28 julho 2008
Bancários definem estratégia e pauta de reivindicações da Campanha Nacional
Nestas segunda e terça-feiras, serão realizados os congressos nacionais dos bancos, para discutir e aprovar as reivindicações específicas de cada empresa, que serão negociadas simultaneamente com a Campanha Nacional dos Bancários.
As principais reivindicações aprovadas pelos 830 delegados presentes à 10ª Conferência Nacional são as seguintes:
Aumento real
Manter a estratégia de conquista de aumento real dos últimos quatro anos, reivindicando 13,23% de reajuste (inflação mais 5% de aumento real).
PCS para todos
Plano de Cargos e Salários para todos os bancários de todos os bancos, prevendo 1% de reajuste a cada ano de trabalho. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. O banco é obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos.
Os bancos são obrigados a treinar o trabalhador para a nova função por no mínimo 60 dias, pagando o novo salário durante o período de treinamento. E quando houver uma nova vaga, o banco é obrigado a fazer um processo de seleção interna para preenchê-la. Para cada cargo e função o banco deve apresentar a grade curricular necessária e oferecer o curso aos trabalhadores dentro do expediente. Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada ao salário integralmente.
Fim das metas abusivas
As metas serão definidas pela agência/departamento com a participação de todos os trabalhadores, levando em consideração também a abordagem ao cliente e o tempo para sua execução.
As metas serão obrigatoriamente coletivas.
A constituição das metas deverá levar em consideração a região, o porte da agência, o número de funcionários, a base de clientes e o perfil econômico local.
As metas serão regressivas proporcionalmente ao seu cumprimento.
As metas estabelecidas coletivamente serão adequadas no caso de afastamento, licença, ausência, férias de funcionários, etc.
As metas não serão aplicadas aos caixas.
Ficam proibidas quaisquer tipos de comparação dos resultados obtidos, elaboração de rankings ou classificação por desempenho individual, da agência ou por região.
Pisos salariais
Aumento progressivo, em três anos, até atingir o piso do Dieese, atualmente estimado em R$ 2.074, sendo incorporado 50% da diferença entre o piso da categoria (R$ 921,49) e o piso do Dieese neste ano, 25% em 2009 e outros 25% em 2010. Desta forma, neste ano, o piso da categoria passaria a valer R$ 1.497,75 para escriturários, R$ 1.947,07 para caixas e tesoureiros, R$ 2.321,50 para primeiro comissionado, e R$ 3.369,93 para gerente
Contratação da remuneração total
Distribuição de 5% da receita de prestação de serviços de forma igualitária entre todos os bancários. O pagamento deverá ser feito após a publicação do balanço trimestral. Além disso, 10% de toda a produção da agência deve ser distribuída entre os trabalhadores da unidade.
Aumento da PLR
Os objetivos são elevar o valor da PLR e simplificar os critérios de distribuição: três salários mais R$ 3.500 para todos, sem limitador e sem teto.
Vale-refeição
Aumentar o valor para R$ 17,00, de forma a compensar a inflação dos alimentos dos últimos 12 meses.
Cesta-alimentação
R$ 415,00, o mesmo valor do salário mínimo. Além disso, os bancários reivindicarão a 13ª cesta-alimentação conquistada no ano passado.
Auxílio-Creche
Deve ter o mesmo valor do salário-mínimo (R$ 415), com ampliação da idade para 8 anos e 11 meses e comprovação anual dos gastos.
Novas conquistas
Auxílio-educação e a criação de um plano de previdência complementar fechado, com gestão compartilhada
Emprego
Ratificação da convenção 158; defesa do emprego; cumprimento da jornada de 6 horas; contratação de mais funcionários, estabelecendo efetivo mínimo para o atendimento aos clientes
Segurança
Instalação de portas de segurança em todas as agências bancárias, já no auto-atendimento; pagamento de adicional de risco de vida no valor de 40% do salário para funcionários de agências e PABs
Eixos políticos
- Defesa dos bancos públicos.
