31 agosto 2009

Fenaban rejeita reivindicações de garantia do emprego e de mais contratações

Na segunda rodada de negociação da Campanha Nacional 2009, realizada nesta quinta-feira 27 em São Paulo, a Fenaban rejeitou todas as reivindicações apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários relativas ao emprego.

Os bancos se recusam a dar garantias de preservação dos postos de trabalho. Não aceitam discutir a contratação de mais trabalhadores nem mecanismos para garantir o cumprimento da jornada de 6 horas. E se negam a reconhecer a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas. Tampouco querem discutir a limitação de permanência máxima de 15 minutos nas filas das agências, o que obrigaria os bancos a contratarem mais bancários para melhorar o atendimento à população.


"Mostramos a pesquisa da Contraf-CUT/Dieese sobre a redução de postos de trabalho no primeiro semestre e todos os dados que revelam a sobrecarga de trabalho e a necessidade de os bancos contratarem mais bancários para dar conta da crescente demanda, mas a Fenaban rejeitou todas as nossas reivindicações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "É um começo de negociação preocupante, que deve deixar os bancários em alerta e aponta para a necessidade de fortalecer a nossa mobilização para conquistar melhor qualidade de vida à categoria".

Pelo calendário de negociações definido na primeira rodada, ocorrida no dia 17, o próximo tema a ser discutido com os bancos, no dia 2 de setembro, será a remuneração da categoria, que inclui o índice de reajuste, a valorização dos pisos salariais, o novo modelo de PLR, a contratação da renda variável e demais cláusulas econômicas. No dia 9 de setembro a negociação se concentrará na saúde, segurança, condições de trabalho e cláusulas sociais.

Enquanto lucram, bancos fecham postos de trabalho

Pesquisa realizada pela Contraf-CUT e pelo Dieese, divulgada na terça-feira 25, mostra que os bancos fecharam 2.224 postos de trabalho no primeiro semestre de 2009 e estão usando a rotatividade para reduzir a média salarial dos bancários. As empresas financeiras desligaram 15.459 bancários, principalmente em razão das fusões, e contrataram 13.235 entre janeiro e junho. É uma inversão do que ocorreu no ano passado, quando houve um aumento de 8.754 novas vagas no mesmo período.

"Os bancos estão na contramão do movimento que a economia brasileira está seguindo. Enquanto os demais setores econômicos criaram 300 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre com a retomada do crescimento, os bancos, que não sofreram nenhum impacto com a crise, estão fazendo o contrário", critica Carlos Cordeiro. "Isso é ainda mais injustificável quando sabemos que o sistema financeiro foi o que apresentou a maior rentabilidade de toda a economia no primeiro semestre, quando os 21 maiores bancos somaram lucro líquido de R$ 14,3 bilhões".

"Por isso os bancários querem incluir na Convenção Coletiva cláusulas de proteção ao emprego, em especial nos casos de fusões e incorporações, e pressionar os bancos a contratarem mais bancários para atender a crescente demanda e, assim, diminuir a pressão por obtenção de metas, melhorar o atendimento aos clientes e acabar com as filas", explica Carlos Cordeiro. "A preservação do emprego e a contratação de mais bancários são tão importantes para nós quanto a remuneração".

Ampliar as contratações

Os dados dos próprios bancos sobre a evolução dos negócios nos últimos anos revelam a necessidade de haver mais contratações. De 2004 a 2008, as operações de crédito dos seis maiores bancos (BB, Caixa, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Real e HSBC) aumentaram de R$ 272 bilhões para R$ 680 bilhões - um salto de 149,3%, enquanto o número de funcionários dessas empresas cresceu em apenas 54 mil (13,3%).

Nesse mesmo período, as receitas de prestação de serviços desses mesmos bancos tiveram um aumento de 62,69% e as operações de crédito registraram 106% de crescimento. "Ao mesmo tempo, vem diminuindo o número de bancários nas agências, piorando o atendimento aos clientes e usuários e aumentando as filas", diz Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. "Por isso a sobrecarga de trabalho é cada vez maior e a pressão por metas se torna insuportável. Os bancos precisam contratar mais bancários".

