27 outubro 2009

Bancário do Bradesco desabafa

O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região recebeu carta de um bancário do Bradesco de sua base, fazendo um desabafo frente ao desenrolar da Campanha Nacional 2009.

Na correspondência, o bancário lamenta as pressões exercidas pelo banco de impedir seus funcionários de participarem da greve da categoria. Apresenta-se envergonhado por receber reajuste com PLR e outros benefícios sem ter ao menos contribuído com um dia de greve.

Pede desculpas em nome dos funcionários do Bradesco que não pactuam com tais mazelas praticadas pelo banco e projeta um dia retribuir as lutas que os demais trabalhadores fazem em nome do conjunto da categoria.


Confira abaixo a íntegra da carta:

Aos

Colegas Bancários
Mais uma vez a campanha salarial está transcorrendo, com greves em vários bancos, mas nós, funcionários do Bradesco, estamos alheios ao que acontece em nossa categoria. Daqui a pouco vem reajuste com PLR e outros benefícios e nós, como verdadeiros xupins,usurparemos de todas as conquistas sem ter contribuído sequer com um dia de greve! Sinto-me envergonhado de fazer parte de uma empresa como esta, onde as pessoas perdem suas identidades e passam a viver como verdadeiros soldadinhos de chumbo, comandados por cães ferozes a serviço dos interesses dos banqueiros. Estes cães, conhecidos também como gerentes, ameaçam-nos a todo instante de demissão, assediam-nos com todo tipo de impropérios. E, como cães fiéis, chamam a polícia para impedir a greve e ameaçar os dirigentes de nosso sindicato. É humilhante a maneira como tratam a nós trabalhadores, como se fôssemos escravos, impedidos de pensar diferente, de se vestir diferente, é como se ao entrar para o quadro do Bradesco deixássemos nossa identidade em casa. Passamos então a fazer parte de um exército cuja filosofia, semelhante ao nazismo, aniquila todo tipo de diferenças e questionamentos.

Minha alma ardeu em fogo de ódio quando fomos obrigados a entrar na agência resguardados pela polícia militar! Isso fez-me lembrar da cena em que os judeus eram conduzidos aos fornos para a morte. Até quando nós, funcionários do Bradesco, suportaremos tanta humilhação eu não sei. Só sei que quanto mais abaixarmos a cabeça, mais seremos pisoteados. Somos bancários de segunda linha, já que não temos auxílio educação, plano de cargos e salários e ainda somos obrigados a vender todo tipo de porcaria sem ganhar nenhuma comissão por isso!! Minha vontade é chutar este cão que me oprime diariamente e cair fora dessa presença humilhante, mas por enquanto preciso suportar esta dor para sustentar parcamente minha família! Por isso resolvi me desabafar aos colegas dos outros bancos e pedir desculpas em nome, senão de todos, pelo menos de uma parte dos funcionários do Bradesco que não pactua com essas mazelas praticadas pelo banco. Da outra parte não há por que se ter dó, pois como pequenos cães em adestramento, ficam felizes com os ossos e pelos afagos em suas nádegas. Oxalá possamos um dia retribuir as lutas que fazem em nosso nome!!

Um abraço.

Fonte dessa matéria: http://blogdoeduardomoraes.com/blog/?p=2802

21 outubro 2009

Bancários aprovam nova proposta da Caixa e encerram greve

Assembléia da CEF: Os funcionários(as) da Caixa Econômica Federal aprovaram a proposta do banco em Assembléia que foi realizada na manhã desta quinta-feira (22), na Sede da entidade em Taubaté.

Veja mais Fotos!

Proposta da Caixa: A nova proposta apresentada na noite de terça-feira (20) traz avanços importantes para os empregados da Caixa, como a contratação de 5 mil trabalhadores em 2010, contribuindo para a melhoria das condições de trabalho, junto com a criação dos comitês regionais de mediação de conflito no trabalho, vinculados à Comissão de Ética da Caixa, para o combate ao assédio moral.

A Caixa também vai pagar um abono linear de R$ 700 para todos os empregados até o dia 20 de janeiro de 2010. A greve completou 28 dias nesta quarta e paralisou agências nos 26 estados e no Distrito Federal.

