18 dezembro 2008

Movimento sindical conquista garantia de emprego na Nossa Caixa

Após intensas pressões do movimento sindical, o Banco do Brasil assinou, na manhã desta quarta-feira (17), termo de compromisso de que não promoverá demissões durante todo o processo de fusão do Banco Nossa Caixa. O documento foi firmado por representantes pelo da Controladoria e Risco Global do BB, por líderes do movimento sindical bancário.

Conforme o termo, a direção do BB também se compromete a estender a política de gestão de pessoal aos funcionários da Nossa Caixa que optarem pelo regime funcional da instituição federal, com garantia de negociações com os representantes sindicais.

A formalização da garantia de emprego e de direitos durante o processo de fusão é fruto de uma luta que se estende desde o Encontro Nacional dos Funcionários da Nossa Caixa, realizado em julho/08, no Ginásio da Portuguesa, em São Paulo. Na oportunidade, mais de três mil bancários reafirmaram a disposição de lutar pela defesa do emprego e dos direitos e pela manutenção do caráter público do banco paulista.

O acordo é um importante passo frente ao processo de fusão entre o BB e o Banco Nossa Caixa. De certo, contribuirá para a organização da luta conferindo maior tranqüilidade daqui para frente.

Votação - Ainda está ocorrendo na Assembléia Legislativa de São Paulo discussão sobre o Projeto de Lei 750/2008, que autoriza a venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil. Nesta terça, o projeto foi aprovado em reunião conjunta das Comissões de Constituição e Justiça, de Economia e Planejamento e de Finanças e Orçamento, com a inclusão de algumas emendas. Agora, o PL aguarda votação em plenário, o que deverá acontecer na noite desta quarta-feira.

05 dezembro 2008

Funcionários da Nossa Caixa devem pressionar Deputados Estaduais

Envie e-mails e cobre aprovação das emendas de proteção ao seu emprego ao PL da venda para o Banco do Brasil.

Endereço para correspondências:
Av. Pedro Álvares Cabral, 201. São Paulo - SP - CEP 04097-900 - PABX: 3886-6122 Av. Pedro Álvares Cabral, 201. P Endereço internet: http://www.al.sp.gov.br

Veja aqui os e-mais dos deputados!

Desde maio, quando o governo de São Paulo anunciou a venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil, os bancários das duas instituições têm lutado pela manutenção dos empregos e direitos. Na semana passada, os sindicatos da FETEC-CUT/SP conseguiram garantir a apresentação das emendas com as reivindicações da categoria.

A luta, agora, é pela aprovação das mudanças sugeridas pelos deputados, porque o governador José Serra enviou para a Assembléia um projeto de lei que não traz nenhuma garantia de emprego para os funcionários do BNC. Pior é que o projeto está tramitando em caráter de urgência, o que tira qualquer possibilidade de debate. Precisamos garantir a aprovação dessas emendas e, para isso, é necessário que cada funcionário da Nossa Caixa faça pressão enviando e-mails, cartas e até mesmo ligando para Assembléia Legislativa.

As emendas apresentadas devem ser votadas nos próximos dias, ainda em dezembro.

O projeto de Lei ainda vai passar pelas comissões de Constituição e Justiça e de Finanças. O governador espera que o plenário vote o PL ainda este mês, para que a venda esteja autorizada até março. O objetivo é concluir a incorporação entre 12 e 18 meses.


Modelo da Carta aos Deputados Estaduais: Nós, bancários, conhecemos muito bem os efeitos das fusões e aquisições no Brasil. Mais da metade dos postos de trabalho da categoria já foi fechado nas últimas décadas, fruto desse processo. Agora que a Nossa Caixa está sendo vendida para o Banco do Brasil, queremos garantias de emprego e dos direitos e benefícios do pessoal da ativa e aposentados, além da manutenção e ampliação da rede de agências. Para isso, contamos com seu apoio na aprovação das emendas que atendem nossas reivindicações, no projeto de lei 750/08.

28 novembro 2008

Caixa Federal quer punir grevistas impondo trabalho aos sábados

Mesmo contrariando a Súmula 113 do Superior Tribunal do Trabalho, a Caixa Federal está impondo aos seus funcionários uma convocação ilegal de trabalho aos sábados, para uma suposta compensação de horas devidas em função da última greve.

O Sindicato sustenta desde a publicação da CI 07: “não há previsão legal para trabalho aos sábados, que é considerado dia útil não trabalhado, ou seja, o sábado é dia de descanso do bancário. Tal expediente só é permitido em ocasiões excepcionais, em que a empresa fundamenta a extrema necessidade por ocasião excepcional”.

Entendemos que a compensação deveria ser realizada dentro da previsão legal, ou seja, um acréscimo de no máximo duas horas à jornada dos trabalhadores. O cumprimento será dentro do período acordado na cláusula 46 da Convenção Coletiva de Trabalho e cláusula 33 do Acordo Coletivo de Trabalho vigente, ou seja, até dia 19 de dezembro de 2OO8.

A atitude ilegal da Caixa sujeita os gestores da cada unidade a responderem pela autuação, fiscalização, multa e demais conseqüências verificadas por parte da SRMTE.

O Sindicato não vai aceitar essa postura autoritária da Caixa, e determinou que o Departamento Jurídico ingressasse com ação judicial denunciando o banco.

"A Caixa é o principal órgão de difusão das políticas do Governo LULA, governo este que tem demonstrado um espírito transformador e democrático em nosso País, mas é lamentável a postura do banco. A culpa dessa situação é de gestores autoritários antidemocráticos e que tem como característica o desrespeito a seus funcionários e a constituição, perseguindo trabalhadores por terem participado de uma greve legal e previsível, face às posições tomadas. Acho que o Governo Federal deveria rever a orientação dada a direção da CAIXA”. afirma Luiz Antonio da Silva (Luizão) Presidente do Sindicato dos Bancários.

REDE DE SOLIDARIEDADE EM SANTA CATARINA

Diante dos últimos acontecimentos em Santa Catarina, onde muitos municípios sofrerem as consequências das chuvas intensas, deixando milhares de desabrigados e com o registro de dezenas de vítimas fatais, a
solidariedade é necessária e urgente. Por isso a sua ajuda. As doações serão encaminhadas à Defesa Civil para distribuição. São necessários ítens como:

-roupas e agasalhos

-colchões, colchonetes, cobertas, lençóis, travesseiros

-alimentos não perecíveis

-água potável

-medicamentos

-produtos de higiene

-fraldas

POSTOS DE DOAÇÕES:

TAUBATÉ:
As doações poderão ser encaminhadas de preferência neste final de semana (29 e 30 de novembro) para o Guarda Voluma da Rodoviária Nova em Taubaté. Rua Benedito Silveira de Morais, Sn, Bairro Ana Emilia – Taubaté/SP. Telefone (12) 3635-2818 ou 8804-6409 / 91782743 (falar com Fábio Teles Aquino, organizador da campanha).


BLUMENAU:
As doações poderão ser encaminhadas ao gabinete na Assembléia Legislativa
(Palácio Barriga Verde, rua Jorge Luz Fontes, 310, gabinete 308 - tel. (48)
3221-2804 - Florianópolis) ou na Casa Amarela, em Blumenau (rua São Paulo,
65, centro - telefone (47) 3041-0300).