Na negociação desta quinta-feira, o Comando Nacional reivindicou da Fenaban que os bancos repassem aos sindicatos cópia dos dados sobre emprego e remuneração que são fornecidos ao Ministério do Trabalho, mas os representantes das empresas também negaram. "Como pode os bancos, que falam tanto em responsabilidade social e transparência, se recusarem a fornecer esses dados?", questiona Marcel.

Respeitar a Convenção 158 da OIT

A pesquisa Contraf-CUT/Dieese mostra ainda que os bancos estão utilizando as demissões para diminuir os salários dos bancários. Os desligados no primeiro semestre recebiam remuneração média de R$ 3.627,01. Já os contratados têm remuneração média de R$ 1.928,92, o que representa uma diferença de 46,82% - quase a metade.

Isso porque os desligamentos foram concentrados nos escalões hierárquicos superiores e as admissões ocorrem principalmente nos cargos iniciais da carreira. Esse movimento intensificou a tendência observada no mesmo período do ano passado, quando a diferença entre os salários médios dos bancários contratados e desligados foi de 38,02%.

"É a famigerada rotatividade que prejudica todos os trabalhadores do país. A pesquisa mostra que 61,3% dos bancários que deixaram os bancos foram demitidos sem justa causa e apenas 4% demitidos por justa causa. Para combater essa injustiça defendemos, junto com a CUT, a ratificação pelo governo federal e pelo Congresso Nacional da Convenção 158 da OIT, que inibe a demissão imotivada. Além disso, queremos que os bancos incorporem os princípios da Convenção 158 na convenção coletiva, dando maior proteção e tranquilidade aos trabalhadores, que hoje vivem sob a ameaça constante da demissão", afirma Carlos Cordeiro.

Os bancos rejeitaram essa reivindicação, afirmando que consideram a Convenção 158 obsoleta, anacrônica, impossível de ser aplicada e que defendem sua revogação.

Prorrogação do acordo

Na primeira rodada de negociação, o Comando Nacional reivindicou a manutenção da data-base em primeiro de setembro e a prorrogação da Convenção Coletiva da categoria até 30 de setembro. Os bancos responderam nesta quinta-feira, concordando com as duas demandas.

Fonte: Contraf-CUT

28 agosto 2009

ARTIGO: ASSÉDIO MORAL DOS LOCAIS DE TRABALHO

Uma Constatação diária nas agências

Atuando na área de saúde do Sindicato, a mais de 8 anos, temos acompanhado inúmeros relatos de situações vexatórias e humilhantes sofridas por bancários em suas agências.

São relatos amargurados que vêem acompanhados de reclamações dando conta também do surgimento de distúrbios físicos e mentais, como a falta de sono ou insônia, dores de cabeça, dificuldade de memorização, má digestão, surtos depressivos etc, que muitas vezes agravam-se após a ocorrência de situações constrangedoras.

É fato que nem todos os distúrbios tem como causa as situações sofridas pelos bancários nas agências, no entanto, a experiência de vida nos permite concluir que o maior e um dos grandes causadores desses problemas é o ASSÉDIO MORAL.

O ASSÉDIO MORAL no trabalho consiste no constrangimento do trabalhador por seus superiores ou colegas, usando-se de atos repetitivos, cujo efeito atente contra a dignidade do mesmo. É usado para cobrar a superação de metas de produção, com o único objetivo de gerar mais lucro para as empresas ou bancos.

O ASSÉDIO MORAL, além de ser uma prática desumana, pois atenta contra a dignidade humana, cada vez mais essa prática e suas conseqüências tem levados inúmeros trabalhadores à Justiça, como forma que defender-se desse abuso, mas também de verem respeitados os seus direitos Constitucionais.

FAÇA RESPEITAR-SE, DENUNCIE O ASSÉDIO MORAL.

Autor Valdir Aguiar – 28/08/09

RESULTADO DAS NEGOCIAÇOES FUNC. DA NOSSA CAIXA X DIREÇAO BB

Horas Extras - A Nossa Caixa informa que, diferentemente do que tem
sido informado nas agências, as horas extras não foram proibidas, elas
precisam de autorização dos gerentes regionais para serem efetuadas e
serão pagas conforme previsto no acordo coletivo - Adicional de 50% -
O banco autorizou o mesmo número de horas extras dos anos anteriores,
62 mil horas.

