28 setembro 2007

Bancários realizam greve de 24h na Região

Bancários de Taubaté e Região realizaram hoje, dia 28, paralisações e protestos nas agências da base. A Caixa Econômica Federal e o BB permanecem em greve de 24 horas, os demais bancos retardaram a abertura das agências em 1 hora, exceto o Bradesco, que funcionou normalmente.

Veja a galeria de fotos da Greve

Negociação desta sexta: Nesta sexta-feira, dia 28, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltaram a se reunir, mas não houve avanço. A Fenaban propõe 5,2% de reajuste e PLR nos moldes antigos.

Mais Greve: O Sindicato irá seguir a orientação do Comando Nacional e convocará a base para Assembléia no dia 2 e greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de outubro. “A paralisação de hoje foi advertência, mas como os Bancos não apresentaram uma proposta digna, a greve deve continuar na quarta-feira e ai não tem data para terminar,” alerta Luizão, Presidente do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região.

> Entenda os motivos da greve:
Artigo: "Greve dos bancários é inevitável"

> Confira a proposta da Fenanan
> Veja as reivindicações dos Bancários

Mais Informações:

Luizão (Presidente do Sindicato): (12) 9106-5243
luiztaubate@uol.com.br

Vera Saba (Vice-presidente do Sindicato): (12) 9102-8724

Sede: Rua Dr. Silva Barros, 248 - Centro – Taubaté
Tel: 3633-5329 e 3621-9751

Outras informações, fotos e vídeos sobre a Campanha Nacional dos Bancários no site do Sindicato: www.bancariostaubate.com.br

Jornalista: Victor Martin
imprensa@bancariostaubate.com.br
Tel: (12) 9719-5350

27 setembro 2007

Em assembléia, bancários decidem por paralisação de 24h nesta sexta-feira em Taubaté e Região

Os bancários de bancos públicos e privados rejeitaram por unanimidade o índice de 4,82% para reajustar salários e a Participação nos Lucros e Resultados e decidiram parar por 24h nesta sexta-feira em Taubaté e Região. A decisão foi deliberada na noite da quinta-feira, dia 27, em assembléia na sede do Sindicato em Taubaté.


Seguindo
a decisão da maioria das assembléias que aconteceram nesta quinta, os bancários em todo o país fazem atividades, manifestações e paralisações para pressionar os bancos a apresentarem nova proposta na negociação que acontece neste dia 28.

> Entenda os motivos da greve: - Artigo: "Greve dos bancários é inevitável"
> Confira a proposta da Fenanan
> Veja as reivindicações dos Bancários

Bancos públicos: no dia 28, também acontece nova rodada sobre questões específicas entre os funcionários e a direção do Banco do Brasil. A expectativa é que o banco traga propostas para o Plano de Cargos e Salários (PCS), isonomia e PLR.

Na Caixa Federal, a negociação acontece na segunda, 1º de outubro, e os empregados esperam que também sejam apresentadas propostas às questões específicas como o PCS.

>Acompanhe a trajetória das negociações

Contatos para mais informações sobre quais bancos devem funcionam nesta sexta e como será a greve na região:
Luizão (Presidente do Sindicato): (12) 9106-5243
Vera Saba (Vice-presidente do Sindicato): (12) 9102-8724
Sede: Rua Dr. Silva Barros, 248 - Centro - Taubaté - Tel: 3633-5329 e 3621-9751

Outras informações, fotos e vídeos sobre a Campanha Nacional dos Bancários no site do Sindicato: www.bancariostaubate.com.br

Jornalista: Victor Martin
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26 setembro 2007

Greve de 24h será discutida nesta quinta em Assembléia

Após quase um mês de negociação salarial a proposta apresentada pelos banqueiros é medíocre. Na rodada desta terça-feira (25/09), a Fenaban veio para a mesa de negociação sem trazer melhorias na proposta apresentada na última sexta-feira:

  • Reajuste de verbas e salário de 4,82%
  • 13ª Cesta Alimentação
  • PLR nos moldes já existentes e reajustada pela inflação do período.

