Genuíno visitam Taubaté e movimentam almoço dos militantes

Diretor sindical Valdir Aguiar, Marta Suplicy, Vera Saba e Presidente do Sindicato Luizão



Em visita à Taubaté, na quinta-feira, 22 de julho, a candidata ao Senado Marta Suplicy e o Deputado Federal e candidato à reeleição José Genuíno, junto à candidata a Deputada Estadual Vera Saba, reuniram militantes do Sindicato dos Metalúrgicos e dos Bancários e a população em geral, na Praça Dom Epaminondas, e seguiram o trajeto em direção aos lojistas do Mercado Municipal.

Na ocasião, representando a diretoria do Sindicato dos Bancários, estiveram presentes os diretores Luizão e Valdir Aguiar, que almoçaram com todo o grupo, no restaurante Sucar.
Logo em seguida, Marta Suplicy e José Genuíno seguiram para Pindamonhangaba, para mais atividades de militância na cidade.

19 julho 2010

Sistema Financeiro e Saúde do Trabalhador são destaques na 12ª Conferência Estadual dos Bancários


A 12ª Conferência Estadual dos Bancários, realizada no sábado, 17/07, em São Paulo, reuniu 311 delegados dos 15 sindicatos filiados, incluindo 9 diretores do Sindicato dos Bancários e Financiários de Taubaté e Região.

A proposta de reivindicação aprovada durante a Conferência, organizada pela Fetec-CUT/SP, traz como foco principal o debate sobre o sistema financeiro, pelo qual pouco se tem avançado, embora o assunto seja prioridade em discussões anteriores.

A lista de exigências será levada à apreciação da Conferência Nacional 2010, agendada para os dias 23, 24 e 25 de julho, no Rio de Janeiro. Na ocasião, será definida a pauta final de reivindicação da categoria, a qual será posteriormente entregue à Fenaban – Federação Nacional do Bancos.


Entre as reivindicações aprovadas na Conferência Estadual, os bancários do estado de São Paulo defendem aumento real de 5% nos salários; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 3 salários mais parcela fixa de R$ 4mil; reajuste dos vales alimentação e refeição adequados ao valor do salário mínimo nacional de R$ 510 e auxílio-educação para graduação e pós-graduação, e outros pontos que completam o quadro econômico de propostas.

A campanha dos bancários paulistas também destaca a importância da defesa dos direitos morais e a saúde do trabalhador, e reivindica o cumprimento da jornada de 6 horas com ampliação de contratações; o fim das metas abusivas e do assédio moral; e maior segurança nas agências bancárias, em prol de melhores condições de trabalho e qualidade de vida dos bancários.

16 julho 2010

Adesão ao PFG é decisão pessoal e sem prazo definido


O Plano de Funções Gratificadas (PFG) na Caixa Econômica Federal, em vigor desde o dia 1º de julho, tem trazido dúvidas entre bancários e divergências com alguns gestores.

Sindicatos de outras bases sindicais, incluindo São Paulo, registraram denúncias de trabalhadores que se vêem forçados em aderir ao PFG, quando deveriam ser orientados para uma tomada de decisão tranqüila e sem pressões.


Apesar de considerado uma conquista de todos os empregados, o PFG não obteve a assinatura dos dirigentes sindicais por haver questões inaceitáveis, principalmente em relação à jornada de trabalho. O novo acordo prevê, entre outras questões, a redução da jornada com redução proporcional de salário, que vai contra a reivindicação dos trabalhadores. A defesa é de 6h diárias para todos os empregados, sem a redução salarial.


É importante que o empregado conheça seus direitos, tire suas dúvidas e saiba que esta é uma decisão pessoal, e sem prazo de adesão. E, portanto, não deve ceder à pressões.