Banco de horas - Foi definido que até 30 de setembro o banco de horas
será regularizado - Existem hoje em torno de 110 mil horas devidas -
para tanto foram definidos os seguintes critérios:

Unidades de negócios - Até 30 de setembro os saldos inferiores ou
equivalentes a até 5 dias de trabalho ( 30 horas para aux.
administrativo e caixa e 40 horas para comissionado) serão usufruídos
em descanso em comum acordo com o gerente da unidade.

Administração - Até 30 de setembro os saldos inferiores ou
equivalentes a até 10 dias de trabalho ( 60 horas para funcionário com
jornada de 6hs. e 80 horas para comissionado) serão usufruídos em
descanso em comum acordo com o gerente de Divisão ou Departamento.

Nos casos de existência de saldo no banco de horas, sua utilização
deverá ter prioridade sobre o gozo de férias, desde que não esteja
vencendo o segundo período aquisitivo.

Plano de saúde - Finalmente os 454 aposentados que aderiram ao PDV e
não fizeram a opção de permanecer no PLUS poderão fazê-lo, um
comunicado autorizando deve ser divulgado nas próximas horas, porém
persiste um grave problema social, dos aposentados, que estão
impedidos de ingressar no FEAS e não tem condições para pagara o PLUS,
o banco informa que tem vários casos nesta situação e diferentemente
do que foi acordado com o representante do BB, os recursos do FAC não
podem ser utilizados, pois tem uma destinação definida no seu
regulamento.

Convênio de Reciprocidade - O Convênio de reciprocidade, assinado pela
CASSI, ECONOMUS como Convenentes e o BANCO NOSSA CAIXA como
interveniente anuente, estabelece como seu objeto o seguinte:

" Cláusula Primeira - O presente Convênio de Reciprocidade tem por
objeto a mútua utilização dos serviços de assistência
médico-hospitalar oferecidos pelas CONVENENTES, de modo que os
beneficiários de seus planos coletivos fechados de assistência à saúde
possam usufruir, mutuamente, das redes credenciadas de prestadores de
serviços que ofereçam e disponham de condições mais apropriadas para
atendimento. de acordo com os recursos assistenciais disponíveis no
âmbito de cobertura e abrangência geográfica de seus respectivos
planos de saúde."

Está claro, portanto, que os participantes dos dois planos, Economus e
Cassi tem o direito de utilizar toda rede conveniada dos dois planos,
assim as reclamações dos funcionários do BB procedem e devem ser
levadas para o banco. Da nossa Parte temos insistido que no geral os
convênios da CASSI em muitos municípios são insuficientes e isso é
motivo de preocupação dos funcionários da Nossa Caixa, que temem uma
queda na qualidade do plano. a informação que existe é que a CASSI
está credenciando os convênios que aceitam suas condições.

Sobre a restrição ao estado de São Paulo, como consta no objeto, a
abrangência do nosso plano é estadual, por isso a limitação, Já os
funcionários lotados em outros estados eles receberão carteirinhas com
abrangência nas suas respectivas regiões.

Os funcionários da Ativa, ou aposentados do grupo A, que permaneceram
no PAMC ou no Básico continua m com o mesmo atendimento, consta das
suas carteirinhas as restrições que cada plano impõe.

26 agosto 2009

Sindicato ajuda na organização do GRITO DO IPIRANGUINHA em Ubatuba

A comunidade do Bairro Alto do Ipiranguinha em Ubatuba, litoral Norte de São Paulo, e o Movimento Todos pela Educação está convidando pessoas de toda os bairros adjacentes, escolas, Comunidades, ONGs, Sindicatos, igrejas, para discutir a realização de uma Festa chamada “GRITO DO IPIRANGUINHA” como forma de mobilização para dialogar com a comunidade a questão da qualidade da educação.

O bairro é um adensamento urbano e dos mais carentes e populosos da cidade, o índice de avaliação do IDEB e o mais baixo de toda a média do município.

A Festa acontece nos dias 19 e 20 de Setembro no final da Rua da Cascata, principal rua do bairro. Muita atração cultural, musical, comidas típicas locais, porem com orientação e conscientização o tempo todo, alertando para que os país acompanhe a educação dos seus filhos, de uma forma descontraída e alegre.