- Ampliação do crédito produtivo para investimentos, principalmente agrícola.
- Redução da taxa de juros.
- Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal (que estabelece o papel do sistema financeiro no país).
Fonte:Rede de Comunicação dos Bancários
José Luiz Frare/Contraf-CUT e Elisângela Cordeiro/Seeb São Paulo
24 julho 2008
10ª Conferência Nacional dos Bancários começa nesta sexta. Confira programação!
O evento, que será realizado no Hotel Holiday Inn, termina no dia 29 de julho, e vai discutir todas as propostas trazidas pelas federações, que serão convertidas em uma pauta final de reivindicações a ser encaminhada à Fenaban - Federação dos Bancos.
Brasília será representada por 48 delegados, de bancos públicos e privados, eleitos no IV Congresso dos Bancários, que terminou no último dia 12. Entre as propostas à minuta de reivindicações para a campanha salarial deste ano, constam, além do reajuste salarial de 13,08%, o piso de R$ 2.079 para todos os segmentos da categoria e uma PLR justa.
Abaixo, a programação completa divulgada pela Contraf/CUT:
25/julho (6ª. feira) - 09h às 17h:
- Encontro Nacional sobre Saúde, sala Tiradentes (Piso Inferior)
- Encontro Nacional sobre Remuneração, sala São Paulo I (Lobby)
- Encontro Nacional sobre Segurança Bancária, sala São Paulo II (Lobby)
- Encontro Nacional sobre Previdência Complementar, sala Santana I (Piso Mezanino)
- Encontro Nacional sobre Bancos Regionais, sala Santana II (Piso Mezanino)
18h às 19h30h: Jantar
19h30:
- Abertura solene da 10ª Conferência Nacional dos Bancários
- Debate sobre "Juros e Desenvolvimento" com Márcio Pochmann (presidente do IPEA) e Guilherme Lacerda (presidente da Funcef)
26/julho (sábado) - 09h às 18h:
- Quadro das categorias em luta: CNM, FUP e CONTRACS
- Aprovação do Regimento Interno da 10ª Conferência
- Apresentação das teses
- Apresentação Oliver Rothig, UNI Finanças Mundial sobre "Análise do Instrumento Pacto Global das Nações Unidas em Empresas Multinacionais"
- Apresentação da pesquisa, levada pelo Observatório Social, sobre saúde e segurança no trabalho no ABN/Real
- Encaminhamentos dos Encontros Temáticos
27/julho (domingo) - 09h às 18h:
- Continuação dos encaminhamentos dos Encontros Temáticos
- Mesa sobre Igualdade de Oportunidades e deTratamento
- Estratégia Campanha Salarial 2008
- Eixos
- Plano de Lutas
- Mobilização
- Calendário
- Aprovação geral da Minuta
- Eleição do Comando
20h - Festa de confraternização
28/julho (2ª. feira) - 09h às 18h:
Encontros Específicos de Bancos Privados (Bradesco, Itaú, Unibanco, HSBC e Santander/ABN) e dos demais Bancos
28 e 29/julho (2ª. feira e 3ª. feira) - 09h às 18h
19º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, sala São Paulo II
24º CONECEF, sala São Paulo I
(os trabalhos em grupo serão realizados em outras salas)
22 julho 2008
Bradesco viola direitos constitucionais ao xeretar conta de funcionários
"Estão olhando a conta-corrente de cada colega e exigindo explicações acerca de cada depósito e/ou retirada", denuncia um funcionário de uma agência. Para o Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, tal procedimento é totalmente ilegal.
Em recente julgamento, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o Santander por idêntica prática. O ministro Vieira de Mello Filho assim se manifestou:
"O sigilo bancário integra o direito personalíssimo das pessoas relativamente à inviolabilidade da sua intimidade e da sua vida privada, de que trata o item X do art. 5º da Constituição Federal. O simples fato de o empregado manter vínculo com instituição bancária não autoriza o empregador a invadir a sua privacidade e ter acesso às suas movimentações bancárias, para fim estranho e não autorizado pelo ordenamento jurídico, qual seja realizar auditoria interna para verificar a saúde financeira dos empregados."