Confira abaixo alguns questionamentos levantados por trabalhadores:



1 – No PFG o meu cargo tem a jornada alterada de oito para seis horas com redução de salário. Serei obrigado a aderir? E quanto à indenização à qual a Caixa se referiu anteriormente?
Nesse caso a adesão é opcional e o que Sindicato defende é a redução da jornada sem redução dos salários. Com relação à indenização que foi apresentada pelo banco em negociação com o Sindicato realizada em março deste ano, a Caixa na ultima reunião afirmou que só voltaria ao assunto na próxima negociação, dizendo que naquele momento só discutiria o PFG.

2 – Haverá alguma valorização do piso?
A valorização do piso continua sendo reivindicada por nós, posição ratificada no último Conecef, inclusive com a adoção do salário-mínimo calculado pelo Dieese com reflexo em todos os níveis do PCS. A valorização dos pisos é uma das reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2010.

3 – E quanto às promoções?
As promoções se referem ao PCS e a Caixa está nos devendo. Temos cobrado isso em todas as negociações com o banco. No último encontro, a Caixa afirmou que pretende definir essa questão ainda em julho e que voltará a tratar do tema na próxima negociação, que acontece na sexta-feira dia 16.

4 – O PFG é só para os empregados que aderiram ao novo PCS?
O que exclui os empregados do PFG é a condição de participante do plano REG/Replan não saldado. A Caixa discrimina esses empregados a ponto de agora estagnar sua carreira, pois só poderão permanecer com os atuais cargos no PCC, sem possibilidade alguma de movimentação na carreira. O Sindicato está buscando todas as maneiras cabíveis para garantir a equidade de tratamento para esses empregados.

5 – Os empregados que permanecerem no PCC não serão mais promovidos?
Somente as promoções por mérito e por antiguidade, que são ferramentas dos PCS, continuarão existindo para todos os empregados, independente de ocuparem funções gratificadas.

6 – A verba do APPA será reajustada da mesma forma que as outras verbas que compõem o salário?
A verba do APPA é de natureza salarial e recebe o mesmo tratamento de outras verbas salariais. Como a direção da Caixa afirmou que os valores do PCC em extinção se sujeitarão aos mesmos reajustes dos do PFG quando da data-base, a diferença resultante (APPA) entre os valores após a correção tem que ser reajustada.

7 – Muda alguma coisa para os caixas? Li que haveria um aumento na função de R$ 100, isso procede?
Sim; segundo informação da Caixa a gratificação da função aumentou para R$ 957 e o piso para R$ 2.668.

12 julho 2010

FETEC/CUT-SP organiza 12ª Conferência Estadual dos Bancários


Após as conferências regionais, os sindicatos filiados à FETEC/CUT-SP realizaram as assembleias para escolha dos delegados à 12ª Conferência Estadual dos Bancários, que ocorrerá no sábado 17 de julho, na capital paulista.


Para o evento são aguardados cerca de 300 delegados para os debates em torno da Campanha Nacional 2010. Na oportunidade serão listadas as propostas da FETEC/CUT-SP e sindicatos filiados no que refere a principais reivindicações, eixos de mobilização e estratégias de luta.


Os debates cutistas serão posteriormente encaminhados à 12ª Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada entre 23 e 25 de julho, no Rio de Janeiro.


Nessa 12ª Conferência Estadual serão aprofundados os debates já realizados nos sindicatos e nas regionais da FETEC/CUT-SP a partir de consultas nas bases sobre as expectativas dos bancários para a Campanha Nacional 2010.


“Será uma rica oportunidade para apontarmos as ações que serão determinantes para que possamos seguir na trajetória de garantia de direitos e ampliação das conquistas da categoria”, sintetiza o presidente da FETEC SP, Luiz César de Freitas, o Alemão.


Para participar da Conferência Nacional é necessário que o dirigente tenha participado da Conferência Estadual. As inscrições dos delegados eleitos devem ser enviadas à FETEC SP até terça-feira (13).