O evento servirá também para divulgar e fomentar o Desenvolvimento local. Às 21h haverá uma parada para a leitura do manifesto “O GRITO DO IPIRANGUINHA”, exibição do vídeo “os oito objetivos do milênio” com a participação de autoridades locais e dos atores envolvidos em educação nos diversos níveis.


"Pode se considerar uma sementinha que estamos plantando, com a certeza que a permanência deste debate, no curto, médio e longo prazo colheremos resultados extraordinários com uma humanidade mais incluída e desenvolvida", afirma Gerson Florindo, Diretor do Sindicato dos Bancários e um dos organizadores do Evento.

21 agosto 2009

Bancários lançam Campanha Salarial em Taubaté

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Taubaté e Região realizou nesta terça-feira, 25 de agosto, um grande ato de lançamento da Campanha Nacional da categoria.

Veja mais fotos do ato!


A atividade começou às 10h e percorreu a região central de Taubaté com paradas nas principais agências bancárias. Representantes dos Sindicatos dos Bancários de Mogi da Cruzes, Guarulhos, ABC, além de representantes da Fetec/SP (Federação dos Bancários da CUT), também participaram do ato.


O lançamento teve faixas, cartazes, banda musical e muita conscientização sobre os graves problemas que a categoria bancária enfrenta. Os dirigentes alertaram sobre as péssimas condições de trabalho, o assédio moral, as metas abusivas, além de outros diversos temas de ação da campanha 2009.

“Mostramos para categoria nossa disposição nessa campanha e a população viu que os bancários são unidos. Além disso, ganhamos espaço na imprensa local, que se interessou pela campanha e pela caravana estadual”, contou Luiz Antonio da Silva (Luizão), presidente do Sindicato em Taubaté e Região.

“A idéia foi levar ao conhecimento da população nossas bandeiras, mostrando a união da categoria e a intensa luta por mais respeito aos trabalhadores e aos clientes”, afirma Alemão, diretor do Sindicato.

Veja mais fotos do ato!

Negociações: Em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) definiram o calendário de discussão da minuta de reivindicações da categoria. Haverá três rodadas, uma por semana: emprego no próximo dia 27, remuneração e cláusulas econômicas no dia 2 de setembro; e saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais no dia 9 de setembro.

19 agosto 2009

Sindicato assina acordo com o Itaú e oficializa a CCV

Em reunião realizada na última terça-feira (19) entre dirigentes do Sindicato e representantes do banco Itaú, foi assinado o acordo formalizando a Comissão de Conciliação Voluntária (CCV).

Estiveram presentes na reunião o Presidente do Sindicato Luizão, as diretoras Claudia Gil e Maria Isabel e o Departamento Jurídico do Sindicato representado pela Dra. Regina. Do banco Itaú participaram Narcelho Pinheiro Maia, Superintendente Operações Rh, Vania Selma Calçada Juncal, Coordenadora Operacoes Rh e Andreia Cristina Ridolfi, Analista Operações Rh Pleno.

No mês de julho os bancários do Banco Itaú de Taubaté e Região aprovaram por unanimidade o encaminhamento proposto pelo Sindicato autorizando a entidade a assinar o acordo de instalação da CCV com o banco.


A CCV é formada por representantes dos empregados e dos empregadores, tem como atribuição de tentar a conciliação dos conflitos existentes sem a necessidade de processos judiciais. O objetivo é resolver as pendências trabalhistas existentes, afastando a intervenção da justiça que muitas vezes apresenta-se complexa e demorada.

Na CCV o trabalhador decide se aceita ou não a proposta do banco, e em no máximo 30 dias.


17 agosto 2009

Febraban divulga orientações aos bancos sobre prevenção da nova gripe

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu na quinta-feira, dia 13, um comunicado de orientações e medidas a serem adotadas pelos bancos, com orientações gerais para bancários, clientes e usuários do sistema financeiro se prevenirem da Gripe Influenza A H1N1 (conhecida como Gripe Suína).

As ações levam em consideração as diretrizes e recomendações do Ministério da Saúde e dos órgãos públicos especializados.