"O art. 508 da CLT e a legislação que resguarda o sigilo bancário (Lei Complementar nº 105/2001) não autorizam tal prática, configurando dano moral passível de indenização. É de se notar que a caracterização do dano moral, no caso, é objetiva e independe da comprovação de lesão ou sofrimento psíquico, sendo irrelevante o fato de o banco não ter dado publicidade a terceiros dos dados bancários do seu empregado". NÚMERO ÚNICO PROC: E-ED-RR - 1187/2002-029-12-00 PUBLICAÇÃO: DJ - 30/05/2008
Além de xeretar na conta-corrente dos bancários, esses inspetores estão consultando o CPF de cada trabalhador, criando embaraços na frente dos colegas.
"Orientamos cada empregado do Bradesco que, ao se sentir violado em seus direitos à intimidade e ao sigilo em suas movimentações financeiras, que procure o Departamento Jurídico do Sindicato. Não podemos permitir estas práticas ilegais e constrangedoras. Vamos tomar todas as medidas políticas e jurídicas possíveis", afirma Lúcio Paz, diretor Jurídico do Sindicato.
Fonte: Seeb Porto Alegre, com informações do TST
Contraf/CUT e Itaú assinam acordo da PCR
Os funcionários receberão no próximo dia 1 de agosto a antecipação de uma parcela de R$ 750 da PCR, conquistada pela Contraf/CUT em mesa de negociação. O adiantamento corresponde a 50% do valor da PCR recebida pelos funcionários em 2007. Para este ano, o valor total da PCR pode chegar há até R$ 1.800.
"A PCR é uma conquista importante dos bancários do Itaú, por suas características", lembra Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf/CUT e funcionário do banco. "Ela é paga além da PLR prevista na Convenção Coletiva da categoria, não é descontada do programa próprio de remuneração variável do banco (Agir) e tem distribuição linear, ou seja, todos os trabalhadores recebem o mesmo valor, não importando seu salário, o que é uma bandeira do movimento sindical cutista", explica.
Fonte: Contraf/CUT
21 julho 2008
Bancários do Estado de São Paulo aprovam índice de 13,23%
Os delegados da Conferência discutiram e deliberaram propostas para os eixos “Emprego” e “Remuneração”. Também foram definidas as “Estratégias” que serão utilizadas pelas trabalhadores do ramo financeiro durante as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Na mesa de “Emprego”, as deliberações a serem encaminhadas à 10ª Conferência Nacional foram: o cumprimento da jornada de trabalho, a redução da jornada de trabalho para 5h, com dois turnos de trabalho e ampliação no horário de atendimento bancário, garantia de emprego. Com relação a contratação de mais funcionários, os bancários querem que se estabeleça um efetivo mínimo para o atendimento, em especial nas agências.
O movimento sindical bancário também vai negociar junto à Fenaban o programa de Aprendizagem, onde as contratações no sistema financeiro devem estabelecer como idade máxima 18 anos, com garantias dos direitos e benefícios da categoria bancária. Os trabalhadores do ramo financeiro ainda vão intensificar a campanha pela Ratificação da Convenção 158 da OIT
Já na mesa que tratou de “Remuneração”, os delegados priorizaram as seguintes reivindicações: valorização do piso da categoria, levando em consideração o mínimo estabelecido pelo Dieese de R$ 2.072,00 para o ingresso de escriturários e PLR (Participação dos Lucros e Resultados) maior. Ainda dentro dessa discussão, o que se propõe é um PCS (Plano de Carreira e Salários) para todos os bancários, independente de ser funcionário de banco público ou privado.