Fonte: FETEC

Bancos geram 2.840 novos empregos no primeiro trimestre


Os bancos que operam no Brasil criaram 2.840 novos postos de trabalho no primeiro trimestre de 2010, quando admitiram 11.053 trabalhadores e desligaram 8.213. Do ponto de vista salarial, no entanto, a remuneração média dos admitidos foi 37,85% inferior em relação à dos desligados (R$ 2.197,79 contra R$ 3.536,38).


A disparidade maior é em relação às mulheres. As bancárias foram admitidas recebendo remuneração 32,71% inferior à dos homens (R$ 1.770,20 contra R$ 2.630,59).


Esses são alguns dos principais resultados da quinta edição da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).


“A geração de novos postos de trabalho no setor financeiro é uma ótima notícia para a categoria bancária, que na campanha nacional do ano passado tinha a defesa do emprego como uma de suas principais bandeiras”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “As consultas que estamos fazendo com os bancários indicam que o emprego será novamente uma das principais reivindicações na campanha deste ano.”


Na comparação com outros segmentos da economia, no entanto, os dados do Caged mostram que o sistema financeiro foi um dos que menos gerou empregos no primeiro trimestre do ano: apenas 0,43% dos 657.259 novos postos de trabalho criados por toda a economia brasileira no período.


“Isso é inadmissível se considerarmos que os bancos continuam aumentando sem parar a sua lucratividade e que apenas os cinco maiores bancos apresentaram lucro líquido de R$ 9,5 bilhões no primeiro trimestre do ano”, afirma Carlos Cordeiro.


Fonte: Contraf / CUT

08 julho 2010

Contraf e Dieese divulgam na segunda (12) pesquisa sobre emprego bancário

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgam na próxima segunda-feira, 12 de julho, mais uma rodada da Pesquisa do Emprego Bancário (PEB).


Essa é a quinta edição da pesquisa, que está sendo elaborada trimestralmente pela Contraf-CUT e pelo Dieese com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).


Fonte: Contraf / CUT

05 julho 2010

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

O Sindicato dos Bancários vem a público em defesa dos trabalhadores dos bancos e para reivindicar melhor atendimento aos clientes.

A crise que se alastrou pelos EUA e Europa afetou menos o Brasil principalmente porque o governo brasileiro soube utilizar seus bancos públicos para baixar os juros, ofertando crédito produtivo.

Apesar disso, há sérios problemas de gestão interna nessas instituições, que não veem funcionários e clientes como cidadãos e consumidores que merecem tratamento digno.
A mudança dos sistemas da Nossa Caixa para o padrão Banco do Brasil veio agravar esse descaso e foi feita sem o devido respeito aos clientes e bancários.

O Sindicato já havia alertado a direção do BB sobre as dificuldades, mas pouco foi feito para evitar a confusão que atormenta quem presta e quem usa os serviços. Agora colhemos, trabalhadores e usuários, os maus frutos dessa irresponsabilidade e falta de visão.

Contamos com seu apoio, cliente, na luta por melhorias nas condições de trabalho e consequente qualidade do atendimento. Vamos fazer o Banco do Brasil prestar serviços e exercer a função de instituição pública que é.

FAÇA SUA PARTE, RECLAME!

Exerça seus direitos e ajude os bancários a construir um Banco do Brasil melhor. Nós, funcionários, somos os mais interessados em prestar um atendimento de qualidade a você, cliente!


IDEC – www.idec.org.br.

PROCON – 151 e www.procon.sp.gov.br.

BANCO DO BRASIL – 0800 729 5678 (ouvidoria) e 0800 729 0001 (SAC) e www.bb.com.br.

BANCO CENTRAL – 0800 979 2345 www.bcb.gov.br.ART


Sindicato dos Bancários e Financiarios de Taubaté e Região.
50 anos de lutas.

