A correspondência ressalta os feitos da atual gestão no MTE e sua importância para uma atuação equilibrada entre capital e trabalho e na manutenção de um diálogo aberto com os movimentos sociais.
Além disso o texto recorda os avanços do último período, com a formalização do trabalho e o combate ao trabalho escravo, à terceirização e à precarização, como principais justificativas para que Luiz Marinho, ex-presidente da CUT, permaneça no ministério de forma a se preservarem as diretrizes, adotadas até então, de busca por melhorias sociais.
Além da FETEC SP firmam o documento a Contraf-CUT, federações e principais sindicatos do país. Confira abaixo.
Carta aberta ao presidente Lula
O Trabalho tem de ser prioridade do governo
Nós, trabalhadores ligados à Central Única dos Trabalhadores, sabemos do esforço do governo Lula em ampliar sua base de sustentação no Congresso Nacional para que possa governar e implantar seu projeto de crescimento com justiça social.
Projeto que apoiamos por entender ser o melhor para o país e para os trabalhadores. Muitas vezes defendendo-o contra setores reacionários que tentaram dar um verdadeiro golpe na governabilidade em período recente, encobrindo seus verdadeiros interesses.
Por acreditar nesse projeto e nesse governo, sabemos da importância do Ministério do Trabalho e do ministro Luiz Marinho para uma atuação equilibrada entre capital e trabalho e na manutenção de um diálogo aberto com os movimentos sociais. Atuação essa que propiciou diversos avanços para a sociedade brasileira como um todo.
Por isso, por meio desta carta aberta solicitamos a manutenção do Ministério do Trabalho dentro da diretriz traçada pelo governo, de defender os interesses da maioria da população. É bom lembrar também que os ideais do sindicalismo moderno e a origem do ministro Marinho são os mesmos do senhor, presidente Lula. E que essa origem e a capacidade que o senhor teve de construir um projeto hegemônico na sociedade brasileira muito orgulham o movimento sindical.
Mas, pela importância da atual gestão do MTE nas lutas por trabalho decente e modernização das relações trabalhista e também pelos resultados que vêm sendo obtidos pelo seu governo nessa área, com a formalização do trabalho, combate ao trabalho escravo, à terceirização, à precarização, entendemos que não se deve mudar o foco numa área que tantos resultados vem trazendo para a sociedade brasileira. O trabalho tem de ser sempre prioridade para um presidente que tem história que orgulha o movimento sindical brasileiro.