30 abril 2009
Ato de 1º de Maio e Dia de Luta no Santander/Real
O Sindicato dos Bancários realizou nesta quinta-feira (30), juntamente com outras entidades cutistas, uma atividade em homenagem ao "Dia 1º de Maio" (Dia do Trabalhador).
Veja as Fotos!
O tradicional Café da Manhã com os Trabalhadores começou às 8h na Praça Dom Epaminondas no Centro de Taubaté. O tema este ano foi “A Luta pelo desenvolvimento com Trabalho, Renda e Direitos”
O ato teve sorteios de brindes para a população, show musical, atendimento jurídico e vacinação contra a gripe.
Veja mais fotos do "1º de Maio"!
Dia de Luta de Santander/Real
Os bancários do Santander e Real fazeram manifestações nesta quinta-feira 30 em todo o país para denunciar que o banco espanhol, ao mesmo tempo em que afirma na sua propaganda ser o número 1 do mundo, está demitindo trabalhadores no Brasil.
Veja a Galeria de Fotos do Ato em Taubaté!
O comportamento do Santander é inadmissível porque, apesar da crise, continua apresentando lucros astronômicos, fruto do trabalho dos bancários e da cobrança de altas taxas de juros, tarifas abusivas e spread elevado (a diferença da taxa em que ele capta e que empresta), maior que na Espanha e em toda a Europa.
O Santander está fazendo demissões mesmo sabendo que há falta de gente nas agências para atender melhor os clientes e a população, obrigando os bancários a um ritmo desumano de trabalho e a jornadas excessivas, o que está provocando o aumento do número de doentes.
Os bancários também protestam porque o Santander diminuiu a participação nos lucros e resultados (PLR) que os funcionários têm direito, enquanto paga prêmios milionários a seus executivos de mais de R$ 1,5 milhão.
Queremos o fim das demissões e da exploração, o pagamento justo pelo nosso trabalho e a melhoria do atendimento aos clientes, com a redução dos juros, tarifas e filas.
Veja a Galeria de Fotos do Dia de Luta em Taubaté!
22 abril 2009
Bancários do BB e da Caixa Federal fazem congressos nacionais nesta semana
Josmar da Silva Correa (CEF-Tremembé) foi o representante da CEF do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região e Alessandra Campos (BB-Taubaté) foi nossa prepresentante no Congresso do BB.
As principais resoluções do 20º Congresso do BB:
Saúde e Condições de Trabalho
- Fortalecimento do programa de Atenção Integral à Saúde, que na visão dos presentes está sendo colocado em segundo plano pela atual gestão da Cassi e do banco.
- Recomposição das equipes de saúde da família nas unidades Cassi.
- Melhorar o atendimento nas unidades, e quando for o caso, rever a dotação das mesmas.
- Implantação imediata do Plano Odontológico.
- Cobrar o fim do assédio moral nas dependências do banco, punindo de forma exemplar os responsáveis por estas práticas e impedindo o estabelecimento de metas abusivas. Criação de comissões mistas, banco/sindicato, para apuração dos responsáveis, incluindo jornadas sobre assédio moral e conscientização, patrocinadas pelo sindicato.
Papel do BB e as incorporações
- Defender a regulamentação do Art. 192 da Constituição Federal - Sistema Financeiro Nacional.
- Defesa do BB como banco público, com ações como:
*Campanha junto aos funcionários esclarecendo sobre um banco público com função social (RSA, spread adequado, respeito aos direitos trabalhistas, etc).
*Estender o debate à sociedade e aos movimentos sociais organizados, inclusive.
*Utilizar ferramentas como abaixo-assinados, etc.
- Preservar os direitos dos funcionários incorporados, estendendo os direitos dos funcionários do Banco do Brasil a eles e vice-versa, no que for melhor (visando uma plataforma comum).
- Não aceitar demissões de funcionários egressos dos bancos incorporados.
- Não aceitar transferências compulsórias de funcionários.
Remuneração e PCCS
- Fim da Lateralidade com a volta do pagamento das substituições.
- Critérios objetivos para as nomeações de comissionados.
- Cumprimento da jornada de 6 horas, inclusive os comissionados.
- Isonomia para funcionários novos e antigos e adquiridos, pautando-se pela manutenção do maior benefício.
- Fim dos caixas flutuantes/itinerantes. Os caixas executivos devem ser todos efetivos e devem pertencer ao quadro das agências.
