Cerca de 600 agências bancárias mantiveram-se fechadas nesta terça-feira, dia 03, por conta da greve dos vigilantes bancários no Estado de São Paulo. A mobilização da categoria foi intensa nas cidades de Taubaté, Ubatuba, São Paulo, Osasco, Mogi das Cruzes, Guarulhos e nas regiões do ABC.
Em meio a campanha salarial, os vigilantes reivindicam o um reajuste salarial de 9,9% e um adicional de risco de vida de pelo menos 15%, devido aos riscos que os trabalhadores correm durante o período de trabalho.
Outra reivindicação é a inclusão no acordo coletivo de um valor a ser negociado de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Hoje, a conquista é prevista no contrato, mas não há um valor específico.
Fiscalização – A Polícia Federal foi acionada pelo movimento sindical bancário para fiscalizar os bancos quanto ao cumprimento da lei 7.102, que rege sobre segurança bancária. Vale salientar que, na ausência de vigilantes (no mínimo dois profissionais fardados e armados), as agências bancárias devem permanecer fechadas, no intuito de preservar a integridade física dos clientes e funcionários.
Nesse sentido, o Sindicato e a FETEC/CUT-SP, ressaltam que o descumprimento pode acarretar problemas funcionais e legais para o gerente responsável. Ou seja, a instituição financeira recebe uma multa pelo descumprimento, mas quem responde ação criminal é a pessoa física, no caso o responsável pelo local de trabalho.
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