Bancários vão à luta: O Comando Nacional deliberou continuidade do calendário de lutas, é hora de aumentarmos nossa mobilização para pressionarmos os bancos. Foi marcada nova rodada de negociação na próxima sexta-feira (28/09), às 14h, em São Paulo. A mobilização dos Bancários é o que vai definir esta Campanha.

CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato convoca todos os bancários da base para participar da Assembléia Geral Extraordinária para deliberação das seguintes pautas:

  1. Deliberação sobre paralisação de 24horas, a partir da 00:00 hora do dia 28 de setembro de 2007.
  2. Outros assuntos de interesse da categoria.

DIA: 27/09/2007 – Quinta-feira
HORÁRIO: 18h30 Primeira Convocação
19h00 Segunda Convocação

Local: SEDE DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS
Rua: Dr. Silva Barros, 248 – Centro – Tel: 3633-5329

25 setembro 2007

Greve dos Bancários é inevitável

Após quase um mês de negociação salarial a proposta apresentada pelos banqueiros é medíocre. A situação é muito tensa entre os Bancários, e a categoria caminha para uma greve nacional sem precedentes.

Quatorze bilhões de reais é a estimativa do lucro acumulado pelos principais bancos nacionais, atingindo trinta por cento de crescimento no igual período no ano passado.

Nos últimos cinco anos os banqueiros aumentaram em cerca de 700% as taxas bancárias, contra uma inflação de cerca de 40%.

As agências trabalham com o número mínimo de funcionários ocasionando alto índice de demissão na categoria e uma baixa qualidade no atendimento aos clientes que pagam as tais taxas abusivas, sem falar na segurança das agências que tem seus custos minimizados deixando clientes e funcionários sob responsabilidade da proteção divina.

Infelizmente a população sofre com a greve dos bancários, mais saibam que os bancários têm sofrido, no dia a dia, com pressão, ameaças, doenças, baixos salários e com o descaso dos banqueiros, que ganham bilhões da exploração do trabalho de seus funcionários e dos milhões de clientes que sustentam seus lucros abusivos através de taxas de serviços, juros de empréstimos, cheque especial, cartão de crédito e outros artifícios que justifique o débito em conta corrente.

Portanto a população se prepare, porque os bancários vão reagir. Aqueles que necessitem utilizar as agências ou terminais na primeira semana do mês poderão ter dificuldades.

A greve poderá ser longa e ter posturas radicais de ambos os lados, não nos responsabilizamos por danos ou agressões de qualquer espécie, queremos apenas conquistar um aumento justo, condições de trabalho justas e qualidade de vida.

Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região

Fenaban não avança. Negociação prossegue na sexta

Mais uma vez, a Fenaban veio para a mesa de negociação sem trazer melhorias na proposta apresentada na última sexta-feira, de reajuste de verbas e salário de 4,82%, 13ª Cesta Alimentação e PLR nos moldes já existentes, e reajustada pela inflação do período.

Na rodada desta terça-feira (25/09), os banqueiros insistiram na argumentação de que não têm condições de elevar os custos dos bancos e que sua proposta englobaria PLR, aumento real e correção de verbas e benefícios conforme o reajuste salarial, além da 13ª Cesta Alimentação, o que, segundo eles, contemplaria os trabalhadores com menores salários.

O Comando reiterou a necessidade de se melhorar a PLR e de se concederem reajustes diferenciados em benefícios, como o auxílio alimentação e auxílio creche, com base em três salários mínimos.

Os representantes da Fenaban disseram que não conseguem atender todas as reivindicações econômicas e que os bancários precisariam abrir mão de algumas das solicitações. Com relação à PLR, ficaram de estudar alguma forma de aprimorar a parcela adicional. O Comando ressaltou a importância de se agregar valor à parcela adicional, tendo como premissa a contemplação de todos os bancários.