Em relação aos dias de greve, fica valendo a aplicação da mesma regra definida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010, já assinada entre a Contraf-CUT e a Fenaban, que estabelece o não-desconto dos dias parados, mas com a ampliação do prazo de compensação até o dia 18 de dezembro de 2009, não podendo exceder duas horas diárias e nem ser realizada em finais de semana e feriados, além de não ser utilizado eventual saldo de horas extras feitas anteriormente.

Todas as demais propostas já apresentadas no processo negocial da campanha salarial 2009, inclusive a forma de pagamento da PLR, permanecem valendo. Além disso, a Caixa concorda em discutir na mesa de negociação permanente os dias descontados das greves de 2007 e 2008.

A maioria das assembléias dos sindicatos deliberou nesta quarta-feira, 21, pela aceitação da nova proposta da Caixa Econômica Federal e o encerramento da greve nacional dos empregados, deflagrada no dia 24 de setembro.

Veja a tabela da proposta aprovada!


Fonte: Contrat-CUT e Seeb/SP

19 outubro 2009

TST nega pedido de liminar da Caixa. Agências de Ubatuba e Caçapava continuam em greve

Em Assembléia realizada na última sexta-feira (16) foi aprovado pelos bancários presentes o encerramento da greve, mas os funcionários da Caixa Econômica Federal de Ubatuba e Caçapava optaram por continuar em greve nesta segunda-feira (19).

Acompanhe o quadro da Greve e veja mais Fotos!

TST marca audiência de conciliação para dia 21

O ministro João Oreste Dalazen, vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), indeferiu pedido de liminar da Caixa Econômica Federal quanto à abusividade da greve dos empregados. Além disso, o ministro agendou audiência de conciliação e instrução para o próximo dia 21 de outubro, quarta-feira.

A pedido da Caixa, foi instaurado nesta quinta-feira, dia 15 de outubro, o dissídio coletivo de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Junto com o dissídio, a Caixa solicitou ainda, em caráter liminar, a declaração de abusividade e a determinação de volta ao trabalho. Com a negativa do tribunal, os bancários mantêm a greve nacional que já dura 23 dias.

A audiência de conciliação é o primeiro passo do processo de julgamento do dissídio, na qual a Justiça buscará intermediar um acordo entre as partes. Caso não se chegue a um acordo nessa ocasião, o processo será encaminhado a um Ministro designado como relator, que será sorteado, o qual será responsável por examinar o tema objeto do dissídio e designar data para julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC). O julgamento, no entanto, só pode ocorrer caso haja concordância das duas partes envolvidas.

O movimento sindical considera que o processo negocial é fundamental para a solução de conflitos. Dessa forma, o Comando Nacional dos Bancários orientou as assembleias dos empregados da Caixa de todo o país a desautorizarem as entidades sindicais a manifestarem concordância com tal procedimento no âmbito do TST.

Fonte: Contraf-CUT

16 outubro 2009

Bancários da Caixa Federal de Taubaté e Região encerram greve

Em Assembléia realizada na tarde desta sexta-feira (16) às 16h os funcionários da Caixa Econômica Federal de Taubaté e Região decidiram terminar a greve, que durou 23 dias.

Caixa Federal ajuíza a greve

A pedido da Caixa Econômica Federal, foi instaurado nesta quinta-feira, dia 15 de outubro, o dissídio coletivo de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Mas, para que o dissídio venha a ser julgado, é necessária a concordância das entidades sindicais que se apresentam em mesa de negociação como representativas dos trabalhadores.

O Sindicato dos Bancários repudiam a atitude da Caixa de recorrer à Justiça do Trabalho e reafirmam disposição de continuarem buscando entendimento em mesa de negociação.

O Comando Nacional e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) voltam a se reunir na segunda-feira, em São Paulo, após a assinatura da Convenção Coletiva 2009/2010 com a Fenaban. A reunião definirá as orientações para os próximos passos do movimento dos empregados da Caixa.

13 outubro 2009

Resposta do Sindicato ao Jornal ValeParaibano

Artigo ValeParaibano - 08/10/2009















Resposta do Sindicato publicada no jornal em 11/10/2009


A gente sabe que os ataques que os bancários sofrem pela mídia e apenas jogo de cena, na verdade jogam a greve de 15 dias dos bancários como a vilã do atendimento para esconder o descaso que a população sofre o ano inteiro na mão dos banqueiros.


Luiz Antonio da Silva, Taubaté


Resposta do Sindicato publicada no jornal em 13/10/2009

Lamentável a forma como a mídia mais uma vez se mostra parcial nesse editorial.

