As negociações entre os representantes sindicais e a Fenacrefi (Federação Nacional das Empresas de Crédito, Financiamento e Investimento) serão retomadas na segunda-feira, dia 3. Os financiários reivindicam, dentre outras coisas, aumento real, melhoria nos pisos e maior participação nos lucros. As reivindicações estão com a Fenacrefi desde o dia 10 de junho.
"Há muita expectativa por parte dos trabalhadores. Uma prova disso foi a participação na greve deste ano dos funcionários da Aymoré Financiamentos, do Real. Esperamos que as financeiras, que estão ligadas aos maiores bancos do país, apresentem nesta negociação uma proposta à altura desta expectativa", afirma Juvandia Moreira, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que compõe a mesa de negociações.
Cerca de 85% das empresas atualmente no mercado estão associadas a grandes bancos: além do Real (Aymoré), Bradesco (Finasa), Itaú (Taií), HSBC (Losango), Unibanco (Fininvest) e Santander (Olé).
Juvandia lembra também que, depois da entrada dos grandes bancos, este setor do ramo financeiro deu um salto enorme. "As empresas do setor, ligadas aos bancos, esperaram terminar a campanha dos bancários para voltar a negociar. Agora os financiários criaram a expectativa de garantir pelo menos o aumento real garantido aos bancários no acordo que será assinado com a Fenaban", diz a dirigente sindical.
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