Plano de Cargos e Salários (PCS), Plano de Cargos Comissionados (PCC) e isonomia de direitos e benefícios. Esses foram os principais temas em discussão na primeira rodada de negociação específica entre os empregados e a Caixa Econômica Federal, realizada nesta segunda-feira, dia 10.
Os negociadores da Caixa mostraram disposição para discutir globalmente o PCS/PCC, mas continuam alegando dificuldades por conta da existência de um grande contingente de empregados que não optaram pelo saldamento do REG/Replan e o Novo Plano da Funcef.
Os trabalhadores lembraram que a reabertura do saldamento e do Novo Plano é uma reivindicação já encaminhada à empresa pelos empregados, mas ressaltou que não concorda com qualquer vínculo que se faça entre questões relativas aos planos de benefícios da Funcef e a estruturação de um PCS/PCC que atenda às expectativas dos bancários da Caixa.
Sobre a isonomia, a Caixa disse que não tem intenção de negociar. A criação de uma tabela nova de PCS já seria um item da isonomia que queremos. Porém, existe a questão da licença-prêmio e dos adicionais por tempo de serviço, reivindicações com as quais o banco não concorda. A Caixa precisa reconhecer as injustiças que existem com a diferença de tratamento entre novos e antigos empregados. As discrepâncias desestimulam os novos.
Banco do Brasil aposta no impasse
As negociações desta campanha nacional com o Banco do Brasil nem começaram e a diretoria da empresa já está apostando no impasse e na truculência. Numa total demonstração de falta de respeito com os bancários, o BB insiste em não agendar a primeira rodada de negociação da mesa específica.
Grande parte dos bancos já iniciou as discussões, alguns até renderam frutos como no caso do Itaú e o auxílio-educação. Inclusive os bancos públicos começaram as negociações; a Caixa já se reuniu com os empregados e o BNB agendou a primeira rodada. O Banco do Brasil está destoando de todos os demais e é o único que se recusa a negociar.
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