A luta da classe trabalhadora e nesse caso específico dos Correios e dos Bancários não deveria ser tratada de forma irresponsável e superficial como foi nesse editorial, que afirma que não existe nenhuma perspectiva de acordo no 15º dia de greve da categoria bancária. Como não? Por acaso esse era o desfecho que vocês esperavam? Porque o resultado mostra o equívoco.

E a responsabilidade dos banqueiros, porque não se fala disso? Por acaso os lucros astronômicos que os bancários ajudam a produzir , não seriam suficientes para atender as reivindicações? Vocês sabem qual a nossa pauta de reivindicações? Sabiam que uma das prioridades seria contratação de mais trabalhadores? Saibam que conseguimos negociar a contratação de mais 10 mil trabalhadores para o Banco do Brasil.


A sociedade explorada por esses banqueiros, que tem uma Concessão Pública para abrir suas "lojinhas", onde a prioridade nunca é o atendimento a população mas a venda de seus produtos,não teria direito a um tratamento digno dentro das agências?

Ora não venham vocês com hipocrisia dizendo que deveríamos reduzir o prejuízo da população pobre, enquanto o que estão tentando proteger na verdade é sua parte nos vultosos investimentos que os banqueiros fazem na mídia, tentando construir uma imagem de responsabilidade social, que verdadeiramente não tem.

Alessandra Campos da Cruz - Funcionária do Banco do Brasil e diretora do Sindicato dos Bancários de Taubaté

Bancários da Caixa rejeitam proposta de PLR e greve continua

Em Assembléia realizada na manhã desta quinta-feira (15) em Taubaté, os funcionários da Caixa Econômica Federal rejeitaram a nova proposta do Banco e decidiram manter a greve na base.

Os mais de 200 funcionários das 10 agências da CEF na região aguardam uma proposta que contemple as reivindicações.

Acompanhe o quadro da Greve e veja mais Fotos
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Proposta rejeitada: aconteceu nesta terça-feira, 13, nova rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Caixa Econômica Federal. A empresa apresentou uma regra própria para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que seria paga alternativamente à regra da Fenaban, além de manter as mesmas cláusulas propostas na última reunião, realizada no último dia 8.

A proposta de PLR da Caixa prevê a distribuição de valores fixos por Grupos de Cargos, definidos "de acordo com a complexidade das atribuições", variando de R$ 4 mil a R$ 10 mil (veja aqui tabela com os valores por Grupo de Cargos). Cada bancário receberia essa regra própria da Caixa ou a regra da Fenaban, o que for maior. Além disso, a proposta prevê a antecipação até o dia 3 de novembro de 2009 de 100% do valor aplicando a regra básica da Fenaban. A segunda parte seria paga em março de 2010.

Outras propostas - O banco reafirmou também as demais propostas apresentadas anteriormente, tais como: eleição de todos os cipeiros, contratação de 3 mil empregados, criação de comitês de combate ao assédio moral, e abertura de negociação sobre o Saúde Caixa, entre outras.

Dias parados - A Caixa seguirá a regra negociada com a Fenaban, com compensação dos dias não trabalhados por motivo de paralisação entre os dias 17/09 e 14/10 com prestação de jornada suplementar até o dia 18/12.

Avaliação do Comando Nacional

O Comando Nacional avalia que houve avanços na proposta da PLR, uma vez que a expectativa dos empregados é de que os valores pagos em 2009 sejam no mínimo iguais aos da PLR do ano passado, apesar da redução do lucro líquido da Caixa. Os bancários realizaram um grande esforço para que o banco atingisse suas metas sociais e, além disso, não podemos esquecer que a redução do lucro da Caixa foi em parte em função da política de redução de juros do Governo Federal, como forma de enfrentamento da crise mundial. Porém, o Comando entende que a distribuição dos valores deveria contemplar melhor os empregados de menores salários.

A proposta, que também apresenta avanços nas cláusulas sociais e sindicais, contudo, é insuficiente. Itens importantes, como isonomia e uma valorização salarial que poderia ser feita por meio de concessão de Delta não foram atendidos. Além disso, a contratação de 3 mil novos empregados é positiva, mas não resolverá o problema crônico de excesso de trabalho a que está submetido o conjunto dos empregados.

Portanto, o Comando Nacional orienta os empregados da Caixa a manterem o movimento de greve na expectativa de avançarmos na proposta.