MEDIDAS ESPECÍFICAS:

1. GESTANTES

Recomendar aos bancos que, de imediato, orientem as empregadas gestantes a procurarem os seus respectivos médicos de acompanhamento pré-natal, para que estes façam, no prazo máximo de 10 (dez) dias, um relatório de recomendação sobre a permanência ou o afastamento temporário delas do trabalho. Neste período, entre a orientação passada às empregadas e a apresentação da recomendação médica, elas permanecerão afastadas.

2. UTILIZAÇÃO DE ÁLCOOL GEL A 70%

Deixar disponível álcool em gel a 70% para funcionários das agências bancárias, Postos de Atendimento Bancários (PAB´s) e unidades de atendimento presencial ao público.

3. POSTOS DE ATENDIMENTO EM EMPRESAS

Nos casos dos postos de atendimento instalados em empresas ou hospitais, recomendamos seguir as orientações de segurança no trabalho e saúde ocupacional local.

4. ORIENTAÇÃO AOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE LIMPEZA

Orientar as empresas prestadoras de serviços de limpeza que intensifiquem a higienização das superfícies nos postos de trabalho e locais de contato manual frequente (maçanetas, botões de elevadores, torneiras, teclados etc).

5. UTILIZAÇÃO DE MÁSCARAS CIRÚRGICAS

A utilização de máscaras é uma medida que deve se restringir aos ambientes determinados pelas autoridades sanitárias locais. Caso seja necessária a utilização de máscaras, frisamos que devam ser do tipo cirúrgica, devendo ser posicionadas e utilizadas de acordo com as determinações das autoridades.

6. DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES DETERMINADAS PELOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

Nas localidades onde existam diretrizes e recomendações específicas, determinadas pelos órgãos públicos, os bancos deverão cumprir essas regras. Os funcionários deverão ser conscientizados dessas determinações.

Além disso, clientes e usuários dos serviços bancários devem ser informados por meio de cartazes, afixados em locais visíveis, sobre as diretrizes e as recomendações de medidas implementadas, que foram definidas pelos responsáveis pela representação e recomendação ou decisão judicial, conforme o caso.

ORIENTAÇÕES DE CARÁTER GERAL:

Para funcionários dos bancos e terceiros

> Lavar as mãos com freqüência com água e sabão, especialmente após tossir ou espirrar e antes de tocar os olhos, boca e nariz;

> Evitar contatos com superfícies que podem estar contaminadas. Caso haja o contato, lavar as mãos, imediatamente;

> Evitar tocar olhos, nariz ou boca. Os germes são transmitidos por essa maneira;

> Proteger o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar. Após o uso, jogar o lenço no lixo e lavar as mãos, imediatamente;

> Evitar aglomerações e ambientes fechados (manter os ambientes ventilados);

> Manter o ambiente doméstico sempre arejado, recebendo a luz solar. No transporte público, abrir as janelas, sempre que possível;

> Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

> Cultivar hábitos saudáveis (ingestão de muito líquido, alimentos saudáveis, prática de exercícios físicos, sono reparador e controlar o stress);

> Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação é prejudicial à saúde;

> Todos os funcionários, inclusive, terceiros, que apresentarem sintomas da gripe, deverão ser prontamente encaminhados para atendimento médico e serão afastados do trabalho, conforme orientação médica.

Fonte: Febraban

12 agosto 2009

Informes do Banco Nossa Caixa

O Banco do Brasil divulgou edital de oferta pública de aquisição de ações do Banco Nossa Caixa, dentro do processo de venda de controle do banco paulista. Conforme esperado, o BB se dispõe a comprar 30,772 milhões de ações pelo preço pago na primeira oferta (100% de tag along), ou R$ 70,63 por ação. Caso compre todos os papéis, a oferta pode somar R$ 2,172 bilhões. Esse valor terá correção pela Selic desde 20 de novembro de 2008.

O leilão de compra das ações está marcado para 4 de setembro na Bovespa, às 13 horas. O BB comprou 71,25% do capital da Nossa Caixa em poder do governo do Estado de São Paulo pelo valor de R$ 5,386 bilhões.

