Conforme os dados, em 2006 eram mais de 9 mil casos. Em 2007, esse número saltou para mais de 22 mil. No caso das doenças que acometem os ombros, o salto foi de 7 mil em 2006 para 18,8 mil em 2007, uma evolução que deve-se à nova metodologia adotada pelo INSS com a introdução do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP.
Os ‘campeões’ de incidência das LERs/Dort são os bancários, seguidos por metalúrgicos, digitadores, operadores de linha de montagem, operadores de telemarketing, secretárias e jornalistas.
Várias são as frentes contra esse mal da vida moderna. Dentre elas, a instituição do Dia Internacional de Prevenção às LER/Dort, que ocorreu no último sábado, 28 de fevereiro.
A idéia é chamar a atenção da classe trabalhadora e da população em geral sobre o descaso dos empregadores para com a situação e a necessidade de adoção de medidas preventivas em defesa da saúde dos trabalhadores.
A incidência das lesões não é conseqüência natural do processo de trabalho, mas sim uma anomalia gerada pelo sistema organizacional. Os patrões, dentre os quais os bancos, submetem os funcionários a condições inadequadas de trabalho, como jornadas excessivas, ausência de pausas, falta de equipamentos adequados, exigência de rapidez, metas abusivas e movimentos repetitivos por horas. Tudo isso pode acarretar lesões muitas vezes irreversíveis.
Fonte: Lucimar Cruz Beraldo - Fetec/SP
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