De acordo com os banqueiros para se fazer qualquer movimentação no que já foi apresentado será necessário consultar o conjunto dos bancos, apontando para uma nova rodada de negociação na próxima sexta-feira (28/09), às 14h, em São Paulo.

Ao término da rodada, o Comando Nacional deliberou pela manutenção do calendário previamente agendado, com assembléias nos sindicatos no dia 27/09 e Dia Nacional de Lutas com paralisações, na sexta-feira (28/09).

Fonte: Lucimar Cruz Beraldo - Fetec/SP

24 setembro 2007

Bancários reafirmam que proposta tem de melhorar

Seguindo a lógica de negociação defendida pelo Comando Nacional, o início da semana voltou a ser de debate entre os representantes dos bancários e dos banqueiros. A rodada de negociação, que teve duração de quatro horas, aconteceu nesta segunda-feira (24). Ela será retomada nesta terça-feira (25), às 14h30, em São Paulo.


Após avaliação da proposta apresentada pela Fenaban na última sexta-feira (21), o Comando optou por reafirmar a valorização do Piso e dos benefícios, o aumento real, bem como a simplificação da regra da PLR.


No caso da PLR, o Comando insiste na necessidade de destravar a parcela adicional de tal forma que todos os trabalhadores sejam contemplados com valor linear e sem vinculação à evolução do lucro do ano anterior.


O Comando ainda insiste na necessidade de valorização dos salários, com indicação de aumento real, além de alguns benefícios como: vale-alimentação, vale-refeição e auxílio-creche.

Por fim, foi acordado entre as partes que as pendências referentes à Igualdade de Oportunidades, Saúde e Assédio Moral serão retomadas em negociação específica, a ser agendada nesta terça-feira.

21 setembro 2007

Depois da pressão dos bancários, Fenaban faz a primeira proposta econômica

Na reunião da tarde desta sexta-feira, (21), os representantes da federação dos bancos, Fenaban, apresentaram a primeira proposta econômica desta campanha nacional.

O índice de reajuste proposto é de 4,82% para salários e demais benefícios – valor equivalente à inflação de 31 de agosto de 2006 a 1º de setembro de 2007. Outro ponto é o pagamento de 13ª cesta-alimentação, no mesmo valor da cesta de todo mês, reajustada pelos 4,82%.

O valor e o formato da Participação nos Lucros e Resultados, PLR, seria o mesmo do ano passado corrigido apenas pela inflação.

As Negociações continuam na segunda-feira. Plenária dos sindicatos está suspensa

Contraf-CUT - 21/09/2007

20 setembro 2007

Pressão dos bancários arranca nova negociação nesta sexta-feira

Os avanços nos debates sobre saúde, condições de trabalho e assédio moral apontavam para uma mudança de postura dos banqueiros. Mas não foi isso que aconteceu e tão logo começaram as discussões sobre cláusulas econômicas, os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) quebraram o compromisso de negociar com seriedade e voltaram à velha enrolação.

No final da tarde de quinta, 20, depois de outra rodada sem resultados, os banqueiros pediram mais uma negociação. Os bancários aceitaram, com a condição de que seja apresentada proposta. A reunião foi marcada para as 16h desta sexta, dia 21.


Outros destaques da Campanha Nacional:

Trabalhadores do Real ABN e do Santander realizam Dia de Luta

Avanço em PCS/PCC e preocupação com PLR marcam rodada na Caixa

Veja as reivindicações da categoria

18 setembro 2007

Bancários se mobilizam na porta do Banco do Brasil

Seguindo com o calendário de mobilizações, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Taubaté e Região realizou atividade nesta quarta-feira, dia 19, em frente ao Banco do Brasil no centro de Taubaté.

O Ato contou com a presença da Banda do Quintino de Tremembé e com o Palhaço Shampoo.

Assista ao vídeo do ato!

Veja a galeria de fotos do ato!

