27 maio 2009

Sindicato realiza Posse de Delegados Sindicais e Plenária da Campanha Nacional

No último dia 3 de junho às 19h o Sindicato realizou Plenária sobre Campanha Nacional 2009 e a Posse dos Delegados Sindicais da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

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A posse foi aberta a toda categoria e contou com a participação da Federação dos Bancários da CUT (FETEC/SP) fazendo uma análise de conjuntura da Campanha Nacional 2009 e da importância dos Delegados Sindicais.

“Os bancários que se inscreveram para a eleição de delegados sindicais demonstram o compromisso com a categoria, uma vez que os representantes deverão levar informações de interesse aos trabalhadores e trazer suas demandas para o Sindicato, além de participar de congressos e reuniões importantes para os bancários”, destaca Luizão, Presidente do Sindicato.

26 maio 2009

Unibanco em BH usa Código de Ética para aterrorizar funcionários

Em visitas realizadas às agências do Unibanco em Belo Horizonte, o Sindicato têm percebido que diversos funcionários que pediram demissão por falta de motivação têm buscado respeito e reconhecimento que não alcançaram no banco, em outras instituições.

Exemplo disso é o novo Código de Ética e Conduta Profissional que o banco disponibilizou no seu Portal Corporativo e está obrigando seus funcionários a aderirem através da assinatura digital.

Para o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, esse Código de Ética configura-se, na prática, em assédio moral já que causa constrangimentos ao fazer ameaças aos funcionários. Exigências absurdas como as proibições de "tratar assuntos pessoais no ambiente de trabalho, executar tarefas sem eficiência e rapidez e comparecer ao local de trabalho com trajes e aparência pessoal inadequados", fazem parte desse Código.

Para o funcionário do Unibanco e diretor do Sindicato, Ramon Peres essas práticas levam a dúbia interpretação por parte dos gestores, sendo uma perigosa arma para justificar demissões. "Esse Código de Ética possui regras discriminatórias e muito subjetivas que dão margem para que os gestores e a direção do banco justifiquem demissões injustas e perseguição de funcionários. Gostaria de saber o que é executar as tarefas sem eficiência e rapidez? As pessoas são diferentes, e não se pode aplicar advertências e nem cartas de apreensão se um funcionário atendeu um cliente mais rápido do que outro funcionário, caracterizando disputas pessoais entre os trabalhadores. Não existem parâmetros de comparação e nem critérios para isso", destaca.

Na opinião do funcionário e diretor do Sindicato, Kennedy Santos, o Unibanco renovou, em abril de 2009, sua Política de RH-Regulamento Disciplinar, nos moldes primitivos, retroagindo aos tempos da ditadura militar. "Os funcionários estão apavorados e trabalhando sob pressão pelo cumprimento de metas absurdas e com certeza passarão a adoecer mediante tamanha pressão", denuncia.

Os gestores promovem semanalmente reuniões com seus funcionários em que são definidas as metas abusivas. Segundo Ramon Peres, essas reuniões, nada mais são que práticas de intimidação e tentativas de colocar medo nos funcionários que não atingirem suas metas. "Até os AAs receberam metas para vender 60 PLINs no semestre, que dificilmente serão cumpridas. Além de não ser tarefa destes profissionais, com certeza ficarão sujeitos às penalizações do Regulamento Disciplinar. Denúncias recebidas pelo Sindicato dão conta de que nessas reuniões o gestor sempre ameaça dizendo que se as metas não forem alcançadas, as agências migrarão para o modelo do Itaú, mas os funcionários não", finaliza.

Fonte: Seeb/BH

18 maio 2009

Bancários do Santander cobram mais PLR em dia nacional de luta

Os funcionários do Santander foram as ruas em todo o país nesta terça-feira, dia 19, em mais um Dia Nacional de Lutas. Os bancários reivindicam melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o fim das demissões no banco.

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Os diretores do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região estiveram na porta da agência do Santander/Centro em Taubaté, que teve sua abertura atrasada em 30 minutos.

Os trabalhadores do banco espanhol estão indignados com a queda no valor da PLR, ocorrida por conta do balanço "mágico" divulgado pelo banco no final de 2008, que desapareceu com cerca de R$ 2 bilhões.


Para piorar a situação, o Santander aprovou, em reunião de acionistas ocorrida no final de abril, o valor de R$ 233,8 milhões para gastar com a remuneração de seus 26 diretores-executivos.

Os trabalhadores brasileiros não aceitam ser os únicos prejudicados, recebendo apenas a regra básica da PLR, o menor pagamento entre os grandes bancos brasileiros. É inadmissível que os bancários recebam uma PLR menor do que a de 2007, enquanto um punhado de executivos ganha milhões de reais.

Demissões: Os trabalhadores também cobram a suspensão do processo silencioso de demissões que vem acontecendo no banco espanhol. Cerca de mil funcionários perderam seus empregos apenas nos três primeiros meses de 2009.

Negociação: Uma nova reunião do Comitê de Relações Trabalhistas do Santander está prevista para o próximo dia 26, em São Paulo. Os funcionários voltarão a cobrar do banco o fim das demissões e a melhoria da PLR, itens que ficaram em aberto no último encontro.

