No terceiro trimestre, o lucro do banco ficou em R$ 2,428 bilhões, uma expansão de 14,8% em relação ao segundo trimestre deste ano, quando o lucro foi de R$ 2,115 bilhões.
A carteira de crédito do banco cresceu 26,9% em relação aos primeiros nove meses de 2006, chegando a R$ 114,071 bilhões. Excluindo as operações de créditos direcionados e as provenientes da Argentina, Chile e Uruguai, a carteira de pessoa física cresceu 31,3%, chegando a R$ 49,174 bilhões e o segmento de micro, pequenas e médias empresas cresceu 26,4% no período, ficando em R$ 19,633 bilhões.
Em capitalização de mercado, o Itaú chegou a R$ 110,747 bilhões entre janeiro e setembro, um crescimento de 44,9% em relação ao mesmo período de 2006, quando ficou em R$ 76,453 bilhões.
Ranking dos Bancos - Segundo levantamento da consultoria Economática, o lucro divulgado pelo Itaú já supera o lucro anual de qualquer de banco brasileiro de capital aberto nos últimos 20 anos. O maior lucro anual pertencia ao Banco do Brasil, que em 2006 somou, de janeiro a dezembro, R$ 6,224 bilhões - valor ajustado pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) até setembro de 2007.
Até agora, os três maiores bancos que já publicaram seus números dos nove meses de 2007 (Itaú, Bradesco e Santander) já ultrapassam o lucro anual de 2006. O Bradesco teve lucro de R$ 5,817 bilhões em 2007, ante R$ 5,205 bilhões (janeiro a dezembro de 2006 ajustado pelo IPCA). O Santander divulgou R$ 1,309 bilhões nos nove meses de 2007 contra R$ 828 milhões do ano passado.
Valorização do trabalhador – Na avaliação do diretor de Bancos Privados da FETEC/CUT-SP, Valdir Machado, o aumento do lucro do banco é reflexo do empenho dos funcionários que apesar das condições de trabalho e da necessidade de novas contratações têm garantido bons resultados a empresa.
“Nada mais justo que o banco valorizar o esforço de seus funcionários atendendo as reivindicações específicas a exemplo do aumento na Participação Complementar de Resultados (PCR), melhorias no Plano de Saúde e Odontológico e criação de uma linha de crédito para funcionários, com juros mais baixos que os praticados no mercado”, afirma o dirigente.
Michele Amorim - Fetec/SP
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