Resultado das negociações:

Em rodada, nesta terça-feira (18/09), os banqueiros se recusaram a discutir o crescimento do lucro dos bancos como parâmetro para atender às reivindicações da categoria. Bancários pressionam a Fenaban a romper com o impasse.

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação dos Bancos (Fenaban) realizam a quarta rodada de negociação sobre cláusulas econômicas, nesta quinta-feira, 20, a partir das 10h.

17 setembro 2007

Bancários dão recado e Fenaban agenda negociação

Depois da frustração da última semana, quando a Fenaban não trouxe qualquer proposta de negociação com a categoria, os bancários resolveram intensificar a mobilização, com paralisações nesta segunda-feira, na capital paulista.


Frente à reação dos trabalhadores, a Fenaban entrou em contato, na manhã desta segunda-feira, com o Comando Nacional e agendou a retomada das negociações para terça-feira (18/09), às 14h. Na oportunidade deverá ser dada continuidade às discussões sobre reivindicações econômicas. Ao término da rodada, haverá reunião do Comando Nacional.

Também para esta terça-feira está previsto início das negociações específicas com o Banco do Brasil, em São Paulo. Na pauta, cláusulas renováveis, saúde e isonomia. Para quarta-feira, está agendada a segunda rodada específica na Caixa Econômica Federal, a partir das 16h, na sede da Contraf/CUT.

14 setembro 2007

Diretor da Fetec alerta bancários sobre a venda do Real/ABN

O diretor jurídico da FETEC/CUT-SP, Gutemberg de Oliveira, visitou Taubaté e Região na última quarta-feira, dia 12, para uma série de reuniões com funcionários do Real/ABN. A intenção dos encontros foi esclarecer e mobilizar os trabalhadores diante dos impactos sócio-econômicos que a possível venda do banco para o Santander causará ao sistema financeiro do país.


Entenda o caso:

Manifesto dos funcionários Real/ABN
Moção em Defesa do Emprego dos Bancários do ABN

Para Gutemberg, a criação de um grande banco sob controle acionário estrangeiro poderá provocar nova corrida pela liderança no ranking dos bancos, resultando em novas fusões e, conseqüentemente, em novas demissões com prejuízo a inúmeras famílias e a sociedade como um todo. “Essas fusões seriam a curto prazo, coisa de um ano e meio, já que essas empresas não ficariam paradas vendo esses bancos dispararem na frente”, explica Gutemberg.

O diretor jurídico da Fetec alerta para situações com agências do Real/ABN e Santander na mesma rua, que por uma questão de racionalidade administrativa, não daria para ficar com quatro agências do mesmo banco na mesma cidade, como em Taubaté, por exemplo, onde poderia ocasionar um impacto social.

”Ocorreria então um quadro de demissões, com isso leva-se a família desses trabalhadores a uma condição de maior dificuldade e menor consumo, o que não é interessante para a prefeitura. Porque você tem menos recursos, menos desenvolvimento e muitas pessoas dependem dos empregos dos bancários - é o caso dos vigilantes, dos faxineiros, dos fornecedores, dos lojistas em volta das agências, dos restaurantes, em fim, você tem um impacto negativo na sociedade, gerando a quebra no nível de consumo,” afirma Gutemberg.

A Fetec/SP está realizando um processo de intervenção junto às câmaras municipais para que seja aprovada uma moção em defesa do emprego dos trabalhadores bancários do Real/ABN, isso já ocorreu na capital de SP, em Osasco e em breve deve ocorrer em Taubaté. “Estou vindo a Taubaté para visitar as agências e realizar reuniões com os bancários do Real/ABN, isso para cobrar dos bancários responsabilidade, participação e até mobilizações se preciso for,” conclui Gutemberg.

Gutemberg de Oliveira é membro da Comissão de Empregados do Real/ABN na Contraf e diretor jurídico da Fetec/SP.
Tel: (11)9183-1650 - Email: gutemberg@fetecsp.org.br

13 setembro 2007

TV AGITA BANCÁRIO 2ª EDIÇÃO - Sindicato protesta em frente ao Santander


No dia da quarta rodada de negociação com a Fenaban, os bancários realizaram mais um Dia Nacional de Luta em todo país.