Fonte: Contraf-CUT

09 outubro 2009

Bancários da Nossa Caixa aprovam alternativa à PLR e encerram a greve

Em Assembléia realizada nesta quinta (8) às 19h em Taubaté, os Bancários da Nossa Caixa aprovaram a proposta específica do banco e a greve termina com conquista para os trabalhadores.

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Os bancários da Nossa Caixa garantiram, em negociação, nesta quinta-feira (8), com representantes do banco paulista e do Banco do Brasil, a distribuição de R$ 60 milhões, de forma linear, ao conjunto do funcionalismo.

Com a distribuição do montante, cada bancário da Nossa Caixa receberá aproximadamente R$ 4 mil brutos, a serem pagos pelo banco em forma de abono e separadamente dos vencimentos, de maneira a não incidir INSS, mas apenas tributação exclusiva.

O acerto foi negociado como alternativa à possibilidade de os funcionários do banco paulista não virem a receber PLR (Participação nos Lucros e Resultados) frente ao prejuízo auferido pela instituição no último período, em decorrência dos ajustes contábeis da incorporação pelo BB.

Uma alternativa vinha sendo negociada, há mais de dois meses, sem avanços pelos representantes dos funcionários, mas foi com a força da greve dos funcionários da Nossa Caixa que as direções dos bancos aceitaram fazer a distribuição dos R$ 60 milhões de forma linear.

O resultado da negociação representa uma importante conquista. O montante a ser distribuído está dentro dos parâmetros da Nossa Caixa e em conformidade com o atual momento conjuntural da instituição. E o fato de a distribuição ser linear é resultado direto da participação efetiva dos funcionários na greve geral da categoria. É com essa mesma disposição de luta que o funcionalismo deve defender os seus direitos enquanto durar o processo de incorporação pelo BB.

Fonte: Fetec/SP

08 outubro 2009

Bancários aprovam proposta da Fenaban e Greve chega ao fim. Funcionários da Caixa Federal continuam mobilizados

Crédito: Paulo Pepe/Seeb SP
A greve dos trabalhadores já é vitoriosa! Pelo sexto ano consecutivo os banqueiros foram obrigados a ceder e no 14º dia de greve, na quarta-feira 7, retomaram as negociações e apresentaram proposta que contém aumento real de salários, PLR maior e adicional independente do crescimento do lucro.

Os Bancários (as) dos Bancos privados e do Banco do Brasil de Taubaté e Região aprovaram a proposta em Assembléia Geral realizada nesta quinta-feira (8), às 8h, na Sede da entidade em Taubaté, encerrando a greve que durou 14 dias.

Os funcionários da Caixa Federal continuam em greve e negociação continua sem avanços. Veja mais aqui!

Nossa Caixa: Em Assembléia realizada nesta quinta (8) às 19h em Taubaté, os Bancários da Nossa Caixa aprovaram a proposta específica do banco e a greve termina com conquista para os trabalhadores. Veja mais aqui!

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Avaliação do Comando Nacional dos Bancários

O Comando considera que houve avanços em relação à primeira proposta da Fenaban, no dia 17 de setembro, que previa apenas a reposição da inflação do período e rebaixava a distribuição da PLR até 4% do lucro líquido dos bancos. A nova proposta garante aumento real de salário e mantém a distribuição de até 15% do lucro líquido na PLR através de uma fórmula que trará mais ganhos para os bancários com a alteração da parcela adicional.

Banco do Brasil - Em negociação na noite de quarta-feira (7), o banco apresentou proposta que foi aprovada em Assembléia. (veja mais aqui).

Veja a íntegra da proposta aprovada:

Reajuste
- 6% aplicado a todas as verbas, representando 1,5% de aumento real.

Participação nos Lucros e Resultados (PLR)
Regra básica:
- 90% do salário + valor fixo de R$ 1.024, com teto de R$ 6.680.
- Caso o valor distribuído para os bancários fique abaixo de 5% do lucro, o banco deverá aumentar a PLR de cada bancário até completar este percentual, com limite para cada bancário de 2,2 salários ou R$ 14.696, o que for atingido primeiro.
- O total pago por cada banco poderá atingir até 13% do lucro líquido.
- Os valores recebidos na regra Básica poderão ser compensados dos programas próprios de remuneração de cada banco.

Parcela Adicional
- 2% do lucro líquido distribuído linearmente para todos os trabalhadores até o limite de R$ 2.100.
- Os valores não poderão ser compensados dos programas próprios de remuneração.