Em relação aos benefícios, os delegados definiram que tanto a cesta-alimentação quanto o vale-refeição tenham um reajuste maior, considerando que a inflação de alimentos está mais elevada que outros indicadores. “Já na discussão da contratação da Remuneração Total, foi aprovada uma estratégia de incorporar parcelas da remuneração variável à remuneração fixa do trabalhador.
Por fim, os delegados definiram um índice de 13,23% a ser reivindicado nesta campanha, que refere-se a inflação de 7,83%, projetada para o período de setembro de 2007 a agosto de 2008, mais 5% de aumento real de salário.
A última mesa da Conferência Estadual tratou das “Estratégias”, sendo os pontos em destaque, a manutenção da Campanha Nacional Unificada, com mesas concomitantes para debates de questões específicas, e a unidade do Comando Nacional, convidando todas as Centrais Sindicais a comporem a mesa de negociação com a Fenaban.
Delegação paulista - No final do encontro foram eleitos os 239 delegados do Estado de São Paulo para a 10ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada entre os dias 25 a 29 de julho, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo.
Bancários querem qualidade de vida e respeito nas relações humanas
Durante a Conferência, os delegados debateram e deliberaram reivindicações sobre “Igualdade de Oportunidades” e “Saúde e Condições de Trabalho” que serão encaminhadas à 10ª Conferência Nacional.
Dentre as propostas sugeridas pelos delegados no eixo “Igualdade de oportunidades” destacam-se: o cumprimento da lei de cotas para trabalhadores com deficiência, com condições adequadas para desenvolver o trabalho, a garantia de igualdade de oportunidades para todos, extensão dos direitos e benefícios para casais homoafetivos.
Os bancários também vão reivindicar a ampliação da licença maternidade para 180 dias, assim como a ampliação do período de amamentação. “Além disso, foi deliberada a ampliação da licença paternidade de 5 para 10 dias, quando do nascimento do filho e a instituição de licença paternidade de 180 dias a ser gozada pós-licença maternidade (quando a mulher volta a trabalhar o pai sai por 180 dias)”, destaca Maria Izabel da Silva, diretora de Políticas Sociais da FETEC/CUT-SP.
Já no eixo “Saúde e Condições de Trabalho” serão prioridades desta campanha nacional: a luta pelo fim das metas abusivas, o combate à violência organizacional do trabalho, especialmente em relação ao assédio moral, isonomia de direitos e condições adequadas de trabalho no que se refere a estrutura e a quantidade de funcionários. Plano de saúde e programas de prevenção também foram temas amplamente discutidos.
Consultas - As consultas realizadas junto aos bancários nas bases dos sindicatos, tiveram uma média de 6 mil respostas no interior do estado e 7 mil na capital paulista.
Dentre as cláusulas econômicas, os bancários priorizaram aumento real, seguido por PLR maior e abono. Nas cláusulas sociais, a categoria deu ênfase ao aumento do vale alimentação, seguido por garantia de emprego, auxílio educação e auxílio creche. Em Saúde e Condições de Trabalho, os trabalhadores responderam que querem discutir metas abusivas, seguido de fim do assédio moral e violência organizacional e isonomia de direitos. No que se refere ao índice, a maioria dos bancários optou pela média de 15% a 10%. Já no que se refere a participação dos trabalhadores durante a campanha nacional, a maioria disse que participará das Assembléias, seguido por Dia de Protesto e Greve.
Carta do Presidente do BB sobre incorporação com a Nossa Caixa
www.bancariostaubate.com.br/arquivos/carta do bb.pdf
17 julho 2008
Bancários realizam 10ª Conferência Estadual neste sábado
A Conferência Estadual é considerada pela categoria paulista como a largada para uma Campanha Nacional vitoriosa. Nela valoriza-se os espaços democráticos para a construção das reivindicações, de forma unificada.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região, Luis Antonio Toledo, ressalta que a campanha nacional é um processo de construção de ações estratégicas e as plenárias regionais foram os pilares de sustentação e fortalecimento dessas ações. Para ele, os destaques deste ano são: o fim das metas abusivas, do assédio moral e a participação mais justa nos lucros dos bancos.