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18 de Maio: Sindicato promove atividade contra abuso sexual infanto-juvenil

O Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região realizou na manhã desta segunda-feira, dia 18 de maio, um ato de rua em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Na ocasião foram distribuídos mais de 3.500 jornais informativos da campanha homônima, promovida pela FETEC/CUT-SP desde 2008 e cuja segunda edição foi lançada no início do mês, em São Paulo. O informativo também foi distribuído nas agências da cidades, além de Ubatuba e São Luiz do Paraitinga, na sexta (15).

De acordo com o diretor do Sindicato e da FETEC/CUT-SP, Valdir Machado, o ato teve ótima resposta da população que buscou informações sobre o tema. Além disso, a TV Taubaté Net abrirá espaço para que o Sindicato dê sua mensagem na próxima quinta-feira, dia 21.


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15 maio 2009

Bancárias da Nossa Caixa e BNB conquistam ampliação da licença-maternidade

Pelo menos mais 8 mil bancárias serão beneficiadas pela ampliação da licença-maternidade para 180 dias. A Nossa Caixa anunciou na tarde de terça-feira, dia 12, que vai atender à reivindicação do Sindicato para suas funcionárias, inclusive para as 40 mulheres que estão licenciadas atualmente.

As mulheres não são só mão-de-obra, são muito mais, são mães. E os seres do futuro dependem da qualidade da relação que é construída entre mães e filhos. Isso é mais que uma conquista, já que deixa para trás um pouco do universo competitivo dos bancos e traz humanização para as relações de trabalho.

Mais mães - Outro que anunciou a mudança foi o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A conquista é retroativa ao dia 4 de maio e atende cerca de duas mil bancárias. Ag ora, já são seis os bancos que garantem às suas funcionárias o direito de permanecer dois meses a mais com o filho: além de Nossa Caixa e BNB, Banco do Brasil, VR, Caixa Federal e ING. O debate também está em andamento com a direção do Intercap e do Safra.

A ampliação, apesar de prevista em lei, é facultativa às empresas. Além disso, não custa nada para os bancos, já que a despesa com os dois meses a mais de licença pode ser abatida no imposto de renda.

Fonte: Cláudia Motta - Seeb/SP

12 maio 2009

Grevistas enviam carta aberta para colegas da Caixa

Paralisação dos empregados do Quadro de Carreira continua por tempo indeterminado

Depois de 14 dias de greve, o movimento dos empregados da carreira profissional da Caixa continua ganhando força, e a paralisação já atinge 80% dos trabalhadores. Para ampliar ainda mais a mobilização, os grevistas pedem o apoio dos colegas bancários da Caixa. Nesta segunda-feira, dia 11, eles enviaram uma carta aberta para todos os empregados. Confira a íntegra.

"No final da campanha salarial do ano passado, a Caixa assumiu o compromisso de negociar com o pessoal da carreira profissional para corrigir a defasagem em nossos salários. As discussões começaram no início deste ano, mas o banco tem se recusado a atender nossas reivindicações.

Sem avanços, decidimos entrar em greve por tempo indeterminado no dia 28 de abril. Nosso movimento já atinge 80% dos empregados do quadro da carreira profissional. Mas, apesar da força da greve, a Caixa continua intransigente, numa postura bastante conhecida pelos bancários.

Ressaltamos que nossa luta não é meramente salarial. Queremos valorização porque as condições oferecidas pelo mercado são muito melhores do que na Caixa. Prova disso é que o banco tem perdido muitos trabalhadores.

A greve foi um recurso extremo que tivemos de lançar mão para sensibilizar a direção da Caixa sobre nossas necessidades. Investimos muitos anos de estudo e muito dinheiro para chegar até aqui, mas lamentavelmente não encontramos na Caixa o justo reconhecimento.

Embora nossas reivindicações estejam focadas na correção do nosso quadro de carreira, nossa luta interessa a todos os empregados da Caixa. Vale lembrar que no ano passado lutamos lado a lado com os bancários durante a campanha salarial. Agora, precisamos do seu apoio para superar a intransigência do banco e garantir os avanços necessários.

Para abraçar nossa causa é muito simples. Basta ligar para a ouvidoria da Caixa (Siouv) e dar o seu apoio à greve dos empregados da carreira profissional. Proteste e cobre uma postura ética da diretoria, para que o banco comece a negociar com seriedade. Só assim superaremos o impasse. Os trabalhadores ainda apostam no diálogo e na busca de uma solução negociada.

Queremos também o apoio dos delegados sindicais para que a nossa causa chegue a todos os empregados da Caixa. Somos todos funcionários da mesma empresa, independente de sermos bancários, advogados, engenheiros ou arquitetos. Temos o mesmo patrão e a causa de um é a causa de todos nós.

Juntos, somos mais fortes."