Em Taubaté nosso Sindicato protestou em frente ao Banco Santander no centro da cidade, cobrando dos banqueiros uma negociação justa.

Veja a galeria de fotos do ato!

A diretoria do Sindicato aproveitou para alertar a população sobre o perigo que a venda do ABN Real pode representar para os trabalhadores.

Resultado da negociação

A negociação entre o Comando Nacional e os representantes dos bancos nesta quinta-feira (13) foi suspensa pelos representantes dos bancários porque a Fenaban não apresentou nenhuma proposta concreta para as reivindicações econômicas, cujas negociações vêm se prolongando desde a reunião da semana passada.

"Nossa expectativa era que o processo de negociação trouxesse algum avanço a cada bloco temático. Em relação às cláusulas econômicas era necessária, pelo menos, a definição de um modelo que garantisse aumento real e uma PLR melhor. Como os bancos não tinham resposta para nada, não havia o que continuar negociando", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Os bancários estão na expectativa de que a Fenaban apresente algo concreto brevemente. "Mas para isso temos de investir na mobilização em todo o país para que os bancos passem a negociar com seriedade", conclui Vagner.

Comando Nacional - O Comando Nacional fará reunião nesta sexta-feira à tarde para definir calendário de mobilização e apontar os próximos passos da campanha nacional.

Fator recomenda manutenção de papéis da Nossa Caixa

Valor Econômico
Terça-feira, 11 de setembro de 2007

Danilo Fariello

A Fator Corretora inicia a cobertura dos papéis da Nossa Caixa indicando manutenção e preço alvo de R$ 36,00 para a ação ordinária (ON, com voto) do banco em dezembro. Ontem, os papéis fecharam o dia cotados a R$ 28,91, o que implica potencial de valorização de 24,52% para o papel, segundo projeção da Fator levando em conta o fluxo de caixa descontado. Porém, apenas neste ano, a ação acumula queda de 38,37%. Vale lembrar que as estimativas levam em conta as projeções de resultados das empresas, mas dependem das condições de mercado e da procura pelo papel.

A Nossa Caixa é um banco estatal, com 71% do capital nas mãos do governo de São Paulo, e que levou à bolsa em 2005 as outras 29% das ações. A oferta foi feita já no Novo Mercado, em que o banco se compromete com níveis elevados de governança, como ter só ações ON, com direito a voto. Outro compromisso é oferecer a minoritários os mesmos direitos do controlador em caso de venda. Este, aliás, é um fator importante, segundo o relatório de Maria Laura Pessoa. Ela considera a possibilidade de uma privatização ou até de incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil.

A ação da Nossa Caixa passou por fase turbulenta com a licitação para folha de pagamentos dos funcionários públicos de São Paulo, pela qual concorreu com o Santander. Segundo o relatório, diferente do ocorrido, esperava-se que a Nossa Caixa pagasse menos do que o valor de mercado pela exclusividade de pagamentos do funcionalismo paulista. A competição com o Santander, ainda, traz "desafios adicionais para a execução da estratégia do banco com alavancagem significativa em crédito e venda cruzada de outros produtos".

A expansão da carteira de crédito é ainda um grande desafio para a Nossa Caixa. Diferentemente de outros bancos, que expandiram a parcela em crédito, a instituição tem a maior parte de seus ativos concentrada em títulos públicos. Apesar de muitos desses créditos serem consignados - com menor risco -, os títulos em carteira tornam o resultado banco mais vulnerável a eventual queda mais rápida dos juros, diz o relatório.

Para Maria Laura, as principais probabilidades apontam para expansão da carteira de crédito, crescimento das receitas de serviços e melhora na qualidade dos ativos, além da venda do banco. A Nossa Caixa é considerada boa pagadora de dividendos no mercado, distribuindo 35% do lucro líquido, acima dos 25% exigidos por lei.