“Esperamos que os delegados eleitos para a 10ª Conferência Estadual tenham, durante as discussões, a compreensão de que e a unicidade dos objetivos será a nossa maior força na campanha deste ano”, conclui Luis Antonio (Alemão).
“Começamos com os sindicatos realizando consultas em suas bases e reuniões nos locais de trabalho para sabermos a opinião dos bancários”, afirma Pedro Sardi, secretário geral da FETEC-SP, ao lembrar que foram realizadas as Conferências Regionais e também diversos debates nos sindicatos sobre as estratégias de campanha.
Nas consultas, os bancários de todo o Estado apontaram como bandeiras de luta para este ano: aumento real de salários, PLR maior e descomplicada, melhores condições de trabalho, fim das metas abusivas, reafirmação da Campanha Unificada, entre outros temas.
Para a presidente o Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, Paulo Santos de Mendonça a 10ª Conferência Estadual precisa ser, acima de tudo, objetiva. “Precisamos tirar desse encontro propostas viáveis, pois o enfrentamento com os bancos sempre é um processo muito difícil”, comenta.
Calendário da Campanha Nacional 2008
Conferência Estadual
Dia 19 de julho
Conferência Nacional
Dia 25 de julho, das 9h às 18h
- Encontro temático sobre Segurança Bancária
- Encontro temático sobre Saúde
- Encontro temático sobre Remuneração
Dias 26 e 27 de julho, das 9h às 18h
- Plenária conjunta, definição da pauta de reivindicações
Dias 28 e 29 de julho, das 9h às 18h
- Encontros de bancos privados, estaduais, federalizados e regionais
- 19º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil
- 24º Congresso dos Empregados da Caixa Econômica Federal
Michele Amorim
14 julho 2008
Encontro da Nossa Caixa mobiliza mais 3 mil bancários
Na abertura do encontro, líderes sindicais de diferentes entidades representativas falaram da luta que o movimento sindical tem travado contra as privatizações. Expuseram ainda a importância do banco Nossa Caixa que promove políticas de inclusão com o objetivo de fortalecer o Estado e lembraram da necessidade da categoria manter-se unida neste momento de incertezas.
Os representantes do Comando Nacional dos Funcionários da Nossa Caixa, por sua vez, apresentaram um panorama de como andam as negociações entre os dois bancos, no que se refere a prazos e trâmites legais, bem como a luta o movimento sindical de fazer valer as reivindicações dos trabalhadores.
No final do encontro os participantes aprovaram, por unanimidade:
- Manutenção do caráter público do banco Nossa Caixa
- Garantia de empregos
- Garantia da manutenção dos direitos de todos os funcionários da Nossa Caixa
- Negociação permanente com o movimento sindical, antes, durante e depois de um eventual processo de fusão com o banco do Brasil
- Mobilização permanente
- Fim dos concursos externos
- Respeito ao Economus
- Manutenção dos termos atuais da assistência média
- Manutenção do PCS da Nossa Caixa
Reunião do Comando – O Comando Nacional dos Funcionários da Nossa Caixa se reunirá nesta terça-feira (15), às 14h, para definir o calendário de luta. O local do encontro ainda será confirmado.
Fonte: Michele Amorim - Fetec/SP
10 julho 2008
Caso Alston coloca aliado de Alckmin na mira
O vereador do PSDB em São Paulo, Tião Farias, ex-chefe de gabinete do governo Mário Covas, recebeu em 2002 doação eleitoral do empresário Romeu Pinto Júnior, apontado por autoridades da Suíça como dono da MCA Uruguay, offshore que teria recebido R$ 8,7 milhões para enviar a empresas que prestaram serviços fictícios em contratos firmados pelo grupo Alstom no Brasil como o governo do Estado de São Paulo.
A multinacional é investigada por suposto pagamento de propina para obter contratos no governo tucano em São Paulo. Farias, que em 2002 tentou se eleger deputado estadual, é aliado de Geraldo Alckmin, e foi o único dos 12 parlamentares do partido na Capital a defender a candidatura do ex-governador à Prefeitura.