DOAÇÕES EM DINHEIRO:
As contas bancárias abertas em nome do Fundo Estadual da Defesa Civil e já receberam R$ 2.024.480,10 até a noite de quinta-feira (27).

Para quem quiser doar, as contas são:

- Banco do Brasil
Agência: 3582-3
Conta corrente: 80.000-7

- Besc
Agência: 068-0
Conta Corrente: 80.000-0

- Caixa Econômica Federal
Agência: 1877
operação 006
conta 80.000-8

- Bradesco
Agência: 0348-4
Conta Corrente: 160.000-1

- Itaú S/A
Agência 0289
Conta Corrente 69971-2

25 novembro 2008

Bancários se organizam para 5ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora

Pelo quinto ano consecutivo os bancários do Estado de São Paulo se organizam para participar de uma das atividades políticas mais esperadas pelos trabalhadores – a Marcha Nacional da Classe Trabalhadora. O evento que acontece no dia 03 de dezembro, em Brasília, tem como objetivo entregar aos parlamentares um documento com as principais bandeiras de luta da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais.

Além da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (FETEC/CUT-SP), também serão disponibilizados ônibus nas demais regiões do Estado. Os bancários interessados em participar da 5ª Marcha devem entrar em contato com o sindicato dos bancários de sua região ou com as sub-sedes da CUT até o final desta semana para garantir uma vaga na caravana paulista.

A 5ª Marcha Nacional terá como tema “Desenvolvimento e Valorização do Trabalho”. Entre as reivindicações das centrais estão a redução na jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e a ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Os trabalhadores brasileiros também reivindicam a ampliação dos direitos trabalhistas; a valorização do salário mínimo; o fim do Imposto Sindical e a instituição da contribuição negocial; o fim do fator previdenciário; o combate a todo o tipo de discriminação; a igualdade de remuneração entre homens e mulheres; reforma agrária; e valorização do serviço público e dos servidores.

A Marcha vai erguer ainda as bandeiras de reajuste da tabela do Imposto de Renda, fazendo justiça tributária a partir de novas faixas de contribuição com descontos progressivos; da defesa do Piso Salarial Nacional do Magistério, fundamental para a melhoria da qualidade do ensino; e a defesa do patrimônio nacional do Pré-sal para o povo brasileiro.

Fonte: Michele Amorim - Fetec/SP

21 novembro 2008

Compra da Nossa Caixa pelo BB: Contraf-CUT negocia nesta sexta

A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região se reúnem com o Banco do Brasil nesta sexta-feira, para seguir nas negociações referentes a aquisição da Nossa Caixa pelo banco federal.

Desde que a notícia da provável compra foi anunciada meses atrás pelos governos federal e estadual, o movimento sindical passou a buscar negociações com as empresas e seus governos no interesse dos bancários, clientes e do papel público dos bancos.

Agora que a operação foi anunciada como fato, é hora de garantir os empregos e direitos dos bancários de ambos os bancos, além de buscar a manutenção das agências e o atendimento dos clientes e usuários do maior banco público do país e do único banco público do Estado de São Paulo.

O negócio – O fato relevante publicado pela Nossa Caixa em seu site nesta quinta-feira informa que o Estado de São Paulo, acionista controlador da Nossa Caixa, e o Banco do Brasil chegaram a um acordo para a alienação do controle acionário de 76.262.912 ações do banco estadual, 71,2% do capital, pelo preço total de R$ 5,386 bilhões – R$ 70,63 por ação. O valor será pago em 18 parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas pela taxa Selic (atualmente em 13,75% ao ano), vencendo-se a primeira em 10 de março de 2009 – prazo esse que pode ser prorrogado em comum acordo pelas partes.

De acordo com o fato relevante, "o valor da operação foi calculado com base em avaliação econômico-financeira elaborada por consultores contratados pelo Estado, a qual levou em consideração, entre outras metodologias, as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado da Nossa Caixa". O documento estabelece também a "posterior incorporação societária da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, com a manutenção da prestação de serviços para o Estado de São Paulo".

A venda deverá ser aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo até 10 de março de 2009, e ter a aprovação prévia ou ratificação por assembléia dos acionistas do Banco do Brasil. Como qualquer outra fusão, a operação também tem que ser aprovada pelo Banco Central.

O fato relevante informa que a operação preserva os interesses do público relacionado às empresas, incluindo empregados, correntistas, acionistas e outros parceiros.Os bancos – Nos nove primeiros meses de 2008, o lucro líquido do Banco do Brasil foi de R$ 5,9 bilhões, 52,5% de crescimento em relação ao observado no mesmo período de 2007. Os ativos totais do BB cresceram 10,2% no trimestre, e 26,5% em 12 meses, alcançando R$ 444,7 bilhões.

No mesmo período, o lucro da Nossa Caixa somou R$ 596 milhões, alta de 87,5% sobre os nove primeiros meses de 2007. Os ativos totais da Nossa Caixa, segundo o balanço do terceiro trimestre, totalizaram R$ 53,43 bilhões.

Juntos, BB e Nossa Caixa mantêm uma carteira de crédito de R$ 213,7 bilhões e um total de depósitos de R$ 264 bilhões. Além disso, contam com 103 mil funcionários, 4.888 agências e 53,3 mil clientes.

Em entrevista à Globonews, o presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, afirmou, após o anúncio da compra, que não há planos para fechamento de agências já que a sobreposição de unidades entre os dois bancos é mínima. Já no site Terra, o presidente do banco disse que no máximo 30 agências das 599 que a Nossa Caixa possui podem ser fechadas. Lima Neto acredita que o atendimento ao cliente da Nossa Caixa tende a melhorar com a utilização da tecnologia do BB. O executivo prevê que o nome Nossa Caixa deve ser mantido por até um ano.

Aquisição do Nossa Caixa pelo BB equilibra o mercado, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (20) que a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil permite manter o equilíbrio entre os grandes bancos brasileiros além de fomentar a competição no mercado.

O Banco do Brasil anunciou nesta tarde a compra da Nossa Caixa por R$ 5,386 bilhões. "Essa aquisição fortalece o Banco do Brasil, pois a Nossa Caixa possui cerca de trezentas agências em São Paulo, onde o Banco do Brasil tinha uma presença pequena em relação aos demais bancos. Agora, ele terá uma presença maior", disse.

De acordo com o ministro, é importante que bancos públicos como o BB e a Caixa, sejam bancos fortes e tenham poder de competição com grandes bancos brasileiros. Ele lembrou ainda que é necessário, neste momento de crise financeira mundial, que o país tenha bancos que não tenham nenhuma restrição de crédito. "O fortalecimento destes bancos podem até acrescentar mais crédito e ajudar a manter o mercado sólido", declarou.

Mantega comentou a fusão entre o Itaú e o Unibanco que passou a ser o maior banco brasileiro. "Agora o Banco do Brasil passou para a segunda posição, logo atrás do Itaú-Unibanco. Vamos continuar trabalhando com bancos públicos sólidos aumentando o crédito e abaixando as taxas de juros", disse.