Antecipação da PLR
- Regra básica - 54% do salário + R$ 614, com teto individual de R$ 4.008 e limite de 13% do lucro líquido do banco no primeiro semestre.
- Parcela Adicional - 2% do lucro líquido do primeiro semestre dividido linearmente para todos os funcionários, com limite de R$ 1.050.

Pisos
Salário de Ingresso
Portaria: R$ 683,38
Escriturário: R$ 980,08
Caixa: R$ 980,08 + R$ 289,93 (gratificação de caixa) = R$ 1.270,01

Salários após 90 dias
Portaria: R$ 748,59
Escriturário: R$ 1.074,46
Caixa: R$ 1.501,49 (já incluída gratificação)

Outras Verbas

ATS - R$ 16,59

Gratificação Compensador de Cheques - R$ 94,47

Auxílio refeição - R$ 16,88

Auxílio cesta-alimentação - R$ 289,31

13ª cesta-alimentação - R$ 289,31

Auxílio-Creche/Babá - R$ 207,95

Auxílio funeral - R$ 557,78

Ajuda deslocamento noturno - R$ 58,22

Indenização por Morte ou incapacidade Decorrente de Assalto - R$ 83.175,62

Requalificação profissional - R$ 831,28


Outros pontos

Ampliação da Licença Maternidade para 180 dias

Isonomia de tratamento para homoafetivos - as regras previstas na Convenção Coletiva para os cônjuges dos bancários serão garantidas para os parceiros de bancários e bancárias com relação homoafetiva. A comprovação da condição de parceiro (a) se dará com base nas mesmas exigências estabelecidas pela Previdência Social.

Dias parados - Serão compensados até o dia 15 de dezembro de 2009 e não poderão ser descontados, a exemplo da Convenção Coletiva de 2008. Além disso, a compensação será limitada a duas horas por dia e não pode recair nos finais de semana ou feriado, nem incidir sobre horas extras feitas antes da assinatura do acordo.

Saúde - A Fenaban vai retomar na segunda quinzena de novembro as reuniões da Comissão de Saúde, que não vinham ocorrendo.

Segurança Bancária - A Fenaban também vai retomar na segunda quinzena de novembro as reuniões da Comissão de Segurança Bancária, que não ocorriam há vários anos.

Fonte: Contraf-CUT

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07 outubro 2009

Pressão da greve arranca negociação com a Fenaban nesta quarta, às 18h

Crédito: Seeb São Paulo
A pressão dos trabalhadores está valendo.
A federação dos bancos (Fenaban) marcou para as 18h de quarta-feira 7, 14º dia de greve nacional, nova rodada de negociação que deverá ser realizada às 18h.

Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região convoca toda a categoria para Assembléia Geral que será realizada nesta quinta-feira (8), às 8h, na Sede da entidade em Taubaté. Pauta: avaliação da nova rodada de negociação com a Fenaban. Mais informações no link abaixo:

A greve nacional iniciou no dia 24 de setembro, após a rejeição da proposta rebaixada de reajuste de 4,5%, o que só repõe a inflação do período, e redução da PLR em relação ao ano passado. Na retomada das negociações, na última quinta e sexta-feira, dias 1 e 2 de outubro, os negociadores da Fenaban não apresentaram nova proposta para a categoria, mas pediram um tempo para consultar os presidentes dos bancos sobre a proposta a ser apresentada para os bancários.

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Os bancários estão em greve para conquistar:


- Reajuste de 10% do salário. Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.

- PLR maior. Os bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros. Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram 1,5 salário limitado a R$ 10.000 e a 4% do lucro líquido (o que ocorrer primeiro) mais 1,5% do lucro líquido distribuído linearmente, com limite de R$ 1.500. Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008, os bancos distribuíram de PLR até 15% do lucro líquido, com limite de R$ 13.862 mais parcela adicional relativa ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar a PLR a 5,5% do lucro líquido e a R$ 11.500.

- Valorização dos pisos salariais. A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.

- Preservação dos empregos e mais contratações. Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.

- Mais saúde e melhores condições de trabalho. A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.

- Auxílio-creche/babá. A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.

- Auxílio-refeição. Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.

- Cesta-alimentação. Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.

- Segurança. Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.

- Previdência complementar para todos. Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínio dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.

Fonte: Contraf-CUT