Nos documentos aparecem apenas as iniciais dos nomes, com referências a um "ex-secretário do governador", supostamente encarregado de intermediar a negociação das "gratificações ilícitas" pagas a pessoas ligadas ao governo entre 1988 e 2001. Outros documentos mencionam que a propina tinha como destino o "partido no poder" em São Paulo - o PSDB -, além do TCE e a Secretaria de Energia.
A doação a Farias, que comandou o gabinete de Marinho, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em nome de Romeu Alves Pinto Júnior, no valor de R$ 1 mil. Ao Ministério Público, Romeu negou ser dono da MCA Uruguay, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas. Ele disse que possui empresa homônima no Brasil. Farias informou que desconhece Romeu. A doação, diz ele, foi pela compra de convite para jantar de campanha.
Bomba-relógio para Alckmin
O caso Alstom pode ser 'pedra no sapato' de Geraldo Alckmin. Parte das investigações do MP mira o período em que o tucano governou o Estado. Apoiadores de Gilberto Kassab (DEM) ironizam o tucano, alegando que ele pode ser chamado de "Geraldo Alstom".
Alckmin nega irregularidades e diz que deve haver apuração. Mas, ao mesmo tempo, se manifestou contra CPI do caso na Assembléia, por não haver "fato concreto".
O código "Neves" (revista Época)
Uma das principais peças da investigação é um memorando manuscrito em francês por um executivo da Alstom. Nele, é identificada a rota das propinas. O dinheiro iria para integrantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), funcionários da Secretaria de Energia e ainda para o caixa do PSDB. Na descrição dos intermediários da propina, o executivo da Alstom, em seu memorando, usou vários códigos. Entre eles constam "RM", "CM", "Splendor" e "Neves".
Os investigadores acreditam já ter identificado três desses códigos. O tal "RM" seria Robson Marinho, ex-secretário da Casa Civil do governo Covas e atual conselheiro do TCE. "CM" seria Cláudio Mendes, um sociólogo que atuou como lobista de empresas da área de energia junto ao governo paulista entre o fim dos anos 80 e 2004. "Splendor" é uma das seis offshore (empresas de fachada instaladas em paraísos fiscais no exterior) por onde também teriam sido feitos pagamentos da propina pela Alstom, segundo documentos do MP da Suíça. Segundo o memorando, a corrupção estaria relacionada a um contrato de R$ 101 milhões da Eletropaulo, a antiga estatal de energia, privatizada em 1998, com o grupo Alstom. Robson Marinho e Cláudio Mendes negam que tenham intermediado ou recebido propinas. E quanto ao código "Neves"? Os investigadores acreditam que era a pessoa responsável por transformar o suborno da Alstom em caixa de campanha do PSDB. O memorando do executivo da Alstom é de 21 de outubro de 1997. Nele, "Neves" aparece ao lado da cifra "8,5%", suposto valor da propina.
Os investigadores acreditam que darão um passo para elucidar o código "Neves" quando destrincharem o envolvimento do vereador paulistano Tião Farias (PSDB) com a história. Farias não é citado nos documentos da Suíça, mas tem ligações com várias pessoas investigadas no caso. Além de ter sido um dos assessores mais próximos de Mário Covas, foi secretário-adjunto de Robson Marinho na Casa Civil. Em 2002, quando concorreu a um mandato de deputado estadual, Farias recebeu doações dos empresários Romeu Pinto Júnior e Sabino Indelicato, citados nos documentos suíços. Pinto Júnior é acusado de ser o dono da MCA Uruguay, outra offshore supostamente usada como canal de propinas. Indelicato é dono da Acqua Lux Engenharia, suspeita de operar o esquema de propina da Alstom por meio de contratos de consultoria de fachada.
