Os aditivos ao acordo coletivo da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil também foram assinados neste dia na Universidade da Caixa e na Superintendência do Banco do Brasil, respectivamente.
Como resultado da persistência e determinação dos bancários que mantiveram 15 dias de greve em todo o país, a CCT prevê aumento real de salário, valorização dos salários mais baixos, mudança importante na regra básica da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e não-desconto dos dias parados.
Caixa - No ato da assinatura do aditivo da Caixa, o Comando Nacional protestou contra a decisão da empresa de não dar o mesmo tratamento de compensação nas sete bases sindicais onde a greve continuou até o dia 24/10 e anunciou que quer renegociar a punição.
O Comando também denunciou o descomissionamento de quatro bancários da Caixa, entre elas uma dirigente sindical, como punição por participação na greve. “O que aconteceu no Rio Grande do Sul é inaceitável em um banco público sob um governo democrático e popular. Queremos que a empresa reveja essas punições”, disse o coordenador do Comando Nacional e presidente da Contraf/CUT, Vagner Freitas, durante a assinatura d o aditivo.
Os representantes da Caixa reconheceram o direito legítimo de greve dos trabalhadores, comprometeram-se a apurar os descomissionamentos e dar uma resposta ao Comando “o mais breve possível”. A Caixa também disse estar aberta às negociações sobre o desconto do dia 24/10.
BB - No Banco do Brasil, foram assinados os aditivos à Convenção Coletiva, com as questões específicas, e sobre a PLR.
PLR - A Participação nos Lucros e Resultados dos bancários do BB e da Caixa serão depositados ainda nesta sexta-feira, dia 31. Já os bancos privados devem creditar os valores referentes à PLR até o dia 10 de novembro.
No Banco do Brasil, foram assinados os aditivos à Convenção Coletiva, com as questões específicas, e sobre a PLR.
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