20 novembro 2008

Encontro Nacional deflagra campanha permanente no Itaú, Unibanco e HSBC

O Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Itaú, Unibanco e HSBC organizado pela Contraf/CUT terminou nesta quarta-feira 19 com a aprovação da deflagração das campanhas permanentes em cada banco para negociar as reivindicações específicas. Os dirigentes decidiram que a campanha no Itaú e no Unibanco já será unificada, tendo como eixos centrais a garantia dos empregos e a preservação dos direitos. Nos dias 8, 9 e 10 de dezembro será a vez dos dirigentes sindicais do Bradesco e do Santander/Real realizarem o seu Encontro Nacional.

"Com esses encontros nacionais, estamos consolidando a estratégia de campanhas articuladas, com negociações dos temas de interesse comum da categoria realizadas na mesa da Fenaban durante a campanha salarial e negociações permanentes, durante o ano todo, das questões específicas de cada banco", explica Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT. "Nosso objetivo é organizar e mobilizar a categoria para irmos atrás das reivindicações e avançarmos nas conquistas."

* Veja outras notícias do Encontro Nacional dos dirigentes do Itaú, Unibanco e HSBC:
- Debate sobre crise abre o encontro dos dirigentes do Itaú, Unibanco e HSBC
- Itaú reafirma que não haverá fechamento de agências e demissões com a fusão
- 'Fusão também tem que ser benéfica aos bancários e à sociedade'
- 'Com esse encontro, estamos dando continuidade à campanha salarial'

Mais de 150 dirigentes sindicais dos três bancos privados participaram do Encontro Nacional, iniciado na segunda-feira 17, no município de Embu das Artes, na Grande São Paulo.

Em defesa do emprego no Itaú e Unibanco

Além da luta pela garantia dos empregos e preservação dos direitos dos bancários, os encontros do Itaú e Unibanco aprovaram uma série de reivindicações específicas, que serão unificadas na reunião que será realizada no dia 8 de dezembro entre as comissões de empresa dos funcionários dos dois bancos.

Já está decidido que haverá uma campanha de mídia em defesa do emprego e dos direitos, com a definição de uma marca e confecção de camisetas e jornais para clientes do Itaú e do Unibanco. Os dirigentes sindicais vão elaborar ainda um documento que será entregue ao Cade e ao Banco Central e farão um monitoramento minucioso nos Estados sobre o nível de emprego nos dois bancos.

"Foi extraordinária a unidade demonstrada pelos dirigentes sindicais do Itaú e do Unibanco em torno da necessidade estratégica de defender os empregos e os direitos dos bancários no processo de fusão", avalia Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf/CUT, que é funcionário do Itaú. "Ficou claro que é importante dialogar tanto com a categoria quanto com a opinião pública, para mostrar que a fusão não pode ser benéfica apenas aos banqueiros, mas também precisa ser positiva para a sociedade e para os bancários."

Fonte: Contraf/CUT

14 novembro 2008

Debate "Outra Amazônia" com IGNACY SACHS

Vejam que convite interessante:



DEBATE com IGNACY SACHS - Prof.honorário da École de Hautes Etudes em
Sciences Sociales, Centro de Pesquisas do Brasil Contemporâneo. É
economista e sociólogo. Sachs ajudou a formular o conceito que passou a ser
chamado de Desenvolvimento Sustentável.

TEMA: "Outra Amazônia - Laboratório das Biocivilizações do Futuro"

ONDE: Teatro TUCA/PUC SP (Rua Monte Alegre 1024, Perdizes - SP) - Fone
11.3670.8453

QUANDO: 17 de novembro de 2008, às 19h30, no TUCA
ENTRADA GRATUITA E LIVRES - LUGARES LIMITADOS.

Outros debatedores presentes:
Ladislaw Dowbor, Economista/PUC SP
Gilmar Mauro, MST (Movimento dos Trababalhadores Rurais Sem Terra)
Guilherme Leal, Natura/Empresa de Cosméticos
Ricardo Young, Instituto Ethos
Marcelo Furtado, Greenpeace

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES DEVEM SER FEITAS DIRETAMENTE COM A PUC/SP.

11 novembro 2008

Bancários cobram garantias. Unibanco e Itaú negam, mas negociação continua

Dirigentes sindicais bancários estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira (10) com os diretores de recursos humanos do Itaú e do Unibanco. O encontro teve por objetivo formalizar o compromisso de que não haverá demissões nos dois bancos, assumido pelos presidentes das instituições, Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, ao anunciarem a fusão das empresas, na semana passada.

Os negociadores do Itaú e do Unibanco reafirmaram o compromisso, inclusive de manutenção no número de agências, mas não quiseram assinar nenhum documento com garantias. Por reivindicação dos dirigentes sindicais, as negociações vão continuar. A nova rodada de negociação entre Sindicatos e as direções do Itaú e do Unibanco está marcada para a tarde do dia 9 de dezembro.

Fonte: Michele Amorim, com informações da Contraf/CUT

08 novembro 2008

Lula é quem vai decidir sobre Nossa Caixa

O Estado de São Paulo
Carlos Marchi e Elizabeth Lopes

Depois de acertar os detalhes finais da compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil com o governador José Serra (PSDB), o ministro Guido Mantega, da Fazenda, explicou ao governador que quem vai bater o martelo da compra, pelo lado do governo federal, não é a direção do Banco do Brasil, mas o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mantega ficou de buscar essa autorização com Lula entre ontem e hoje.

Na última rodada de negociações, anteontem, em Brasília, Serra esteve acompanhado por seu secretário de Fazenda, Mauro Ricardo Costa, que é o negociador pelo lado paulista.

Serra também explicou a Mantega que a venda da Nossa Caixa precisa ser autorizada pela Assembléia Legislativa de São Paulo. O governador disse que já tem praticamente redigido o projeto, que será enviado à Assembléia com caráter de urgência tão logo Mantega comunique a aprovação de Lula para os termos do negócio.

Serra e Mantega também discutiram a tramitação desse projeto na Assembléia e os dois concordaram em que não deverá haver problemas para aprová-lo, já que é de alto interesse tanto da base aliada do governo paulista na Assembléia quanto do governo federal. Mantega tranqüilizou Serra e garantiu que o governo Lula poderia ajudar a contornar uma eventual reação da bancada do PT.

Fontes próximas às negociações entre Banco do Brasil e o governo de São Paulo afirmaram que a venda pode ser concluída entre hoje e segunda-feira, mas ainda dependerá do aval do legislativo paulista. A negociação tem girado entre R$ 5,5 bilhões e R$ 6,5 bilhões, apesar de Mantega e Serra terem negado que o valor da operação já esteja fechado.

Parlamentares da base governista e da oposição disseram ontem que dificilmente o projeto enfrentaria resistências para ser aprovado. A base aliada do governo paulista é favorável à venda, sobretudo porque parte dos recursos vai compor o dinheiro da agência de fomento que o governo paulista está criando, uma espécie de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Estado, para subsidiar investimentos em São Paulo.

A oposição também não pretende criar empecilhos porque, com essa operação, o Banco do Brasil ampliará a sua presença no mercado. Embora não ultrapasse a nova holding financeira Itaú-Unibanco no ranking das maiores instituições do País, o BB se aproximaria do grupo e somaria R$ 54 bilhões aos seus R$ 416 bilhões de ativos.

A expectativa de tramitação do projeto de lei que autoriza a venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil é de cerca de dez dias, já que a perspectiva é de acordo entre governistas e oposição. O governo paulista tem 71,25% do capital da Nossa Caixa. Os 28,75% restantes são dos acionistas minoritários.