È importante lembrar que o Banco Fator é quem formatou todo o processo de privatização das subsidiárias e deve ter informações estratégicas, assim preocupa o fato de apontar que o banco deve ser privatizado ou incorporado ao Banco do Brasil.

11 setembro 2007

PCS/PCC e isonomia dominam primeira negociação com a Caixa

Plano de Cargos e Salários (PCS), Plano de Cargos Comissionados (PCC) e isonomia de direitos e benefícios. Esses foram os principais temas em discussão na primeira rodada de negociação específica entre os empregados e a Caixa Econômica Federal, realizada nesta segunda-feira, dia 10.

Os negociadores da Caixa mostraram disposição para discutir globalmente o PCS/PCC, mas continuam alegando dificuldades por conta da existência de um grande contingente de empregados que não optaram pelo saldamento do REG/Replan e o Novo Plano da Funcef.

Os trabalhadores lembraram que a reabertura do saldamento e do Novo Plano é uma reivindicação já encaminhada à empresa pelos empregados, mas ressaltou que não concorda com qualquer vínculo que se faça entre questões relativas aos planos de benefícios da Funcef e a estruturação de um PCS/PCC que atenda às expectativas dos bancários da Caixa.

Sobre a isonomia, a Caixa disse que não tem intenção de negociar. A criação de uma tabela nova de PCS já seria um item da isonomia que queremos. Porém, existe a questão da licença-prêmio e dos adicionais por tempo de serviço, reivindicações com as quais o banco não concorda. A Caixa precisa reconhecer as injustiças que existem com a diferença de tratamento entre novos e antigos empregados. As discrepâncias desestimulam os novos.

Banco do Brasil aposta no impasse

As negociações desta campanha nacional com o Banco do Brasil nem começaram e a diretoria da empresa já está apostando no impasse e na truculência. Numa total demonstração de falta de respeito com os bancários, o BB insiste em não agendar a primeira rodada de negociação da mesa específica.

Grande parte dos bancos já iniciou as discussões, alguns até renderam frutos como no caso do Itaú e o auxílio-educação. Inclusive os bancos públicos começaram as negociações; a Caixa já se reuniu com os empregados e o BNB agendou a primeira rodada. O Banco do Brasil está destoando de todos os demais e é o único que se recusa a negociar.

10 setembro 2007

Campanha Nacional entra em fase decisiva

A Campanha Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro entra numa fase decisiva a partir de agora. Nesta semana que vai de 10 a 14 de setembro, os bancários e a Fenaban realizam o penúltimo bloco de negociações e iniciam as discussões específicas com os bancos.

O tema das negociações deste terceiro bloco e da semana temática é o emprego. Entre as cláusulas prioritárias sobre o tema que integram a minuta dos bancários está a garantia no emprego, com o cumprimento da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os bancários também querem garantias contra dispensas imotivadas, combate à terceirização e a ampliação do horário de atendimento, com a abertura das agências das 9h às 17h e a criação de dois turnos de trabalho.

Negociações entre bancários e direções de CEF e BB


As negociações sobre reivindicações específicas serão discutidas nesta segunda-feira, 10 de setembro, em Brasília, entre o Comando Nacional dos Bancários e a direção da Caixa Econômica Federal. No dia seguinte, 11 de setembro, os dirigentes sindicais sentam à mesa com a direção do Banco do Brasil. A pauta de reivindicações específicas foi entregue para as direções dos respectivos bancos no dia 14 de agosto, data em que a Campanha Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro foi oficialmente lançada.


Concomitantemente, estão sendo realizadas negociações com a Fenaban (Federação dos Bancos) sobre reivindicações gerais da categoria que comporão o Contrato Coletivo de Trabalho. Os bancários são uma das poucas categorias no país que possuem um acordo coletivo de trabalho com validade nacional. Todos os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. A categoria conta com 420 mil bancários.

