04 março 2011

ASSÉDIO MORAL, NINGUÉM MERECE!


O resultado conquistado pelos bancários na campanha nacional no ano de 2010 é um dos melhores dos últimos anos. Um marco histórico para a categoria, que dentre outros direitos, obteve também o reconhecimento da existência do assédio moral. Os banqueiros, até então, negavam-se em reconhecer essa forma de conflito trabalhista que, além de atingir a força de trabalho do bancário, minando o seu psicológico e emocional, atinge também, de forma degradante, a sua dignidade.

O acordo coletivo firmado com os bancos confirmou a necessidade de debates sobre o tema, pois com ele conseguimos expor os prejuízos causados por essa forma de conflito e criamos procedimentos e mecanismos para apurar as denúncias encaminhadas pelos bancários, sempre adotando o sigilo. Na verdade, o acordo tem por objetivo prevenir e afastar do ambiente de trabalho a discriminação, os assédios moral e sexual, bem como todas as demais formas de conflitos trabalhistas.

Como única categoria, até o momento, a possuir um acordo coletivo para tratar a questão, impõe-se ao movimento sindical bancário uma responsabilidade e uma obrigação. Nossa tarefa não será fácil, pois estaremos nos apresentando como referência para outras categorias que também sofrem desse mal, e essa é a nossa responsabilidade.

Já a nossa obrigação será utilizar o acordo coletivo para prevenir e afastar esses conflitos dos locais de trabalho, numa demonstração de que o movimento sindical bancário está preparado para fazer mais esta luta. No entanto, não há como negar que o acordo também impõe ao movimento sindical a compromisso de informar e formar os dirigentes sindicais sobre o tema, que é complexo, dado que os banqueiros tendem a relacionar a conduta como problemas apenas de gestão administrativa.

É fato que muitos dirigentes sindicais apresentam-se despreparados para intervir nesse processo, mas, em que pese reconhecer as nossas limitações, não faltará empenho da nossa parte, pois estaremos lutando por uma causa justa que possibilitará prevenir e afastar do ambiente de trabalho essa forma de conduta atentatória a dignidade humana.

Por Valdir de Aguiar Santos

TENHO MEDO DA DENGUE!


Recentemente, a Vigilância Epidemiológica de Taubaté divulgou mais de 109 casos diagnosticados de dengue em nossa cidade. Os dados demonstram que há muitos focos e criadouros do mosquito. Daí eu me pergunto: a administração municipal está fazendo a sua parte? Espero que sim. Para meu sossego e tranqüilidade e, também, dos mais de 300 mil moradores da cidade.

Sinceramente não desejo que ninguém “pegue” a dita doença, pois os sintomas são muito, mas muito ruins mesmo! Somente quem já se viu acometido por ela sabe como é. Digo isto, porque no ano passado por volta do mês de maio (eu que sou morador do Quiririm) acabei utilizando os préstimos do Hospital Regional, após contrair a doença. Posso garantir que a dor de cabeça é horrível: começa na nuca depois doe até no fundo dos olhos. É dor que não acaba mais. Logo depois vem a prostração e a dor no corpo; sem falar a perda de apetite. A boca fica amarga e você somente quer cama, Tylenol  e soro na veia pra hidratar.

Em mais ou menos dez dias emagreci 6 quilos. Estava um pouco gordo é fato, mas seis quilos em 10 dias é demais. Por fim, depois de idas ao hospital para amenizar as dores de cabeça, fazer diagnóstico e exame de sangue, terminei os meus 10 dias de doente com uma coceira no corpo que não me deixava dormir. Fui ao hospital pela terceira vez, agora para tomar antialérgicos e pomada para reduzir a coceira.

Contando assim, muita gente não acredita, mas vou dizer em alto e bom som: “Tenho medo da dengue, por isso, vou fazer a minha parte”. Não quero e não posso me sujeitar a pegar novamente essa doença, até por que, segundo informações, quem já contraiu a doença fica suscetível e, pode sim pega-la novamente.  E dizem ainda que o perigo é a “dengue hemorrágica” .

Bom, estou aqui relatando o meu caso como forma de alerta e de preocupação. Todos temos que cumprir o nosso papel no dia a dia, como bancário principalmente. Mas não podemos nos descuidar da saúde, inclusive, da Saúde Pública.  Portanto, vamos fazer a nossa parte e cobrar dos órgãos ou autoridades responsáveis as atitudes que cabem a eles. Pois afirmo sem ter vergonha: ainda tenho medo da dengue.