ENTENDA O CASO ALTOM
Ao apreender documentos da Alstom, o Ministério Público da Suíça descobre documentos que fazem referência a um suposto pagamento de propina para que a multinacional ganhasse contratos no governo do Estado, desde 1995 nas mãos do PSDB
As anotações citam as siglas R.M. e C.M., que seriam Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e Cláudio Mendes, que atua na área de energia
Há suspeitas de propina envolvendo contratos no Metrô e Eletropaulo. Empresas prestadoras de serviço seriam usadas para repasse de "remuneração" às partes envolvidas no esquema
Ao todo, a Alstom teria repassado R$ 13,5 milhões a offshores que integrariam o esquema.
Deputados dizem não à proteção ao emprego
A rejeição da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados escancarou o nome de pelo menos 20 deputados que não têm compromisso com os trabalhadores. A norma tem como fundamento fortalecer os mecanismos que proteção ao emprego ao dificultar as demissões imotivadas.
A Convenção 158 da OIT é de interesse de todos os trabalhadores. O congresso não está antenado com os direitos necessários à maioria da população.
Votaram pela rejeição os deputados Édio Lopes (PMDB/RR), George Hilton (PP/MG), Ibsen Pinheiro (PMDB/RS), Márcio Reinaldo Moreira (PP/MG), Antonio Carlos Pannunzio (PSDB/SP), Bruno Araújo (PSDB/PE), Claudio Cajado (DEM/BA), Raul Jungmann (PPS/PE), Eduardo Lopes (PSB/RJ), Marcondes Gadelha (PSB/PB), Luciana Costa (PR/SP), Marcelo Itagiba (PMDB/RJ), Paes Landim (PTB/PI), Regis de Oliveira (PSC/SP), Arnaldo Madeira (PSDB/SP), Bruno Rodrigues (PSDB/PE), Walter Ihoshi (DEM/SP), William Woo (PSDB/SP), Júlio Delgado (PSB/MG) e Fernando Gabeira (PV/RJ).
Apenas o deputado Nilson Mourão (PT-AC) se colocou contra a rejeição.
Trâmite - Como foi a primeira vez que a comissão rejeitou uma proposta, não há consenso entre os seus membros do trâmite da matéria, enviada diretamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fevereiro por meio da Mensagem 59/08. O relator Júlio Delgado pediu o seu arquivamento, entretanto o chefe da assessoria jurídica da Secretaria-Geral da Casa, Fernando Sabóia, assegura que isso não irá acontecer e que a mensagem vai para as comissões de Trabalho e de Comissão de Justiça.
Gaveta - A Convenção 158 foi criada em 1982 e está em vigor em 34 países. O Brasil não é um deles, mas chegou a ser signatário do texto entre abril e novembro de 1996, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso(PSDB), por pressão da Confederação Nacional da Indústria (CNI), denunciou a convenção, ou seja, decretou que ela deixaria de vigorar para os trabalhadores brasileiros.
08 julho 2008
Sindicato organiza participação no Encontro Nacional da Nossa Caixa
O Encontro Nacional aberto aos funcionários da Nossa Caixa tem um tema principal a ser discutido este ano: as negociações sobre a incorporação do Banco do Brasil e o Banco Nossa Caixa. O encontro será realizado no sábado, 12 de julho, a partir das 10h, no Ginásio da Portuguesa (Rua Comendador Nestor Pereira, nº 33, Canindé, São Paulo/SP).
Na negociação do Sindicato com o BB, no último dia 26 de junho, a direção da empresa frustrou os sindicatos ao não apresentar documento onde formalizaria a garantia de emprego caso se concretize a incorporação da Nossa Caixa. Portanto, a garantia de emprego aos funcionários do Banco Nossa Caixa, é informal.
O Conselho de Administração da Nossa Caixa também deixou os bancários apreensivos ao não decidir, na reunião ocorrida também na quinta, dia 26, se atenderia ou não à reivindicação do Sindicato de suspender as demissões enquanto perdurarem as negociações com o BB.