A expectativa de que o banco possa ser vendido em breve refletiu no desempenho das ações. Enquanto o setor bancário nacional seguiu a trajetória negativa do mercado financeiro ontem, os papéis da Nossa Caixa subiram 13,07%.

NÚMEROS

R$ 6 bilhões
é o possível valor de negociação entre a Nossa Caixa e o Banco do Brasil

R$ 54 bilhões
é o valor dos ativos da Nossa Caixa com base no balanço de junho

R$ 416 bilhões
é o valor de ativos do Banco do Brasil com base no balanço de junho

Fonte: Estado de São Paulo

07 novembro 2008

Itaú confirma queda no lucro

O Itaú confirmou, na última terça-feira (4), queda de 8% no lucro líquido
consolidado de janeiro a setembro de 2008 em comparação a igual período do ano passado.

Conforme balanço, a cifra deste ano foi de R$ 5,9 bilhões, enquanto que em 2007 o resultado alcançado foi de R$ 6,44 bilhões. Já o lucro líquido recorrente apresentou crescimento de 11,9% em relação ao mesmo período de 2007 e rentabilidade anualizada
de 26,8%.

A divulgação dos números ocorreu um dia depois do anúncio da fusão com o Unibanco, cuja operação deverá resultar em um conglomerado com valor de mercado entre os 20 maiores do mundo. O novo banco deverá ser o maior do hemisfério sul, segundo comunicado oficial do Itaú.

“Com a queda no lucro, o banco vai pagar uma PLR menor em seu montante
em comparação ao efetuado em 2007. Por outro lado, a diminuição do resultado, aliada ao anúncio da fusão, faz surgir uma série de incertezas entre os empregados”, adverte Valdir Machado, diretor de Bancos Privados da FETEC/CUT-SP e dos Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região.

Somando os mais de 69 mil funcionários do Itaú e os 35 mil do Unibanco, serão mais de 104 mil trabalhadores envolvidos na fusão. “Queremos que estes trabalhadores possam ter tranqüilidade quanto ao seu futuro, com manutenção de emprego e de direitos”, adverte o dirigente ao lembrar a necessidade de também se resguardarem os direitos de clientes e usuários frente à operação recém-anunciada.

As Comissões de Organização dos Empregados do Itaú e do Unibanco estão reunidas, nesta quinta-feira, na sede da Contraf/CUT para definir as estratégias para o próximo período.

Na segunda-feira (10/11), a partir das 15h, os representantes sindicais se reunirão com a direção do Itaú, para cobrar garantias durante todo o processo de fusão.

Lucimar Cruz Beraldo - Fetec/SP

05 novembro 2008

Caixa desrespeita seus funcionários e ameaça descontar dias não compensados

A Caixa divulgou, na última sexta-feira, dia 31, a Caixa a circular interna CI Suape/Surse 107/08, que trata da compensação das ausências decorrentes da greve da campanha salarial deste ano. Nela, o banco desrespeita o processo de negociação realizado entre trabalhadores e bancos na mesa da Campanha Nacional dos Bancários 2008 ao afirmar que os dias de greve não compensados até o dia 15 de dezembro serão descontados do salário dos bancários em janeiro de 2009.

A interpretação da Caixa vai na contramão do que foi negociado entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e que está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho Nacional 2008/2009 (CCT), assinada na semana passada. A CI contraria entendimento expresso pelo acordo firmado com a Fenaban de que os dias de greve não serão descontados.

A CCT prevê a compensação até o dia 15 de dezembro do período em que os bancários ficaram em greve. Essa compensação deverá ser feita dentro da jornada semanal de cada bancário, conforme previsto pela legislação. Na contramão desse entendimento, a CI da Caixa orienta os gestores a descontarem na folha de pagamento de janeiro de 2009 "o saldo de horas que eventualmente remanescer sem o devido pagamento por compensação até a data-limite prevista na Convenção Coletiva Nacional".

A postura da Caixa é absurda e autoritária. Estão jogando fora todo o processo ocorrido na mesa de negociações entre bancários e Fenaban sobre essa questão e tentando prejudicar os bancários que entraram em greve para buscar legitimamente seus direitos. O movimento sindical bancário não aceitará essa medida. Buscaremos todas as maneiras possíveis para garantir os direitos dos trabalhadores.

Outro grave equívoco da Caixa é vincular essa compensação a benefícios como férias e abonos, em claro desrespeito aos direitos dos empregados. É lamentável ainda, dado o seu caráter autoritário, o item da CI que afirma o seguinte: "Os empregados que retornaram ao trabalho no dia 27 de outubro não são abrangidos pelo acordo de pagamento das horas por compensação... e estarão sujeitos ao desconto dos dias 23 e 24 de outubro, inclusive os dias de descanso semanal remunerado, na folha de pagamento de novembro".

O trecho se refere às bases em que os empregados da Caixa decidiram, em assembléias realizadas no dia 23, manter a greve no dia 24. A paralisação do dia 23 já havia sido negociada com o banco, que aceitou a compensação da data e prolongou o período de compensação até o dia 16 de dezembro. O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) já solicitaram à Caixa que seja oferecido o mesmo tratamento de compensação aos bancários que encerraram a greve em 24 de outubro. No entanto, não houve até o momento qualquer resposta do banco.

É inaceitável que a Caixa, de maneira isolada, adote medidas intransigentes e anti-sindicais como as que propõem a CI Suape/Geret 107/08. Punir os empregados que se comprometem a fazer a compensação das ausências decorrentes da greve deste ano, até o período de 15 de dezembro, é um golpe à negociação direta e ao diálogo com os representantes dos trabalhadores. Questões relativas ao tema devem ser tratadas em mesa de negociação, o que não foi o caso, dado que o contrário é tentativa de intimidação ao movimento.

Se essa medida arbitrária não for revista, o Sindicato e as Confederações irão adotar providências cabíveis. Ainda esta semana, o movimento sindical bancário fará solicitação formal para a direção da empresa renegociar essa punição absurda.

Portanto, não assine nenhum termo de acordo entre a empresa e o empregado. Denuncie ao sindicato qualquer postura de Assédio Moral com a intenção de desqualificar a negociação com o Sindicato.

Financiários: Contraf-CUT e Sindicatos conquistam aumento real de 2,66%

A Contraf-CUT e sindicatos se reuniram nesta manhã 3/11 com a direção da Federação Interestadual das Instituições de Crédito (Fenacrefi) para nova rodada de negociação da campanha salarial dos financiários. A propsota definidana mesa de negociação garante um índice de reajuste de 9,48% para quem recebe até R$ 2.500 e de 7,63% para os salários acima deste valor.

Considerando a inflação de 6,64% medida pelo INPC, o reajuste representa aumento real de 2,66% para os menores salários e de 0,93% para quem ganha mais de R$ 2.500, mesmo ganho conseguido pelos bancários.

Ficou acordado que as diferenças salariais e dos tickets serão pagos na folha de pagamento de novembro de 2008. Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), 50% da parcela fixa (R$ 574,77) será pago dez dias após a assinatura do acordo, e os 80% do salário, até 14 de janeiro de 2009. A 13ª cesta alimentação será paga até o dia 20 de dezembro.