- Lutar pela isonomia total.
- Aumentar a dotação das agências com a reposição das vagas existentes.
- Piso do Dieese para o PCCS.
- Não ao projeto USO.
Organização do movimento
- Campanha Salarial unificada com mesas específicas concomitantes.
- Articular a campanha nacional do BB com outras categorias e com outros movimentos sociais.
- Representação de 1 delegado sindical por dependência com pelo menos 1 para 50.
- Luta contra a terceirização em todos os níveis e a substituição dos mesmos por concursados.
O 25º Conecef
"Saímos do 25º Conecef com resoluções que abrangem a complexidade de assuntos a serem tratados na mesa de negociação permanente com a Caixa, contemplando todos os segmentos de empregados da empresa", afirma Jair Ferreira, coordenador da CEE Caixa. "O fato de o Congresso ter sido antecipado - antes ocorria em julho, junto a Conferência Nacional -, vai nos permitir organizar melhor nossas lutas específicas, com maior envolvimento e mobilização dos empregados por todo país. Esse processo de mobilização, com certeza, fortalecerá também a campanha salarial em setembro", conclui.
O Congresso adiou a aprovação da proposta dos empregados para um novo modelo de PCC. A conclusão dos debates será em plenária nacional a ser convocada pela CEE Caixa. Clique no link baixo para mais detalhes:
25º Conecef remete proposta do PCC para plenária nacional específica
A íntegra das resoluções será divulgada pela CEE Caixa após ajustes e detalhamentos no texto. Confira abaixo alguns dos itens aprovados:
Jornada de Trabalho
- Revogação da CI SUPES 293\06 e respeito à jornada de 6 horas para todos os empregados, com o fim da jornada de 8horas para cargos comissionados e de assessoria e para as carreiras técnica e profissional.
- Registro obrigatório do ponto para todos os empregados, inclusive os de nível gerencial.
- Fim das horas-extras sistemáticas.
- Pagamento de todas horas extras acrescidas de 100% da hora normal, sem a obrigatoriedade de "in itineri" nos casos de deslocamentos por solicitação da CAIXA (destacamento em serviço) com remuneração a partir de uma hora antes do horário e saída e uma hora após do horário de chegada. O valor da hora "in itineri" deverá ser pago: a) como hora normal trabalhada no período de 6h às 22hs em dias úteis; b) como hora extra no período noturno e em finais de semana ou feriados conforme determina a legislação pertinente.
- Extinção do registro de horas negativas do Sipon e do bloqueio de acesso motivado por falta de homologação do gestor ou decorrente de hora-extra não acordada, bem como adoção de login único para acesso aos sistemas corpoativos.
Isonomia
- Isonomia de direitos entre os novos e antigos empregados com extensão a licença prêmio, anuênios e VP; normatização das APIP.
- Mecanismo de composição dos salários dos substitutos eventuais em equiparação com o titular da função (para grupo de PCC).
Funcef
- Estudo pela CAIXA/FUNCEF para unificação dos planos de benefícios.
- Reconhecimento, por parte da Caixa, do CTVA como verba salarial para fins de aporte à FUNCEF, aos que permaneceram no REG/REPLAN não saldado.
- Não a qualquer forma de discriminação aos colegas que permanecem no REG/REPLAN não saldado.
- Apoio à mudança do método de custeio do REG/REPLAN não saldado, conforme proposta apresentada pelos conselheiros eleitos.
- Fim do Voto de Minerva nas instâncias da FUNCEF.
- Solução imediata da situação das mulheres pré-79.
- Migração imediata dos participantes do REB para o Novo Plano, com possibilidade de retroação da contribuição à 14/06/2006, do participante e da patrocinadora.
Prevhab
- Imediata abertura para a migração dos participantes da PREVHAB para a FUNCEF, com garantia de prioridade dos 40 participantes que foram vetados e solução imediata para o Plano Espelho.
Aposentados
- Criação, pela Caixa, de auxílio medicamento de uso contínuo e alto custo e/ou reembolso de 70% dos gastos com esses medicamentos.
- Garantia do direito ao Saúde Caixa a todos os aposentados.
- Garantia do direito ao Saúde Caixa para aposentados saídos PADV e filhos maiores de 24 anos.
- Auxílio e cesta alimentação a todos os aposentados e pensionistas.
