18 fevereiro 2009

Bancários retardam abertura de agências no Santander/Real

Embora a direção do Grupo Santander tenha retomado as negociações nesta terça-feira (17) e assumido o compromisso de responder o quanto antes às demandas apresentadas pelos trabalhadores, os bancários decidiram manter a mobilização até que o banco atenda às reivindicações de suspender as demissões e de implementar alternativas para evitar novos cortes por conta do processo da fusão, atualmente em curso, com o banco Real.

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Neste sentido, sindicatos de bancários de todo o país promoveram, nesta quarta-feira, o Dia Nacional de Lutas, com paralisações, uso de camisetas pretas e distribuição de cartas abertas denunciando as 400 demissões efetuadas pelo banco no último mês de janeiro, em pleno processo de negociação com os representantes sindicais.

Na base da FETEC/CUT-SP, 32 agências tiveram a abertura retardada para às 11h na capital paulista, além de unidades no ABC Paulista, Catanduva, Guarulhos, Limeira e Taubaté, com realização de reuniões com os funcionários. Nas demais localidades, ocorreram manifestações com distribuição da cartas abertas e diálogos com os trabalhadores, clientes e usuários dos bancos.

Sobre a fusão - Na negociação desta terça-feira (17/02), além do compromisso de apresentar retorno às reivindicações, a diretora executiva de RH do grupo, Lílian Guimarães, negou que os diálogos com o movimento sindical tenham sido interrompidos. Segundo ela, o que ocorreu foi um intervalo um pouco maior em razão da complexidade da fusão entre os dois grandes bancos.

Fonte: Lucimar Cruz Beraldo - Fetec/SP