"Mesmo com toda morosidade para conseguirmos a negociação, avaliamos que houve avanços significativos com esta proposta", explica Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.

Entre as principais conquistas está o aumento do auxílio refeição de R$ 15,25 para R$ 16,41, o adicional por tempo de serviço de R$ 14,73 para R$ 15,85, o auxílio creche/babá de R$ 152,36 para R$ 163,99 e a requalificação profissional, de R$ 677,15 para R$ 728,82.

"A nossa luta é para representar todos os trabalhadores do setor financeiro, inclusive os promotores. Iremos prosseguir firmes neste propósito, assim como na unificação da data base para setembro", defende Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.

Os sindicatos deverão fazer assembléias até 7 de novembro para deliberar sobre a negociação desta manhã.

Veja na tabela abaixo todos os ítens propostos na negociação


FinanciáriosAcordo atualNova propostaBancários (antigo / atual)
Piso de PortariaR$ 627,22 R$ 686,68 R$ 644,70 / 706,22
Piso de Escritório R$ 905,68 R$ 991,54 R$ 924,60 / 1.013,64
Piso de Caixa / TesoureiroR$ 956,45 R$ 1,047,12 R$ 924,60 / 1.013,64
Gratificação do CaixaR$ 248,86R$ 272,45R$ 273,52
Adicional por Tempo de Serviço R$ 14,73R$ 15,85 R$ 15,92
13ª Cesta AlimentaçãoR$ 240,39R$ 258,73 R$ 272,96
Auxílio Cesta AlimentaçãoR$ 240,39R$ 258,73 R$ 272,93
Auxílio refeição
R$ 15,25R$ 16,41 R$ 15,92
Auxílio Creche / Babá R$ 152,36R$ 163,99 R$ 196,18
Indenização decorrente de Assalto R$ 68.644,92R$ 73.882,53 R$ 78.467,57
Requalificação Profissional R$ 677,15R$ 728,82 R$ 784,23
PLR 80% sobre salário base + verbas fixas de natureza salarial, acrescido do valor fixo de R$ 1.050,00 respeitando o teto máximo de R$ 5.880,00.80% sobre salário base + verbas fixas de natureza salarial, acrescido do valor fixo de R$ 1.149,54 respeitando o teto máximo de R$ 6.437,42.90% sobre salário base + verbas fixas de natureza salarial, acrescido do valor fixo de R$ 966,00 limitado ao valor de R$ 6.301,00.

03 novembro 2008

Unibanco e Itaú anunciam fusão e criam gigante financeiro

O Unibanco e o Itaú anunciaram nesta segunda-feira 3 a fusão entre as duas instituições. O novo banco deverá ser o maior do hemisfério sul, segundo comunicado oficial do Banco Itaú. Leia a nota na íntegra:

"Dois dos mais tradicionais e bem-sucedidos grupos empresariais brasileiros, que há mais de 60 anos investem e acreditam em nosso país e suas potencialidades, Itaú e Unibanco decidiram se unir para criar um conglomerado com valor de mercado que o situa entre as 20 maiores instituições financeiras do mundo e a maior do Hemisfério Sul, com plena capacidade de competir com os maiores bancos no mercado global.

O resultado dessa associação é um banco de capital brasileiro, com o compromisso, a solidez, a vocação e a capacidade econômica para se transformar num sócio vital para o desenvolvimento das empresas brasileiras, aqui e no exterior. Com forte presença internacional - e já cobrindo com suas operações de banco comercial todos os países do MERCOSUL -, a instituição terá a agilidade necessária para aumentar a presença do Brasil no cenário internacional.

Esta operação surge em momento de grandes mudanças e oportunidades no mundo, particularmente no setor financeiro. O novo banco consolida-se em um cenário que encontra o Brasil e o seu sistema financeiro em situação privilegiada, com enormes possibilidades de melhorar ainda mais a sua posição relativa no cenário global. Consideramos da maior importância que se faça, nessa etapa de crescimento sustentável do Brasil, movimentos de fortalecimento das grandes empresas nacionais, a exemplo do que vem ocorrendo em outros setores da economia, ampliando continuamente nossa capacidade competitiva.

A associação, amadurecida ao longo de 15 meses de diálogo e construção conjunta, nasce a partir de uma forte identidade de valores e visão convergente de futuro. Os controladores da Itaúsa e Unibanco constituirão uma holding em modelo de governança compartilhada. A presidência do Conselho de Administração ficará a cargo de Pedro Moreira Salles e o Presidente Executivo será Roberto Egydio Setubal.

O conglomerado resultante da associação apresenta escala, expertise e forte base de capital, que o capacitam a reforçar sensivelmente a oferta de crédito ao mercado, correspondendo às expectativas de saudável e vigorosa resposta às demandas de empresas e pessoas físicas.

Será uma grande organização, comprometida com o Brasil e capaz de gerar mais oportunidades para os talentos brasileiros. Um aspecto relevante desta associação é a feliz junção de dois grupos formados por equipes reconhecidamente qualificadas, com grande concentração de talentos. O capital humano do Itaú e do Unibanco representa um dos principais fatores de competitividade da nova instituição. Ou seja, ela já nasce preparada para dar o salto global.

A decisão dos controladores é a de reforçar a presença do novo banco no mercado, sempre com a visão positiva da expansão dos negócios.

Grandes beneficiários desta operação, os clientes do Itaú e do Unibanco passarão a contar com mais facilidades e serviços. Para eles, nada muda operacionalmente neste momento. Todos continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.

Algumas informações sobre a nova instituição:

1- Contará com aproximadamente 4.800 agências e PABs, representando 18% da rede bancária; e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado. Em volume de crédito representará 19% do sistema brasileiro; e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas atingirá 21%.

2- No mercado de seguros, nasce com uma participação de 17%; e 24% em previdência.

3- As operações Corporate somam mais de R$ 65 bilhões, com atendimento a mais de dois mil grupos econômicos no Brasil.

4- O negócio de Private Bank será o maior da América Latina, com aproximadamente R$ 90 bilhões de ativos sob gestão.

5- As operações de Cartões de Crédito passam a contemplar as empresas Itaucard, Unicard, Hipercard e Redecard.

6- O total de ativos combinado é de mais de R$ 575 bilhões, o maior do Hemisfério Sul.

Roberto Setubal destaca "o orgulho que sente pela associação, que possibilitou a criação de uma das maiores instituições financeiras internacionais, com plena capacidade de disputar o mercado com os maiores bancos globais". Para Pedro Moreira Salles, "um dos aspectos mais significativos da associação diz respeito ao grande alinhamento de princípios entre as duas instituições, pautado por valores elevados, capacidade empreendedora e a obstinação de buscar sempre os melhores talentos"."

Fonte: Contraf/CUT

31 outubro 2008

Comando Nacional assina acordos com a Fenaban, com o BB e com a Caixa

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oficializaram na tarde desta quinta-feira, 30 de outubro, a Convenção Coletiva de Trabalho 2008/2009. A solenidade de assinatura aconteceu no Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo.


Os aditivos ao acordo coletivo da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil também foram assinados neste dia na Universidade da Caixa e na Superintendência do Banco do Brasil, respectivamente.


