01 agosto 2007

Após intensa negociação, PCR do Itaú sobe para até R$ 1.500

Propostas de melhoria na PCR e de criação de auxílio-educação são fruto de um processo de negociação conduzido pela Contraf-CUT que vem desde o início do ano. Os representantes da COE Itaú estiveram reunidos com a direção do banco Itaú nessa terça-feira, dia 31. A negociação apresentou dois avanços importantes: a PCR (Participação Complementar nos Resultados) e auxílio-educação.

As propostas apresentadas na reunião são fruto de um processo de negociação que vem desde o início do ano.
A PCR é um valor complementar pago pelo banco que engloba princípios que defenedemos há muito tempo: é linear (paga para todos os funcionários com o mesmo valor), sem metas individuais e não é compensável de nenhum programa de remuneração próprio da empresa e nem da PLR prevista na Convenção Coletiva da categoria. Ela foi criada em 2005, quando cada funcionário recebeu R$ 850,00. Em 2006, o valor recebido foi de R$ 1200,00.

A proposta de PCR para 2007 apresenta três indicadores: lucro líquido, ROE e índice de eficiência. Em relação à proposta do ano passado, foram suprimidos os indicadores Posição do banco no ranking do Bacen e Índice do Bacen de reclamações. O valor a ser pago neste ano pode chegar a 1500,00 reais, com a garantia de um pagamento mínimo no valor de 730 reais. A previsão é que o pagamento ocorra junto com a segunda parcela da PLR, ou seja, no inicio de 2008.


A proposta é para assinatura de um Acordo Coletivo de dois anos, mantendo a estrutura, mas corrigindo os valores, e deve agora ser apreciada nas assembléias dos sindicatos. Nos próximos dias, a Contraf-CUT disponibilizará a minuta da proposta na íntegra, juntamente com as orientações jurídicas para a realização das assembléias.


Auxílio educação


Outro ponto debatido na reunião foi a Bolsa-Educação. Demanda antiga dos trabalhadores do Itaú, é um dos itens da minuta de reivindicações específicas do banco e pela primeira vez existe uma proposta concreta.
O acordo discutido com o banco prevê a distribuição de mil bolsas-educação, com valor médio de aproximadamente R$ 400,00 para funcionários não-comissionados cursarem graduação.

Ainda não estão definidos os critérios para a concessão dessas bolsas.
No próximo dia 7 de agosto, a COE vai se reunir com o Itaú para procurar e estabelecer critérios para a concessão das bolsas. Os sindicatos da base da FETEC SP tem até o dia 6 de agosto para mandar contribuições para a definições de critérios.

Fonte: Contraf-CUT

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