Horas Extras e Banco de Horas

O Banco Nossa Caixa divulgou a nova política a ser adotada a partir do dia 1º de agosto do corrente ano:

1-) as horas-extras serão, quando realizadas, remuneradas na forma da lei;

2-) as horas-extras, em todas as unidades de Negócios e na Administração, serão realizadas apenas quando imprescindíveis;

3-) Caberá aos Gerentes Regionais a decisão quanto a prorrogação da jornada de trabalho dos colaboradores lotados nas Unidades de Negócios vinculadas a cada Regional;

4-) Para os funcionários da Administração, a decisão quanto a prática de horas-extras caberá a Gerente de Divisão ou Gerente de Departamento respectivo.

Quanto ao saldo do Banco de Horas existentes, também foram divulgados os critérios para a regularização no prazo máximo até 30 de setembro de 2009.

A regularização dos saldos existentes, é necessário o pagamento do acréscimo legal referente às horas extras realizadas no período anterior a abril de 2008.

CASSI / ECONOMUS

Começou a partir de 31/07/09 o envio do Cartão de identificação do convênio de reciprocidade firmado entre a CASSI e o ECONOMUS.

De posse do cartão os funcionários e seus dependentes poderão também utilizar os serviços dos profissionais de saúde da rede de prestadores da CASSI, que poderá ser consultada via site www.cassi.com.br

O cartão de identificação do ECONOMUS continua valendo para utilização na rede de serviços do ECONOMUS, disponível no site www.economus.com.br

Informações e ou esclarecimentos adicionais poderão ser obtidas na Central de Atendimento ECONOMUS, fone 3464-7700.

Cassi só para o Estado de S.Paulo

Infelizmente, o convênio de reciprocidade não liberou o uso da Cassi em todo o país, o que atenderia melhor os funcionários, principalmente quando estivessem fora do estado. Para as agências fora do Estado (Curitiba, Londrina, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Uberlândia e Campo Grande) foi apresentado a mesma carteirinha com possiblidade de uso só no Estado de S.Paulo.

11 agosto 2009

Bancários entregam pauta de reivindicações aos bancos

O Comando Nacional dos Bancários entregou nesta segunda-feira 10 ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, e à comissão negociadora dos bancos a pauta de reivindicações da campanha salarial de 2009, aprovada na Conferência Nacional realizada de 17 a 19 de julho, em São Paulo.

Os diretores do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região Valdir Aguiar, Maria Isabel, Valdir Machado e Evanoel Machado estiveram presentes na entrega da Minuta no dia 10 e participaram de reuniões com a Federação dos Bancários (Fetec/SP) na terça-feira, dia 11.

O presidente da CUT nacional, Artur Henrique, reeleito para o posto na última sexta-feira, dia 7, participou da entrega do documento, na sede da Fenaban, num gesto de demonstração da importância da campanha dos bancários para as demais categorias de trabalhadores.


Além da remuneração, que envolve aumento real de salário, melhoria da PLR e valorização dos pisos (não só para caixas, mas também para comissionados e gerentes), os bancários querem este ano garantia de emprego e melhoria das condições de saúde e de trabalho, o que implica acabar com as metas abusivas, com o assédio moral e com a insegurança bancária."

Luta dos bancários interessa a todos os trabalhadores

Frisando ser essa sua primeira ação sindical após a recondução à presidência da CUT na sexta-feira, Artur Henrique disse aos representantes dos bancos que apesar da crise internacional o Brasil está se saindo bem e que o sistema financeiro continua apresentando resultados altamente satisfatórios. "Por isso os bancos estão em condições de atender às reivindicações da categoria. A CUT estará ao lado dos bancários nessa luta, que interessa a todos os trabalhadores brasileiros."

O que os bancários querem

As principais reivindicações da categoria, aprovadas na Conferência Nacional realizada entre 17 e 19 de julho e ratificadas pelas assembleias, são as seguintes:

- Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).

- PLR de três salários mais R$ 3.850.

- Valorização dos pisos:
Portaria: R$ 1.432.
Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).
Caixa: R$ 2.763,45.
Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.
Primeiro gerente: R$4. 605,73.

- Auxílio-refeição: R$ 19,25.

- Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).

- 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.

- Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.

- Fim das metas abusivas e do assédio moral.

- Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.

- Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) - com o objetivo de acabar com as metas abusivas.

- Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.

- Mais segurança nas agências.