Reivindicações CEF

  • Criação de um novo Plano de Cargos e Salários (PCS).
  • Contratação de mais empregados.
  • Saúde e condições de trabalho – fim do assédio moral e da violência organizacional.
  • Extensão do auxílio e da cesta-alimentação aos aposentados.

Reivindicações BB

  • Isonomia de direitos entre os funcionários novos e antigos.
  • Mudanças no PCS.
  • Incorporação nos salários dos R$ 30 conquistados na greve de 2004.
  • Pagamento das horas extras e o retorno do anuênio.
  • Para a caixa de assistência dos funcionários do BB (Cassi), exige-se a não-terceirização do Sesmt (Serviço de Engenharia e Segurança de Medicina do Trabalho) e a cobertura por parte do BB de eventuais déficits.
  • Para a Previ, defendem o fim do “voto de minerva” e o aumento das pensões e do benefício, de 90% para 100%.

Isonomia - Os bancários entregaram, no dia 5 de setembro, ao Congresso Nacional abaixo-assinado pela isonomia de direitos entre funcionários novos e antigos dos bancos públicos federais BB, CEF, BNB e Basa. Durante a campanha do primeiro semestre, foram coletadas mais de 22 mil assinaturas em apoio ao projeto de lei dos deputados Inácio Arruda (PCdoB/CE) e Daniel Almeida (PCdoB/BA), que regulamenta a questão.


Fontes: Contraf e Bancários SP


06 setembro 2007

Governo do PSDB promove nova tentativa de sucateamento contra o Banco Nossa Caixa

O Governado José Serra quer transferir para a conta única do tesouro, 70% dos depósitos judiciais e administrativos existentes na Nossa Caixa, referentes aos processos nos quais o estado de São Paulo seja parte.


Trata-se da apresentação de um projeto de lei que transfere, Conforme a matéria, devem ser transferidos os depósitos juficiais anteriores a 1999, independentemente de sua natureza e, a partir desse exercício, os de natureza não tributária.

O projeto tramita em regime de urgência na Assembléia Legislativa de SP e deve ser aprovado sem grandes dificuldades, já que o governador José Serra conta com cerca de 70 dos 94 deputados na sua base de sustentação.

Se já não bastasse os desmandos ocorrido como a contratação de assessores especiais fora do quadro de funcionários; manter a diretoria da Nossa Caixa incompleta, apesar de passados mais de oito meses da posse; sacar R$ 2,08 bilhões para uma suposta compra da folha de pagamento do funcionalismo público estadual. A intenção de Serra de sucatear a Nossa Caixa e retirar o máximo de recursos, mostra a falta de compromisso e o interesse do Governador do PSDB em inviabilizar este banco que é um patrimonio do povo paulista independentemente, das conseqüências para a instituição e seus servidores.

Fonte: Gabinete Deputado Cido Serio

TV Agita Bancário 1ª Edição

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Taubaté e Região lança a 1ª edição da TV Agita Bancário. Agora as manifestações e protestos dos bancários terão discursos exclusivos publicados no YouTube.

Confira a 1ª edição:


04 setembro 2007

Bancários protestam nesta quarta-feira em Taubaté

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Taubaté e Região realizou nesta quarta-feira, dia 05, das 10h às 11h, uma manifestação em frente aos bancos Bradesco e ABN Real, na Rua Visconde do Rio Branco no Centro de Taubaté.

O objetivo do ato foi pressionar os banqueiros para que a negociação sobre Remuneração Total, que começou hoje, dia 05, em São Paulo, seja positiva para a categoria. Os bancários também protestaram em defesa do emprego no banco ABN Real, que pretende demitir em massa.

A manifestação teve bolo gelado para população e contou com a presença da Banda Quintino de Tremembé. Os dirigentes do Sindicato também distribuiram panfletos para conscientizar os clientes sobre a importância o perigo da venda do ABN Real.

Confira o vídeo do ato no youtube!