Empregados do quadro de Carreira Profissional da Caixa
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
Apcef São Paulo

07 maio 2009

Bancários e Santander agendam reunião do Comitê de Relações Trabalhistas

A Contraf-CUT e as Comissões de Organização dos Empregados (COEs) do Santander e Real se encontram na próxima terça-feira, dia 12, às 10h, com o banco espanhol, em São Paulo, para a primeira reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), previsto nos recentes aditivos à convenção coletiva. O objetivo das entidades sindicais é retomar o processo de negociação permanente, buscando a manutenção dos empregos e direitos e a melhoria das condições de trabalho.

A pauta dos trabalhadores está sendo elaborada a partir das sugestões enviadas pelos sindicatos e federações dos bancários de todo País, cujo prazo termina nesta terça-feira, dia 5, às 18h. As propostas devem ser remetidas para os coordenadores das COEs, Mário Raia e Marcelo Gonçalves, e para os diretores Ademir Wiederkehr e Deise Reicoaro da Contraf-CUT.

Na segunda-feira, dia 11, véspera da negociação, as COEs se reunirão, às 15h, no Auditório Amarelo do Sindicato dos Bancários de São Paulo. "Vamos nos preparar para os debates com o banco e avaliar as atividades do dia nacional de luta, promovido na última quinta-feira, dia 30 de abril, que teve protestos, manifestações e passeatas em todos os cantos do País, pressionando o Santander a parar com as demissões e pagar mais PLR aos trabalhadores", destaca Ademir.

Os bancários também irão analisar os números do balanço do primeiro trimestre de 2009, onde o Santander contabilizou ágio de R$ 447 milhões, referentes à compra do Real, o que implicou na redução do lucro, assim como já foi feito no balanço de 2008. "Os trabalhadores e as trabalhadoras não aceitam pagar essa conta com dispensas e PLR menor, pois superintendentes e executivos ganharam bônus milionários. Exigimos respeito e igualdade de tratamento para quem é o maior responsável pelos lucros do banco", salienta Deise.

Essa será a primeira reunião do CRT após as assembleias de acionistas do Santander, ocorridas na última quinta-feira, que aprovaram a extinção e a incorporação do Banco Real pelo Santander, a distribuição do lucro líquido do exercício de 2008 e a fixação de R$ 223 milhões para a remuneração global anual dos 26 diretores executivos do banco. Ademir e a Afubesp, representada pelo presidente Paulo Salvador, acionistas minoritários presentes, registraram votos contrários, diante da redução da PLR, da falta de transparência do balanço e pela ausência de garantias de emprego e direitos para os trabalhadores e aposentados no processo de fusão.

04 maio 2009

Sindicato Convoca Eleições para Delegado Sindical da CEF e BB

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Taubaté e Região convoca todos os funcionários sindicalizados à participar do Processo Eleitoral de DELEGADO SINDICAL DO BANCO DO BRASIL S.A. e da CAIXA ECONOMICA FEDERAL.

INSCRIÇÕES ENCERRADAS!

ELEIÇÃO: DE 19 a 29 DE MAIO DE 2009.

MANDATO: DE 01/06/2009 A 31/05/2010.

O delegado sindical é um grande aliado do Sindicato na organização dos trabalhadores em seu local de trabalho. Por isso é importante que todos debatam com seriedade para eleger empregados comprometidos com o fortalecimento da luta dos trabalhadores.


História mostra a importância dos delegados sindicais

A Luta do Sindicato garantiu a liberdade de os bancários se organizarem por local de trabalho e foi fundamental para ampliar as conquistas.

No começo dos anos 80, com a abertura política e a retomada do Sindicato, os bancários iniciam um período de grandes greves, que ampliaram seus direitos e conquistas, principalmente em 1985. Nessa organização, os funcionários do BB tiveram papel de destaque.

Os banqueiros e o governo federal, entretanto, logo perceberam a importância dos delegados sindicais nessa organização e passaram a persegui-los. No final da década, os sindicatos deixaram de fazer eleições de delegados para preservar os militantes. O governo Collor marcou o início do declínio da ação do representante sindical de base, que se estendeu durante toda a era FHC.

Após um período de resistência, nos anos 90, os delegados sindicais voltaram com toda força em 2003. No Congresso do BB, umas das cláusulas da pauta de reivindicações é o reconhecimento do Delegado Sindical que foi incorporada à CCT após a greve, naquele ano.

Atribuições:

Comprometer-se e responsabilizar-se com a organização dos empregados em seus respectivos locais de trabalho, promovendo reuniões e estimulando a participação dos mesmos nas atividades promovidas ou convocadas pelo Sindicato, tais como assembléias, plenárias, congressos, conferências, passeatas, seminários.


Responsabilizar-se, subsidiariamente à direção sindical, pela distribuição dos boletins e publicações do Sindicato que digam respeito aos trabalhadores.

O representante eleito poderá promover reuniões no local de trabalho, segundo acordo prévio com o gestor, para levar informações de interesse dos trabalhadores, ouvir e trazer suas demandas para o Sindicato.

É fundamental promover a aproximação dos trabalhadores com o Sindicato para organizar e ampliar a luta e a mobilização do funcionalismo a partir do local de trabalho, ressaltando a importância de sindicalizar-se.