Como resultado da persistência e determinação dos bancários que mantiveram 15 dias de greve em todo o país, a CCT prevê aumento real de salário, valorização dos salários mais baixos, mudança importante na regra básica da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e não-desconto dos dias parados.


Caixa - No ato da assinatura do aditivo da Caixa, o Comando Nacional protestou contra a decisão da empresa de não dar o mesmo tratamento de compensação nas sete bases sindicais onde a greve continuou até o dia 24/10 e anunciou que quer renegociar a punição.


O Comando também denunciou o descomissionamento de quatro bancários da Caixa, entre elas uma dirigente sindical, como punição por participação na greve. “O que aconteceu no Rio Grande do Sul é inaceitável em um banco público sob um governo democrático e popular. Queremos que a empresa reveja essas punições”, disse o coordenador do Comando Nacional e presidente da Contraf/CUT, Vagner Freitas, durante a assinatura d o aditivo.


Os representantes da Caixa reconheceram o direito legítimo de greve dos trabalhadores, comprometeram-se a apurar os descomissionamentos e dar uma resposta ao Comando “o mais breve possível”. A Caixa também disse estar aberta às negociações sobre o desconto do dia 24/10.


BB - No Banco do Brasil, foram assinados os aditivos à Convenção Coletiva, com as questões específicas, e sobre a PLR.


PLR - A Participação nos Lucros e Resultados dos bancários do BB e da Caixa serão depositados ainda nesta sexta-feira, dia 31. Já os bancos privados devem creditar os valores referentes à PLR até o dia 10 de novembro.


No Banco do Brasil, foram assinados os aditivos à Convenção Coletiva, com as questões específicas, e sobre a PLR.


Fonte: Michele Amorim - Fetec/SP

30 outubro 2008

Financiários retomam negociação salarial

As negociações entre os representantes sindicais e a Fenacrefi (Federação Nacional das Empresas de Crédito, Financiamento e Investimento) serão retomadas na segunda-feira, dia 3. Os financiários reivindicam, dentre outras coisas, aumento real, melhoria nos pisos e maior participação nos lucros. As reivindicações estão com a Fenacrefi desde o dia 10 de junho.

"Há muita expectativa por parte dos trabalhadores. Uma prova disso foi a participação na greve deste ano dos funcionários da Aymoré Financiamentos, do Real. Esperamos que as financeiras, que estão ligadas aos maiores bancos do país, apresentem nesta negociação uma proposta à altura desta expectativa", afirma Juvandia Moreira, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que compõe a mesa de negociações.

Cerca de 85% das empresas atualmente no mercado estão associadas a grandes bancos: além do Real (Aymoré), Bradesco (Finasa), Itaú (Taií), HSBC (Losango), Unibanco (Fininvest) e Santander (Olé).

Juvandia lembra também que, depois da entrada dos grandes bancos, este setor do ramo financeiro deu um salto enorme. "As empresas do setor, ligadas aos bancos, esperaram terminar a campanha dos bancários para voltar a negociar. Agora os financiários criaram a expectativa de garantir pelo menos o aumento real garantido aos bancários no acordo que será assinado com a Fenaban", diz a dirigente sindical.

27 outubro 2008

Veja como ficam os salários após assinatura do acordo

Os bancários de bancos privados, Nossa Caixa e Banco do Brasil aprovaram em assembléia na quarta-feira, dia 22, a proposta que prevê reajuste salarial de 10% para quem ganha até R$ 2.500 (ordenado e gratificação, sem contar o anuênio/ATS) e de 8,15% para os que ganham mais de R$ 2.500. Os valores representam aumento real que varia de 2,66% a 1%.

Os salários que variam entre R$ 2.500 e R$ 2.550 têm reajustes diferenciados – entre 8,15 e 10% – para ajuste da curva salarial (Confira na tabela). Em alguns casos, de acordo com os planos de carreira dos bancos, também podem ocorrer variações, sempre favoráveis ao bancário.

Bancos privados, Nossa Caixa e Banco do Brasil assinam o acordo no dia 30.

Elaboração: DIEESE Subseção SESE/Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

24 outubro 2008

Acordo com a Fenaban será assinado no dia 30

A assinatura dos acordos com a Fenaban, a Caixa e o BB, inicialmente marcada para o dia 29, foi alterada para o dia 30 de outubro, em São Paulo.

A expecativa é que o Banco do Brasil assine o
específico na mesma data. Em até dez dias depois, os bancários recebem
a primeira parcela da participação nos lucros e resultados (50%). As
diferenças salariais e das demais verbas vêm na folha de pagamento do
mês de novembro.

Proposta aprovada – O reajuste salarial varia entre 10% e 8,15%, o que
significa aumento real entre 1% e 2,66%. A participação nos lucros e
resultados (PLR) também será maior: a regra básica (80% do salário
mais R$ 878) foi alterada para 90% do salário mais R$ 966. Além disso,
os bancos que distribuírem menos de 5% do lucro líquido pagam PLR de
2,2 salários.

A regra da parcela adicional – conquista de 2006 – continua igual e,
de acordo com o crescimento do lucro, pode atingir o teto de R$ 1.980.

Fonte: Seeb SP

Caixa mantém proposta econômica e inclui dia 23 na compensação da greve

Aconteceu no último dia 23 de outubro, em Brasília, nova rodada de negociação entre a Caixa Econômica Federal e o Comando Nacional dos Bancários.

O banco manteve a proposta apresentada ontem aos bancários e afirmou não ter possibilidades de aumentar as propostas relativas às cláusulas econômicas (como reajuste e PLR). O banco afirmou que o PCC será tema de debate na mesa de negociação permanente entre bancários e empresa.

Quanto aos dias parados, a Caixa informou que o valor descontado relativo ao dia 30 de setembro será devolvido aos bancários até o dia 20/11. Além disso, o banco afirmou que a paralisação do dia 23, terá o mesmo tratamento dado aos demais dias de greve pela proposta da Fenaban, ou seja, compensação. No entanto, a compensação na Caixa será feita até o dia 16/12.

Por fim, o banco divulgou que o processo de promoção por merecimento acontecerá até abril de 2009, mas as promoções resultantes serão aplicadas retroativamente a janeiro do mesmo ano.

Veja a proposta apresentada no dia 23:

QUESTÕES ECONÔMICAS

Reajuste

Reajuste de 10% para os bancários com remuneração atual de até R$ 2.500 e de 8,15% para os trabalhadores com remuneração atual acima de R$ 2.500,00.

Para as demais verbas, o reajuste seria de 8,15%, da seguinte forma:

- Auxílio alimentação/refeição de R$ 323,84 por mês para R$ 350,23

- Auxílio cesta alimentação de R$ 252,33 por mês para R$ 272,89

- 13ª cesta alimentação de R$ 252,23 por mês para R$ 272,89

- Auxílio creche de R$ 181,40 para R$ 196,18.

Aplicação do reajuste de 10% em todas as referências salariais do PCS da carreira administrativa e da carreira profissional, mantendo os percentuais entre as referências salariais. Dessa forma, o piso da tabela do PCS (Referência 201) passará de R$ 1.244,00 para R$ 1.369,00.

Reajuste do piso de mercado dos cargos em comissão componentes do TA1 a TA4 em 10% e a aplicação do reajuste de 10%, que representa 2,85 pontos percentuais acima da inflação.