Saúde Caixa
- Aumento do valor de restituição de livre-escolha de exames laboratoriais.
- Conselho de Usuários com poderes deliberativos.
- Criação de unidades específicas para Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa, em todas as Unidades da Federação, com estruturas técnica e administrativa compatíveis com suas atribuições, eliminando-se a terceirização de atividades e criando-se Conselhos de Usuários Consultivos estaduais.
- Fim da Carência para atendimentos de pronto-socorro.
- Inclusão de filhos com necessidades especiais maiores de 21 anos como dependentes do Saúde Caixa.
- Extensão do Saúde Caixa para os aposentados que saíram por PADV.
Saúde e condições de trabalho
- Criação de enfermarias em prédios com mais de 300 pessoas.
- Mínimo de 3 empregados por setor de atendimento em cada agência.
- Retorno imediato do contador de tempo para logon.
- Que a compensação de horas extras seja feita em dia negociado entre o gestor e o empregado, não sendo um ato discricionário do gestor.
- Reabertura do debate sobre o SIPON para eliminar a possibilidade de formação de Bancos de Horas (horas negativas) e outros problemas que ainda persistem no sistema.
- Campanha nacional de operação padrão pelo cumprimento da jornada de trabalho, intervalo de descanso e alimentação e que não haja compartilhamento de senha.
Segurança bancária
- Instalação de divisórias entre os guichês de caixa e penhor, separando os clientes durante o atendimento, nos moldes da Lei Municipal existente em Jundiaí/SP.
- Que as demandas de segurança, como reparo de porta giratória, sejam tratadas com caráter de emergência, adotando-se a dispensa de licitação, sob pena de fechamento da unidade até a solução do problema.
- Proibição de transporte de valores por empregados da Caixa.
Democratização da gestão
- Campanha para implementação imediata do DIREP (Diretor Representante) e do VIREP (Vice-Presidente Representante), com abaixo-assinado dos trabalhadores da CAIXA e de outras categorias, pressionando o Congresso para aprovação da Lei 3.704/08.
- Os processos eleitorais para DIREP e VIREP devem ter comissão eleitoral composta por membros das chapas inscritas de forma paritária.
- Instituição de representantes dos empregados do Conselho de Administração, Fiscal e Diretor, com direito a voz e voto, com mandatos fixos e eleitos pelo voto direto dos empregados.
- Instituição do Comitê de Políticas de Pessoal, de caráter deliberativo, composto de forma paritária, com representantes da empresa e movimento sindical, com atribuições relacionadas aos seguintes temas: carreira, remuneração, benefícios e qualificação.
16 abril 2009
Congresso aprova proposta para o sistema financeiro
Veja também:
2º Congresso elege nova diretoria da Contraf/CUT por unanimidade
A proposta indica a promoção, por parte do Conselho Monetário Nacional (CMN), de condições que facilitem a ampliação da atuação das cooperativas de crédito, que trabalham com juros menores.
Atualmente, as cooperativas representam apenas 2,6% do crédito que circula no Sistema Financeiro Nacional (SFN). O BC avalia que há potencial de ampliação para 16%. A proposta dos bancários é mais ousada e prevê que esta participação seja de 30%.
A proposta prevê também a regulamentação do artigo 192 da Constituição (que trata da regulação do SFN), o desenvolvimento do crédito produtivo, a ampliação do crédito direcionado que os bancos são obrigados a emprestar para financiar habitação, saneamento e agricultura. Entre dezembro de 2007 e janeiro de 2009, os créditos direcionados passaram de 10,1% para 12,1% do PIB enquanto os livres subiram de 24,1% para 29,1%.
Os bancários também defendem regras para limitar a remuneração dos altos executivos e reivindicam a participação dos trabalhadores no conselho de administração das instituições financeiras e no CMN. O Copom não pode olhar apenas a meta de inflação para decidir a taxa de juros básica da economia, tem de considerar o nível de emprego, de renda, o ritmo de desenvolvimento. As metas sociais também têm de ser consideradas nessa decisão, que impacta diretamente na vida dos trabalhadores”, disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Outra indicação é a de que sejam reduzidas as barreiras para criação de bancos regionais para estimular o fomento local. Os bancos públicos tem de fazer esse papel e provocar a concorrência. Os bancos públicos têm de se voltar para o desenvolvimento econômico com emprego e renda.