Confira a galeria de fotos do ato!

02 setembro 2007

Negociação aprofunda debate de temas

Negociação desta sexta envolveu auxílio educacional, 13ª cesta-alimentação, segurança, previdência complementar, entre outros temas

As negociações do primeiro bloco de reivindicações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação dos Bancos) foram encerradas nesta sexta-feira, dia 31, com a previsão de criação de um programa de prevenção de doenças ocupacionais e de reabilitação de afastados, além da instalação de um canal de denúncia contra o assédio moral. O próximo bloco que trata de cláusulas econômicas, entre elas a reivindicação de 10,3% de reajuste salarial, será discutido na próxima negociação marcada para o dia 5 de setembro.

Veja a seguir o resultado de cada ponto das negociações desta sexta-feira:

Auxílio educacional - Os bancos insistem que esse não é assunto para constar em Convenção Coletiva Nacional (CCT), que deve ser uma política banco a banco. O Comando Nacional dos Bancários insistiu que essa é uma política que já vem sendo adotada por várias empresas e que deve constar na CCT. O debate será retomado nas discussões sobre remuneração total.

13ª cesta-alimentação - Pela primeira vez não descartaram logo no início da negociação. A negociação será retomada quando se discutir remuneração total no próximo dia 5.

Abrangência (CCT para todos os trabalhadores do sistema financeiro) - Aceitaram debater, com a ressalva de que não podem negociar sem mandato das financeiras e outras empresas. Pela primeira vez admitiram que é inevitável "um dia fazer acordo para todo o ramo financeiro".

Segurança Bancária - Foram apresentados três temas: obrigatoriedade de instalação de porta de segurança, emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) em caso de assaltos e seqüestros, não transporte de numerários por bancários. Os representantes dos bancos disseram não ter autorização para debater questões técnicas e ficaram de levar as propostas para os bancos.

Isenção de tarifas para funcionários - Afirmam que é diferente do auxílio educacional, que esta é uma cláusula coletiva, mas que deve ser tratada banco a banco. Foi requisitado que a Fenaban oriente os bancos a abrirem então essas negociações.

Previdência Complementar - Não houve avanços.

Delegado Sindical - Não houve avanço

Veja aqui os resultados das negociações de quinta-feira.

Próxima negociação - No próximo bloco que prevê as reivindicações econômicas estão: reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%; participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários mais valor adicional de R$ 3.500. Os bancários também querem a criação de um piso salarial de R$ 1.628,24 (salário mínimo definido pelo Dieese para que o trabalhador tenha atendidas suas necessidades básicas), além de Plano de Cargos e Salários em todos os bancos.

Uma novidade na minuta de reivindicações é a proposta de contratação da remuneração variável nos acordos coletivos da categoria. O objetivo é regrar o pagamento e acabar com a cobrança abusiva de metas. Assim, os bancários querem uma remuneração complementar de 10% do total das vendas de produtos feitas em cada unidade, distribuído de forma linear para todos os empregados da unidade. E 5% da arrecadação com prestação de serviços distribuídos trimestralmente de forma linear a todos os bancários de cada instituição, inclusive aos afastados por licença-saúde.

Os demais encontros acontecem nos dias 13 (reivindicações sociais e sobre defesa do emprego) e 20 de setembro (cláusulas renováveis da CCT).

Negociação - O novo formato de negociação prevê a discussão de um bloco de reivindicações por semana. A idéia é esgotar as discussões de cada bloco até que o outro seja iniciado. Esta nova estratégia foi proposta pelos dirigentes sindicais, com o objetivo de fortalecer o processo de negociação. “Estamos tendo mais espaço para os debates na mesa de negociação, o que favorece a qualificação de argumentos técnicos e comparativos de conquistas que já são aplicadas em alguns bancos na mesa de negociação”, disse Marcolino ao ressaltar que essa fórmula fica ainda mais completa com a mobilização da categoria.

Fonte: Contraf-CUT e / Bancários SP