Participação nos lucros e resultados - PLR

A regra para o pagamento da PLR Básica será de 90% da Remuneração Base - RB (12,5% de aumento na cota praticada em 2007), acrescida de parcela fixa de R$ 966,00 (aumento de 10% na parcela fixa) com teto de R$ 6.301,00 (aumento de 8,15%).

PLR Adicional

Além da PLR básica, será paga também parcela adicional calculada pela divisão de 8% da variação do lucro líquido de 2008 em relação ao de 2007 por empregado. A regra prevê o valor mínimo de R$ 1.320,00 e o máximo de R$ 1.980,00 por empregado.

Considerando-se a variação do valor nominal do lucro líquido da Caixa no segundo semestre de 2007 (R$ 1,7 bilhões) e primeiro semestre de 2008 (R$ 2,5 bilhões), dividindo 8% da diferença linearmente pelos 78 mil empregados do banco, atingiríamos cerca de R$ 820,00 para cada empregado.

PLR Total (Regra Básica + Parcela Adicional)

Com base nos valores de remuneração dos empregados e o lucro projetado para o ano de 2008, a PLR na Caixa deve ser paga com base no intervalo abaixo:

PLR Mínima de R$ 3.518,10

PLR Máxima de R$ 7.621,00

Antecipação da PLR

Em até 10 dias após a assinatura da Convenção Coletiva/Acordo Coletivo de Trabalho, será paga uma antecipação de parte da PLR anual, que será de 50%, por empregado, limitado a R$ 3.150,50.

QUESTÕES ESPECÍFICAS

Implantação de novo PCC

Será iniciada negociação para a construção de proposta para o PCC. O projeto será discutido até o dia 30 de junho de 2009, a implantação começará no segundo semestre de 2009 e será finalizada até dezembro 2009, condicionada a aprovação dos órgãos controladores.

Revisão da estrutura da carreira profissional

Revisão da atual estrutura da Carreira Profissional para implementação a partir do primeiro trimestre 2009, com base em pesquisa de mercado.

Aposentados e pensionistas

Auxílio-Alimentação para Pensionistas - Quando do falecimento de ex-empregado, aposentado após 1995, e que recebia o benefício por força de decisão judicial, a Caixa se compromete a estender o pagamento do Auxílio-Alimentação para pensionistas, independente de ingresso de ação judicial para tal fim.

13ª Cesta Alimentação

A Caixa assume o compromisso de estender o pagamento da 13ª Cesta Alimentação para os aposentados que já recebem o benefício cesta-alimentação por força de liminar ou decisão judicial definitiva.

Acordo auxílio-alimentação empregados admitidos antes de 1995

Será iniciado processo de negociação sobre proposta de acordo extrajudicial ou judicial com empregados que ingressaram na Caixa antes de 1995 e venham a se aposentar e se desligar da Caixa, para conciliação de demandas relacionadas ao benefício Auxílio-Alimentação.

Condições melhores de acesso ao crédito habitacional

A Caixa assume o compromisso de conceder crédito habitacional para os empregados adotando as melhores condições praticadas para seus clientes, observadas as diversas linhas de financiamento existentes.

Caixas de RETPV

Todos os empregados ocupantes do cargo em comissão de Caixa de RETPV serão transferidos para o PV e designados no cargo em comissão de Caixa PV.

O atendimento a essa reivindicação será viabilizado com a implantação do projeto de unificação das baterias de caixas do PV e RETPV, que resultará na criação de bateria única em cada Ponto de Venda.

Aplicando-se o novo reajuste, o Caixa PV passará a receber o piso de R$ 2.193,00. O Caixa de RETPV, ao ser designado no cargo de Caixa PV, terá acréscimo de ate 25,17% sobre a sua remuneração.

Inicialmente serão contempladas 400 agências em todo o país.

Portal na universidade caixa para dirigentes sindicais

A Caixa assume o compromisso de abrir acesso ao Portal da Universidade Corporativa Caixa para realização de cursos à distância, por empregados liberados para atuação como dirigente sindical Contraf/CUT.

Fonte: Contraf/CUT

16 outubro 2008

Sem avanços nesta sexta, negociações com a Fenaban continuam na segunda

As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, retomadas na quinta-feira, foram suspensas nesta sexta-feira à noite por falta de avanços e continuam na segunda-feira 20, às 15h. Em razão disso, também foram interrompidas as negociações específicas do Banco do Brasil e da Caixa.

Na retomada das negociações da campanha salarial nesta quinta-feira 16, 9º dia da greve geral da categoria, a Fenaban apresentou uma proposta que não altera praticamente nada e já foi rejeitada pelo Comando Nacional na mesa de discussão. As negociações prosseguem nesta sexta-feira às 11h e a orientação do Comando é manter a greve até que os bancos apresentem uma proposta que contemple as reivindicações da categoria.

A proposta apresentada pela Fenaban, e rejeitada pelo Comando, é a seguinte:

* 9% de reajuste para os pisos salariais.
* 9% de reajuste para quem ganha até R$ 1.500,00.
* 9% para a parcela fixa e para o teto da PLR adicional.
* 9% para a gratificação de caixa.
* 7,5% para as demais faixas salariais e para os benefícios.

"É salutar a retomada das negociações, que vão continuar amanhã, e esperamos que a Fenaban possa apresentar uma proposta que possa ser levada às assembléias", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Fonte: Contraf/CUT

Amanhã tem Assembléia no Sindicato para avaliar proposta!


Confira a situação da greve na Região!

15 outubro 2008

TRT de São Paulo faz proposta de conciliação para retomada das negociações

Em audiência de conciliação promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, a partir da instauração de dissídio coletivo de greve por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT) em face do Sindicato de São Paulo, da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul e da Fenaban, o desembargador Nelson Nazar, vice-presidente judicial do TRT da 2ª Região, apresentou nesta terça-feira 14 a seguinte proposta de conciliação:

* Retomada das negociações da campanha salarial entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban nesta quinta-feira de manhã, dia 16.

* Suspensão da liminar que havia sido concedida ao Ministério Público estipulando multa diária de R$ 200 mil em caso de a greve paralisar mais de 30% dos serviços das agências localizadas na base do Sindicato de São Paulo e da Feeb SP/MS.

* Reunião do Comando Nacional dos Bancários em 48 horas para avaliar a proposta de conciliação.

* Possibilidade de suspensão da greve, por decisão das assembléias, a partir da sexta-feira.

* Manutenção do estado de greve e retomada da paralisação (caso as assembléias acatem a sugestão de conciliação), se em cinco dias úteis não houver acordo entre as partes.

"É importante ressaltar que a proposta de conciliação, que só foi apresentada por causa da força da nossa greve, tem como público o sindicato de São Paulo e os sindicatos paulistas da base da Feeb SP/MS. É lamentável que no século 21 conflitos trabalhistas ainda tenham a interferência e como palco de discussão a justiça do trabalho. O que houve de positivo foi a retomada das negociações com os bancos, que é um dos objetivos da nossa greve. Isso demonstra a importância da continuidade da paralisação em todo o país para que a Fenaban apresente na negociação de quinta-feira uma proposta que contemple as reivindicações da categoria", diz Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional.

