27 fevereiro 2007
Bancos terão que criar ouvidorias
São Paulo - O Banco Central colocou em audiência Pública, desde nesta sexta-feira, dia 23, a proposta de criação de ouvidorias em todos os bancos e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC. Todo cidadão e toda empresa pode opinar pelo www.bcb.gov.br. O objetivo é manter um canal direto de comunicação entre bancos, clientes e usuários, inclusive na mediação de conflitos.
A minuta de resolução do BC avisa que será obrigação das instituições dar ampla divulgação a respeito da existência das suas ouvidorias e da forma de utilizá-las, além de garantir o acesso dos clientes e usuários ao atendimento prestado por elas. Além de receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal às sugestões, solicitações e reclamações, a ouvidoria deverá prestar os esclarecimentos necessários e informar aos solicitantes e reclamantes acerca do andamento de suas demandas e das providências adotadas, no prazo de até dez dias úteis após o seu acolhimento. Também caberá informar o prazo previsto para a resposta final às demandas cuja resposta inicial não for conclusiva e sugerir à diretoria da instituição a adoção de medidas corretivas.
A audiência pública termina no dia 26 de março. Depois, as sugestões serão encaminhadas ao Conselho Monetário Nacional. “Vamos incentivar clientes e bancários a participar da consulta. Defendemos a instalação desse canal, que jamais poderá ser transformado em um espaço de punição dos bancários”, ressalta o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. Ele defende que os bancários utilizem o espaço para colocar a boca no trombone e denunciem a falta de estrutura nas agências e o número reduzido de funcionários, situação que deixa o atendimento ao cliente a desejar, item que por sinal é campeão de reclamações no Banco Central.
“Muitos dos problemas enfrentados nos bancos hoje podem ser minorados se as ouvidorias funcionarem de maneira correta e independente.”, avalia o dirigente, lembrando que as ligações para denúncia devem ser gratuitas e que a criação do serviço não preveja qualquer ônus aos clientes. “Do jeito que os bancos são, é capaz de quererem criar tarifa para o serviço.”
Cláudia Motta - 26/02/2007
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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região
21 fevereiro 2007
14 fevereiro 2007
Sindicato promove projeto de alfabetização para jovens e adultos
Confira os locais para a matrícula dos interessados:
Sindicato dos Bancários: Rua Dr. Silva Barros, 248, no Centro de Taubaté, telefones: 3633-5329 ou direto com Luizão no tel: 9106-5243;
CUT Regional: Rua Silva Jardim, 366, Centro (Falar com Carlinhos);
Projeto Reciclagem da Irmã Maria Amália: (Falar com Maria Helena).
CRAS – Centro de Referencia de Assistência Social
- Centro – rua Oswaldo Cruz 93
- Araretama – Sub-Prefeitura R José A. P. Sobrinho, 36 tel 3643-4554
- Zona Leste – Av. Princesa do Norte s/n -
- Castolira – Rua Regina Célia Pestana 218 tel 3648-8000
- Moreira César – Av. Jose Augusto Mesquita 70 – tel 3641-1116
Sindicato exige negociação sobre PLR com a Nossa Caixa
Enquanto outras instituições financeiras já discutem valores, a nova direção da empresa não responde sobre várias questões específicas
Discutir o pagamento do adicional à PLR aos funcionários da Nossa Caixa é urgente e faz parte das reivindicações que os representantes dos trabalhadores pretendem levar à direção do banco estadual.
O Sindicato e a Fetec-CUT/SP já entregam ao novo presidente do banco, Milton Luiz de Melo Santos, uma carta formal solicitando uma negociação para tratar das inúmeras pendências não resolvidas pela gestão que encerrou seu mandato em dezembro.
“No próximo dia 15, o banco deverá divulgar o balanço com os resultados de 2006. Há bancos que estão fora da regra que prevê o pagamento do adicional à PLR, mas já estão demonstrando disposição em negociar com os trabalhadores”, lembra Tânia Balbino, funcionária do banco e diretora do Sindicato.
A convenção coletiva dos bancários prevê que os bancos que obtiverem lucro pelo menos 15% superior ao registrado no ano anterior devem pagar parcela que varia entre R$ 1000 e R$ 1500 aos seus funcionários.
Elias Maalouf para o Corep
Dia 27 de fevereiro, todos os funcionário devem participar da eleição do Corep (Conselheiro Representante) – que, na prática, é a voz dos bancários dentro do Conselho de Administração da Nossa Caixa – para escolher candidatos que sejam comprometidos com os funcionários.
O Sindicato e as demais entidades ligadas à Fetec-CUT/SP decidiram pelo apoio conjunto à candidatura do diretor da Fetec/CUT-SP e funcionário do banco Elias Maalouf.
“O Corep tem que ter lado. E nós temos, o dos funcionários”, afirma Elias Maalouf. “É inaceitável que o banco continue ignorando as reivindicações de seus funcionários. O fortalecimento dos representantes do Corep, comprometidos com os trabalhadores será decisivo para pressionar o banco a mudar de postura”.
05 fevereiro 2007
Bancos devem pagar PLR até 2 de março
Conforme a convenção coletiva dos bancários 2006/2007 firmada com a Fenaban, os bancos têm prazo até o dia 2 de março para o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).
Diferentemente do ano passado, a fórmula desse acordo prevê que agora ocorrerá o pagamento de um valor adicional baseado no crescimento do lucro em relação ao ano anterior e de uma diferença da regra básica pelos bancos em que o crédito da primeira parcela ficou abaixo da distribuição de 5% do lucro.
O Santander Banespa lucrou R$ R$ 1,260 bilhão em 2006. O Bradesco vai publicar o balanço no dia 12 de fevereiro, seguido pelo Itaú no dia 13 e Unibanco no dia 14.
Valor adicional
O valor adicional representa 8% da variação nominal do lucro do banco na comparação entre 2005 e 2006, dividido de forma linear pelo número de funcionários. Caso essa variação supere 15%, o benefício será no mínimo de R$ 1.000 e no máximo R$ 1.500 para cada empregado. Esse adicional não se limita aos tetos da regra básica e não pode ser descontada de programas próprios de remuneração.
Diferença da regra básica
Se o total de PLR calculado pela regra básica, paga em outubro do ano passado (80% do salário mais R$ 828 com teto de R$ 5.496) for inferior a 5% do lucro líquido de 2006, o banco deve pagar uma diferença até alcançar dois salários do empregado com teto de R$ 10.992 ou até que o total da PLR atinja 5% do lucro líquido, o que ocorrer primeiro.
Fonte: SindBancários - 02/02/07