Temos que realizar um grande encontro no dia 12 para mostrar nossa força às direções do BB e da Nossa Caixa. Somente teremos garantia de emprego e preservação de nossos direitos se a direção do Banco do Brasil e da Nossa Caixa formalizar por escrito do contrario o funcionalismo da Nossa Caixa pode se sentir ameaçados.
Portanto é necessário que cada funcionário fortaleça a mobilização para mostrar que estamos dispostos a lutar por nossos direitos e empregos.
Para garantir sua vaga no onibus, procure o Sindicato dos Bancários ou seu representante!
SEDE: Rua Dr. Silva Barros, 248 centro Taubaté tel. 12 3621-9751 - www.bancariostaubate.com.br
07 julho 2008
Regional 5 discute estratégias da Campanha Nacional 2008
Na ocasião, os bancários reafirmaram a importância da Campanha Nacional Unificada, apresentaram propostas para a campanha de mídia e também propostas de alteração e inclusão de temas na minuta de negociação como, por exemplo, em relação à PLR, Auxilio Alimentação, Auxílio Vestuário, Vale Transportes, Auxílio Creche Babá, entre outros pontos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Taubaté, Luis Antonio da Silva, a plenária foi importante para reafirmar as principais demandas da categoria na campanha desse ano. "O fim das metas abusivas, do assédio moral e a participação mais justa nos lucros dos bancos, são algumas das prioridades que os bancários devem lutar nesta campanha", afirma.
02 julho 2008
Sindicato organiza participação no Encontro Nacional da Nossa Caixa
O Encontro Nacional aberto aos funcionários da Nossa Caixa tem um tema principal a ser discutido este ano: as negociações sobre a incorporação do Banco do Brasil e o Banco Nossa Caixa. O encontro será realizado no sábado, 12 de julho, a partir das 10h, no Ginásio da Portuguesa (Rua Comendador Nestor Pereira, nº 33, Canindé, São Paulo/SP).
Na negociação do Sindicato com o BB, no último dia 26 de junho, a direção da empresa frustrou os sindicatos ao não apresentar documento onde formalizaria a garantia de emprego caso se concretize a incorporação da Nossa Caixa. Portanto, a garantia de emprego aos funcionários do Banco Nossa Caixa, é informal.
O Conselho de Administração da Nossa Caixa também deixou os bancários apreensivos ao não decidir, na reunião ocorrida também na quinta, dia 26, se atenderia ou não à reivindicação do Sindicato de suspender as demissões enquanto perdurarem as negociações com o BB.
Temos que realizar um grande encontro no dia 12 para mostrar nossa força às direções do BB e da Nossa Caixa. Somente teremos garantia de emprego e preservação de nossos direitos se a direção do Banco do Brasil e da Nossa Caixa formalizar por escrito do contrario o funcionalismo da Nossa Caixa pode se sentir ameaçados.
Portanto é necessário que cada funcionário fortaleça a mobilização para mostrar que estamos dispostos a lutar por nossos direitos e empregos.
Para garantir sua vaga no onibus, procure o Sindicato dos Bancários ou seu representante!
SEDE: Rua Dr. Silva Barros, 248 centro Taubaté tel. 12 3621-9751 - www.bancariostaubate.com.br
01 julho 2008
Funcionária da Taií ganha na Justiça condição de bancária
A condenação imposta determina o pagamento de diferenças salariais com base no piso dos bancários, adicional por tempo de serviço, auxílio-refeição, ajuda-alimentação, anuênio, indenização adicional, auxílios creche e babá, participação nos lucros e resultados, horas extras excedentes à 6ª diária com reflexos legais e pagamento de despesas para requalificação profissional da ex-empregada.
Na decisão, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª região entendeu que a trabalhadora realizava tarefas típicas de bancário, envolvendo diretamente os produtos do Itaú. Também foi destacada que a própria relação de emprego era voltada ao imediato benefício do banco.
Fonte: André Rossi com Contraf-CUT - 30/06/2008