A agência Centro do Banco do Brasil de Taubaté está paralisada, nesta terça-feira, em protesto contra atraso no pagamento de benefícios dos vigilantes contratados pela Concreta, empresa de segurança e vigilância.
O protesto, organizado pelo Sindicato dos Vigilantes de Taubaté, São José dos Campos e Região, conta com apoio do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região e a tendência é estender-se para outras cidades, a exemplo de São José dos Campos, cuja adesão está prevista para esta quarta-feira.
Há cinco meses, a Concreta, prestadora de serviços contratada pelo BB, não paga a cesta básica a seus empregados. Também há denúncias de que a empresa não estaria recolhendo FGTS e INSS. Além disso, há risco de não creditar o 13º dos funcionários, em flagrante desrespeito a acordo negociado em mesa de conciliação, no último mês de novembro, na DRT de São José dos Campos, com participação de representante do BB.
“Na oportunidade, as partes buscaram uma solução para os atrasos que já se prolongavam desde meados de agosto. A empresa se comprometeu em fazer o acerto, mas até agora não o fez. Por isso, a paralisação que conta com apoio dos bancários”, explica o presidente do Seeb/Taubaté, Luis Antonio da Silva.
Conforme o dirigente, o Seeb questionou a gerência da agência paralisada sobre o porquê de o BB manter contrato com uma empresa que desrespeita os direitos trabalhistas. “Diante do questionamento, fomos informados de que o banco estatal estaria providenciando contrato com outra prestadora de serviços de vigilância”.
Em tempo - Durante o fechamento desta edição, a agência central do BB de Taubaté foi reaberta para atendimento ao público sob a determinação da gerência regional do Vale do Paraíba e sem o número mínimo de vigilantes. "A abertura se deu em flagrante desrespeito à lei federal sobre segurança bancária. Por isso, estamos encaminhando denúncia à Polícia Federal, na expectativa de vermos cumprida as legislações pertinentes", salienta Luizão.
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