Formulado pelo grupo de trabalho do Sindicato e da Fetec/CUT-SP, com sugestões de vários sindicatos do país, este projeto ainda dispõe sobre a necessidade de regras pré-estabelecidas para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Banco Central protejam empregos e serviços prestados aos clientes.
14 abril 2009
2º Congresso da Contraf/CUT. Confira a programação!
No primeiro dia, serão discutidas questões internas da organização da confederação, como alterações no estatuto. Serão também realizadas eleição e posse da nova diretoria da entidade. Na parte da noite, será apresentado um vídeo produzido pela Contraf/CUT que conta a construção da unidade nacional da categoria e as lutas e conquistas dos bancários nas últimas três décadas.
No dia 15, será realizado o Seminário Internacional "Sistema Financeiro e Desenvolvimento", reunindo nomes importantes da academia e dos movimentos sociais para discutir o papel que cabe aos bancos no cenário da crise econômica mundial, causada pela ação das empresas financeiras. Estarão presentes Sérgio Rosa, presidente da Previ, o economista Fernando Cardim, Oliver Roethig, o secretário-geral da UNI Sindicato Global, Artur Henrique, presidente da CUT, Silvestre Prado de Oliveira, Dieese, e Kjeld Jakobsen, do Instituto para o Desenvolvimento de Cooperação e Relação Internacional.
No último dia, serão apresentados e submetidos a votação os relatórios elaborados nos encontros temáticos nacionais, realizados em São Paulo. Os temas debatidos foram: estrutura, o estatuto, as finanças e a direção da Contraf/CUT (grupo 1); emprego e remuneração (grupo 2); saúde e condições de trabalho e igualdade de oportunidades (grupo 3); Sistema Financeiro Nacional e a qualificação dos dirigentes e militantes sindicais (grupo 4); e organização dos trabalhadores do ramo financeiro, o formato das campanhas salariais e as comissões de empresa dos bancos (grupo 5).
Programação do 2º Congresso Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
Dia 14
09h00 - Abertura solene
10h30 - Análise de Conjuntura - Dep. Ricardo Berzoini
13h00 - Almoço
15h00 - Aprovação do Regimento Interno
15h30 - Apresentação das Teses
16h30 - Alterações no Estatuto, dos artigos referentes aos órgãos de gestão da Contraf-CUT
17h30 - Apresentação e defesa da(s) chapa(s), eleição e posse
18h30 - Lançamento de vídeo comemorativo
Dia 15
9h00 - Seminário Internacional sobre Sistema Financeiro
Mesa 1: "Sistema Financeiro e Desenvolvimento"
- Sérgio Rosa, presidente da PREVI
- Luiz Gonzaga Belluzzo, economista e Professor-titular do Instituto de Economia da Unicamp
- Milko Matijascic, pesquisador do Ipea e coordenador do estudo "Transformações na Indústria bancária brasileira e o cenário da crise"
- Coordenação: Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT
13h00 - Almoço
14h30 - Mesa 2: "Crise financeira mundial e os impactos sobre os trabalhadores e a sociedade"
- Oliver Roethig, chefe departamento UNI Finanças
- Artur Henrique, presidente CUT Nacional
- Silvestre Prado de Oliveira, Dieese
- Coordenação: Kjeld Jakobsen, Instituto para o Desenvolvimento da Cooperação e Relações Internacionais (IDECRI).
Informes das delegações internacionais sobre a situação em seus países
16h30 - Mesa 3: Apresentação do Projeto de Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional
- Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT
- Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Seeb São Paulo
18h00 - Apresentação e votação do relatório do Encontro Temático sobre Sistema Financeiro
Dia 16
9h00 - Apresentação e votação dos relatórios dos Encontros Temáticos
- Estrutura / Finanças
- Emprego / Remuneração
- Saúde e Condições de Trabalho / Igualdade de Oportunidades
- Formação
- Formato de campanha salarial / Coe´s / Comissões Temáticas / Ramo
- Estatuto
13h00 - Encerramento do 2º Congresso
Fonte: Contraf/CUT
08 abril 2009
PAC Itaú: Começa na semana que vem a votação para o representantes do conselho deliberativo da Fundação Itaubanco
O diretor do Sindicato de São Paulo André Luis Rodrigues e a diretora da Fetec-CUT/SP Erica Monteiro de Gogoy são os candidatos apoiados pelo nosso Sindicato e Fetec-sp para o Conselho Deliberativo, titular e suplente, respectivamente, e integram a chapa Fundo de Pensão para Todos.