- Auxílio-educação para todos.

- Ampliação da licença-maternidade para seis meses.

BB e Caixa

As entregas das pautas específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal acontecerão no dia 17 de agosto, ambas em Brasília. Os empregados da Caixa se reunirão com o banco às 13h, enquanto os funcionários do BB fazem a entrega às 15h.

Fonte: Contraf-CUT

Crédito da Foto: Renato Silva/Contraf-CUT

05 agosto 2009

Sindicato orienta bancários sobre a gripe suína

A gripe suína vem se propagando rapidamente em vários paises, inclusive no Brasil, causando perplexidade entre os especialistas e o público em geral. São inúmeros casos diagnosticados, com 82 mortes registradas no país.

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum com febre superior a 38º C, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e fluxo nasal.

No dia a dia, os cuidados básicos de higiene podem e devem ser adotados para evitar a gripe suína, como cobrir a boca e o nariz com lenço descartável para tossir ou espirrar, lavar as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, inclusive, dinheiro, e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos 4 ou 5 primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha os vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza já são utilizados contra a gripe aviária e apresentam-se eficazes contra o vírus H1N1, de acordo com os testes laboratoriais realizados nos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos. Nunca use medicamentos sem orientação médica.

IMPORTANTE: A prevenção ainda é o melhor remédio, portanto, todos os bancários e bancárias devem estar bem informados sobre os PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO, e em caso de adoecimento, procurar imediatamente assistência médica.

Texto: Valdir Aguiar Diretor do SEEB Taubaté

03 agosto 2009

Caixa Federal de Pinda demite portador de deficiência

A agência de Pindamonhangaba da Caixa Econômica Federal adotou uma postura de exclusão social quando demitiu um técnico bancário portador de deficiência. A alegação foi de “reduzida capacidade de memorização de informações”, além de “falta de iniciativa e de comunicação no trabalho”.

Segundo a dirigente do Sindicato Alessandra Campos, a alegação do banco beira ao absurdo. “O respectivo trabalhador foi admitido através de concurso público, na cota de portadores de deficiência, com laudo médico de PORTADOR DE PARALISIA CEREBRAL, COM REDUÇÃO DE MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR DIREITO”, explica Alessandra.

A Caixa aplicou ao trabalhador portador de deficiência os mesmos critérios adotados no processo de acompanhamento e avaliação profissional para o trabalhador não portador de deficiência, demonstrando, inclusive, o total desconhecimento da deficiência apresentada pelo técnico bancário.

“A Caixa, além de deixar de cumprir a cota de 5% que reserva postos de trabalhos para portadores de deficiência, esquece que a Constituição veda toda e qualquer discriminação quanto aos critérios de admissão do trabalhador de deficiência”, destaca o dirigente do Sindicato Valdir Aguiar.

A Caixa com essa conduta enterra por vez, todos os anunciados progressos conquistados pelo Governo Lula na questão de igualdade de oportunidades e gênero, principalmente quando tal conduta é adotada por uma instituição pública que tem de ser exemplar no campo da responsabilidade social.

Não concordando com essa atitude, o Sindicato dos Bancários encaminhou ao Ministério Público do Trabalho em São José dos Campos uma representação denunciando a perversa conduta adotada pela Caixa e estará ingressando com uma ação de reintegração.

Bancários do Itaú aprovam instalação da CCV em Taubaté e Região

Os bancários do Banco Itaú de Taubaté e Região aprovaram por unanimidade o encaminhamento proposto pelo Sindicato autorizando a entidade a assinar o acordo de instalação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) com o respectivo banco.

A CCV tem por objetivo resolver as pendências trabalhistas existentes, afastando a intervenção da justiça que muitas vezes apresenta-se complexa e demorada. A CCV é formada por representantes dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar a conciliação dos conflitos existentes sem a necessidade de processos judiciais.

Segundo Valdir Aguiar, dirigente do Sindicato, após a aprovação o Sindicato estará encaminhando ao banco os documentos necessários à formalização do acordo que beneficiará ex-bancários sindicalizados que poderão resolver as suas pendências com o banco sem a intervenção da justiça do trabalho.

Na CCV o trabalhador decide se aceita ou não a proposta do banco, e em no máximo 30 dias.