01 julho 2010

FETEC-CUT realiza seminário para discutir o direito de greve entre os trabalhadores


“A greve é um direito do trabalhador. O interdito proibitório é um desvirtuamento completo da lei”. A opinião é do juiz do Trabalho Jorge Luís Souto Maior, Titular da 3ª Vara de Jundiaí, São Paulo, durante o seminário organizado pela FETEC-CUT/SP, realizado nesta quinta-feira, 1º de julho.


Para Souto Maior, com a evolução da sociedade e das relações trabalhistas, a greve passou a ser um direito, quando se esgotam todas as possibilidades de negociação. “Se os trabalhadores possuem esse direito, é porque o ordenamento jurídico assim estabelece. E isso não pode ser considerado como um ato de guerra ou ilícito. O trabalhador em greve está simplesmente exercendo o que a lei assim permite. E se é um direito, por que perder o salário ou ser punido durante a greve?”. O juiz citou alguns casos no Brasil onde o interdito proibitório foi negado pelo Judiciário, que chegou, inclusive, a multar algumas empresas por entender que esse era um ato de cerceamento do direito do trabalhador.


A advogada da Contraf-CUT, Débora Blanco abriu o seminário com um breve histórico dos interditos proibitórios na categoria bancária, lembrando que foi o Banco Bandeirantes, em 1995, o primeiro a entrar com uma ação na justiça comum para coibir o movimento grevista. “Os bancos diziam que as entidades sindicais estavam impedindo e turbando a posse dos estabelecimentos. Por anos a fio, nós discutimos o tema na justiça comum e desde aquela época nós solicitávamos que esses processos fossem julgados na Justiça do Trabalho”.


Dos anos 90 para cá, muita coisa mudou. Diante do enfraquecimento das ações judiciais contra as entidades, os bancos agora tentam minar a confiança dos dirigentes sindicais e, além de tentarem coibir as greves, passaram a processar os sindicalistas individualmente. Para a presidenta do Sindicato de São Paulo Juvandia Moreira, “vivemos num país onde a democracia é relativamente jovem. A polícia, enquanto instituição, ainda trabalha no sentido de proteger o patrimônio. A Justiça é conservadora e serve aos interesses patronais”. Juvandia lembrou que no passado grevistas foram assassinados por exigirem seus direitos; depois, ficavam sem salário pelos dias que estavam parados e que hoje, a greve é um direito defendido por lei. “Acredito que estamos evoluindo. Há pouco tempo essas questões eram tratadas na Justiça Comum. Hoje, já temos um diálogo com a Justiça do trabalho. Precisamos ampliar esse debate para outras instâncias da sociedade e fortalecer o movimento”.


“A dificuldade dos trabalhadores para exercer o direito de greve previsto na legislação foi o motivo da realização do seminário. Esperamos ter contribuído esclarecendo os participantes sobre a razão da nossa luta, que é fazer valer nossos direitos, apesar das interpretações equivocadas para impedi-los”, afirma Luís César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP.


Fonte: Contraf-CUT

Caixa Federal implanta PFG e amplia prazo para reestruturação das filiais


Entrou em vigor nesta quinta-feira, 1º de julho, o novo Plano de Funções Gratificadas (PFG) na Caixa Econômica Federal.


O detalhamento do novo plano foi apresentado à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), durante rodada de negociação permanente em Brasília (DF), realizada nesta quarta-feira (30). Na oportunidade, o banco também informou que o processo de reestruturação das filiais, deliberado pela Caixa à revelia do movimento sindical, só deverá ser concluído em agosto.


“A implantação do novo PFG é reivindicação antiga dos trabalhadores e, embora o banco não o tenha negociado com o movimento sindical, algumas de nossas reivindicações foram ouvidas”, relata Jaqueline Machado, representante da FETEC/CUT-SP na CEE/Caixa.


Segundo o banco, a transferência dos empregados para o PFG é automática, mas as adequações operacionais serão realizadas até 12 de julho. Não haverá redução salarial na transição para a nova estrutura, conforme acertado em mesa de negociação na campanha salarial de 2009.
Fonte: FETEC / CUT-SP