Entre as propostas dos candidatos estão a possibilidade de incluir todos os funcionários na previdência complementar e a uniformização de todos os planos da Fundação Itaubanco.
A votação será via internet ou por telefone.
"Bancários, vamos votar! pois é de extrema importância elegermos com
votação expressiva nossos representantes," convoca Valdir Machado, diretor da Fetec e funcionário do Itaú/Taubaté.
Bancos não prestam serviços adequados aos brasileiros
Conforme a pesquisa, 505 municípios ainda não têm nenhuma agência bancária - 9% das cerca de 5,56 mil cidades brasileiras. O estudo indica que a média nas capitais é de uma agência para cada grupo de 6.124 pessoas. Já para o restante do país – 66,1% da população – a média chega a ser de uma unidade para cada 11.873 habitantes.
Dados do Ipea indicam que na Espanha, a média é de uma agência para cada mil pessoas; em Portugal, uma para cada 2 mil; e nos Estados Unidos, uma para cada 3,3 mil.
O estudo mostra ainda que o empréstimo para pessoa física no Brasil chega a custar dez vezes mais do que em uma agência européia do mesmo banco. No caso de pessoa jurídica, o brasileiro tem que pagar quatro vezes pelo empréstimo em relação ao valor cobrado nos Estados Unidos e na chamada Zona do Euro.
Ao avaliar a pesquisa do Ipea, o secretário-geral da FETEC/CUT-SP, Pedro Sardi, destacou que o movimento sindical bancário tem questionado há tempos a extrema concentração dos bancos dentro da lógica de mercado e os efeitos nocivos das privatizações dos bancos estaduais e regionais, sobretudo durante o governo FHC, que tinham como principal política o fomento ao desenvolvimento, com a manutenção de agências pioneiras e maior flexibilização ao crédito agrícola.
“Mas o falso discurso da bancarização, apregoada pelos bancos e governos têm sido mais forte. Ao invés dos bancos ampliarem suas atuações nas regiões menos favorecidas do país, eles concentraram os serviços nas capitais, deixando os cantos mais remotos para atuação dos correspondentes bancários. Agora, diante desses dados, resta-nos correr atrás dos prejuízos e lutar por uma prestação de serviço bancário mais adequada a realidade brasileira, seja em número de agências, na redução das taxas de juros ou na ampliação do crédito”, comenta o dirigente sindical.
A evolução da concentração bancária no Brasil desde os anos 90, a divisão dos ativos e dos depósitos entre as 20 maiores instituições no país, a repartição entre bancos públicos, privados e estrangeiros, e a concentração de agências e do crédito no país, por grandes regiões e por estado foram alguns dos temas abordados pelo Ipea na pesquisa.
Fonte: Michele Amorim (Fetec/SP) com informações da Agência Brasil
01 abril 2009
Sindicato atende quem vai aderir ao “pijama” no Santander/Real
Os interessados devem trazer: duas cópias, mais o documento original, da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) constando qualificações e registros; duas cópias, mais o documento original, do comprovante de estabilidade pré-aposentadoria, conforme cláusula 24, parágrafo 1º, da Convenção Coletiva de Trabalho, e cláusula 15ª do aditivo do Santander; duas cópias da simulação da contagem de tempo para aposentadoria.
Prazo de adesão – Os acordos aditivos foram assinados pelos diretores do Sindicato e dos dois bancos na segunda-feira, dia 30. A partir da assinatura, começou a valer o prazo de trinta dias para que os trabalhadores das duas empresas, que já reúnem os requisitos necessários, possam aderir à licença remunerada, o chamado “pijama”. Para os que não preencheram os requisitos até a assinatura do acordo, o prazo para a adesão é de 15 dias a contar da data em que preencher os requisitos.
A conquista, histórica, é resultado de sete meses de duras rodadas de negociação e prevê direitos além dos estabelecidos na convenção de todos os bancários.
Os que já se aposentaram pelo INSS, e que estão trabalhando, ou quem até o dia 9 de abril passar a reunir as condições para se aposentar, poderá aderir ao plano de incentivo à aposentadoria. Nesse caso, a adesão terá de ser feita nos bancos até 9 de abril.