31 janeiro 2008
Itaú paga a PLR no dia 22 de fevereiro
"O Itaú frustrou as expectativas dos bancários, que esperavam receber a PLR e a PCR bem antes. Outros bancos já estão pagando os benefícios e o próprio Itaú anunciou que vai divulgar o balanço no dia 12 de fevereiro. Então por que não pagar em seguida?" questiona Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do banco.
Segundo o dirigente, a expectativa agora é que o Itaú pague a PLR e a PCR em seu teto máximo, já que mais uma vez o banco deve bater recorde de lucratividade.
"Esperamos receber dois salários de PLR, mais os R$ 1.800 do adicional e os R$ 1500 da PCR, claro que com os descontos dos valores adiantados no ano passado. O Itaú tem todas as condições de pagar o teto e vamos exigir isso do banco", afirma Cordeiro.
A PLR deste ano é de 80% do salário, mais valor fixo de R$ 878 na regra básica (teto de R$ 5.826). Os bancos que ao calcularem a distribuição da PLR não atingirem 5% do lucro líquido devem aumentar esse valor até chegar a dois salários, com teto de R$ 11.652. A este montante será acrescido adicional à PLR de até R$ 1.800, dependendo do crescimento do lucro de cada banco. Sobre essa parcela adicional não haverá desconto de programas próprios de remuneração.
Já a PCR do banco Itaú, negociado em mesa específica, pode atingir até R$ 1.500. O banco já antecipou uma parcela de R$ 500 no ano passado, assim como a PLR já teve uma parte paga em 2007.
Fonte: Contraf-CUT
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30 janeiro 2008
Grande festa celebra posse da nova diretoria dos Bancários
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23 janeiro 2008
Inscrição no auxílio-educação termina em fevereiro
O período das inscrições para o recebimento do auxílio-educação no Itaú começou dia 14 de janeiro e termina em 29 de fevereiro. Vale lembrar que quem usufruiu da conquista no segundo semestre do ano passado deve refazer a solicitação.
O valor da conquista é de 50% da mensalidade limitados ao máximo por R$ 320, sempre para a primeira graduação.
O auxílio-educação foi conquistado no segundo semestre do ano passado e foi usufruído por mais de 700 trabalhadores.
Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região
Sindicato firma convênio com a Unitau
Através deste convênio foi disponibilizado o total de 150 bolsas com direito ao desconto de 20% na mensalidade nos cursos de graduação.
Nome completo/Curso/Ano e RA
09 janeiro 2008
Banco Central vai apertar a regulação dos bancos
Segundo reportagem publicada nesta terça-feira, dia 8, pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Direção de Fiscalização do Banco Central vai revisar os riscos potenciais dos bancos. Em entrevista ao diário, o presidente do BC, Henrique Meirelles, não quis citar nenhuma das medidas por ainda estarem em fase de elaboração.
Meirelles antecipou apenas que elas "não necessariamente" vão aumentar a regulação ou o controle do BC sobre o sistema bancário. Sobre os problemas enfrentados pelos bancos nos Estados Unidos e na Europa, Meirelles disse que no Brasil não houve crise. "Mas vamos aproveitar a lição para reduzir riscos potenciais", destacou.
Para Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT, os bancos precisam de uma regulamentação muito mais forte que a tímida encontrada hoje. "O governo Lula precisa de uma atuação mais decidida. Tanto com maior fiscalização do Banco Central sobre práticas irregulares, como a cobrança excessiva de tarifas, quanto sobre gestões temerárias", afirmou.
Vagner citou o caso do Banco Santos e questionou: "Como uma empresa termina o dia saudável e no outro amanhece sem liquidez? E todas essas irregularidades encontradas, o BC não havia percebido antes? E como vamos discutir, por exemplo, a PLR, se os balanços publicados não são confiáveis?", comentou.
O presidente da Contraf-CUT também lembrou dos episódios em que o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ofereceu um socorro camarada à Salvatore Cacciola, dono do banco Marka, quebrado depois da desvalorização do real. A empresa do italiano e o banco FonteCindam puderam comprar dólares a preços abaixo da cotação do dia. Uma CPI aberta no Senado e a Polícia Federal encontraram documentos sobre um depósito de US$ 1,6 milhão numa conta no Exterior em nome do ex-presidente do BC, Chico Lopes, que sob a batuta de FHC concedeu R$ 37,7 milhões para socorrer os bancos.
Artigo 192 da Constituição
A concentração bancária, que acaba com concorrência e prejudica os clientes, está no cerne da maioria das distorções que ocorrem no sistema financeiro nacional, e que produzem um lucro fabuloso para os banqueiros às custas da sociedade. Boa parte desses problemas poderia ser resolvida se o Brasil regulasse melhor a atuação dos bancos.
O artigo 192 da Constituição Federal, que trata do assunto, até agora não foi regulamentado. "Os bancos exploram a sociedade de todas as formas. Nosso empenho deve continuar no sentido de ampliar o debate da necessidade de regulamentação do sistema financeiro nacional. Precisamos retomar o debate sobre a ampliação do Conselho Monetário Nacional, atualmente composto por três pessoas. Precisamos lutar para que os bancos, públicos e privados, estejam em consonância com os interesses da sociedade brasileira, ou seja, ofertar crédito, farto e barato, estando assim a serviço do desenvolvimento nacional. Com relação às tarifas bancárias é preciso colocar-se limites", finaliza Vagner Freitas.
Fonte: Contraf-CUT, com informações do Estadão