13 outubro 2008

Nota Oficial do Comando Nacional dos Bancários

O Comando Nacional dos Bancários, reunido neste sábado, dia 11, na sede da Contraf/CUT em São Paulo, avaliou como muito positiva a crescente participação dos bancários na greve, que chegou a paralisar mais de 5.000 agências, departamentos e centros administrativos em todos os estados do país, com forte adesão em todos os bancos.

Além disso, o Comando repudia a postura intransigente dos bancos públicos e privados, que desde o dia 24 de setembro não apresentam qualquer proposta para apreciação dos bancários. É preciso que os banqueiros cumpram sua obrigação legal e continuem com as negociações, apresentando propostas condizentes com os anseios da categoria.

É importante lembrar que a pauta de reivindicações dos bancários, além de melhores salários e condições de trabalho para a categoria, inclui diversos itens que visam melhorar a qualidade do atendimento para clientes e usuários, diminuindo o tempo nas filas e humanizando as relações nos bancos. Entre eles, estão a contratação de mais bancários e a criação de dois turnos de atendimento.

O Comando orienta os sindicatos para fortalecerem a greve nos próximos dias, aumentando a mobilização e esclarecendo os bancários sobre a importância do movimento

Orienta também que os bancários e seus sindicatos aproveitem esta segunda-feira, pós aniversário dos 200 anos do Banco do Brasil, para protestarem pela postura do banco e do governo por não apresentarem avanços nas negociações específicas até o momento.

Somente com a participação de todos os trabalhadores será possível avançar nessa Campanha Nacional dos Bancários 2008 e encerrá-la de forma vitoriosa como no ano passado.

O Comando Nacional dos Bancários informa que volta a se reunir na próxima quarta-feira na sede da Contraf-CUT em SP.

Comando Nacional dos Bancários

08 outubro 2008

Situação da Greve dos Bancários em Taubaté e Região

Informações atualizadas dia 24/10/2008

- Veja Galeria de Fotos da Greve!

Esta a proposta da Fenaban que foi aprovada pelos Bancários:

1. Salários:

a) reajuste de 10% para os empregados que, em 31/08/2008, percebiam remuneração fixa mensal de até R$ 2.500,00, com as compensações previstas em convenção;

b) reajuste de 8,15% para os empregados que, em 31/08/2008, percebiam remuneração fixa mensal superior a R$ 2.500,00, com as compensações previstas em convenção.

Obs.: Para efeito de aplicação deste reajuste, considera-se remuneração fixa mensal o somatório do salário base e verbas fixas mensais de natureza salarial, excluído o valor do ATS - Adicional de Tempo de Serviço.

O pagamento das verbas salariais e benefícios reajustados será feito na folha de novembro.

2. PLR - Regra Básica: 90% do salário reajustado, acrescido do valor fixo de R$ 966,00, limitado ao valor de R$ 6.301,00.

Se o total de PLR ficar abaixo de 5% do lucro líquido, utilizar multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários do empregado, limitado a R$ 13.862,00, o que ocorrer primeiro.

O total da PLR não poderá superar 15% do lucro líquido.

O banco com prejuízo em 2008 não pagará a PLR.

O valor da PLR poderá ser compensado no pagamento dos planos próprios de participação em lucros ou resultados.

As condições e proporcionalidades para afastados, demitidos e admitidos serão as mesmas da CCT 2007/2008, com atualização das datas de referência.

3. PLR - Parcela Adicional - será correspondente a 8% da variação do valor absoluto do crescimento do lucro líquido do exercício de 2008, em relação ao lucro líquido do exercício de 2007, dividido entre os seus empregados em partes iguais, com limite individual de R$ 1.980,00.

Se o lucro líquido de 2008 for, pelo menos, 15% maior do que o lucro líquido de 2007, a parcela adicional não será inferior a R$ 1.320,00.

Esta parcela não será compensável com valores devidos em razão de planos próprios e não será computada para cálculo do mínimo de 5% e do teto de 15% do lucro líquido.

As condições de pagamento e proporcional idades para afastados, demitidos e admitidos serão as mesmas da CCT 2007/2008, com atualização das datas de referência.

4. PLR - Antecipação

Antecipação da PLR - Regra Básica - 45% do salário reajustado, acrescido do valor fixo de R$ 483,00, limitado ao valor de R$ 3.150,50. O pagamento da antecipação da PLR- Regra Básica não poderá ultrapassar 15% do lucro líquido do 1° semestre de 2008, sendo compensável com os valores dos planos próprios. O banco com prejuízo no 1° semestre de 2008 não pagará a Antecipação da PLR - Regra Básica.

Antecipação da Parcela Adicional - será correspondente a 8% da variação do valor absoluto do crescimento do lucro líquido do 1° semestre de 2008, em relação ao lucro líquido do 1º semestre de 2007, dividido entre os seus empregados em partes iguais, com limite individual de R$ 990,00. Se o lucro líquido do 1° semestre de 2008 for, pelo menos, 15% maior do que o lucro líquido do 10 semestre de 2007, o valor da antecipação da parcela adicional não será inferior a R$ 660,00. A antecipação da parcela adicional não poderá ser compensada com os valores dos planos próprios.

As condições de pagamento e proporcional idades para afastados, demitidos e admitidos serão as mesmas da CCT 2007/2008, com atualização das datas de referência.

Compensação dos dias parados

Os dias que os bancários ficaram em greve serão compensados até o dia 15 de dezembro, a partir da assinatura do acordo.

Como ficam os benefícios

Piso Caixa: 1.416,50
Piso Escritório: 1.013,64
Gratificação de caixa: 273,52
Gratificação de compensador: 89,12
Auxílio-refeição: 15,92 (350,24 no mês)
Cesta-alimentação: 272,93
13ª cesta-alimentação: 272,93
Auxílio-creche/babá: 196,18
Auxílio-filho c/deficiência: 196,18
Auxílio-funeral: 526,21
Ajuda deslocamento noturno: 54,92
Indenização por morte/assalto: 78.467,57
Requalificação profissional: 784,23
Adicional Tempo de Serviço (ATS): 15,65

Fonte: Contraf/CUT

Sem proposta, bancários aprovam greve por tempo indeterminado em toda a região

Os bancários de Taubaté e Região aprovaram, nas assembléias realizadas nesta terça-feira à noite, greve nacional por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira 8.

Veja a Galeria de Fotos!

A greve foi deflagrada porque os bancos não apresentaram nova proposta depois da paralisação de 24 horas da terça-feira da semana passada, quando os bancários rejeitaram a oferta de 7,5% de reajuste salarial apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

Os bancários reivindicam aumento real de 5% (a proposta da Fenaban é de apenas 0,35% acima da inflação), valorização dos pisos salariais, participação nos lucros e resultados (PLR) maior e simplificado, fim das metas abusivas e do assédio moral.


Informações sobre a Greve na Região

Cidade pertencentes a base do Sindicato: Taubaté, Pindamonhangaba, Tremembé, Caçapava, Ubatuba, São Luiz do Paraitinga, Natividade da Serra, Redenção da Serra, São Bento do Sapucaí, Santo Antonio do Pinhal, Moreira César, Roseira, Lagoinha

Bancos da Região: ABN, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Mercantil, Nossa Caixa, Santander, Sudameris e Unibanco

Número de Bancários: mais de 1.200 bancários na base, com cerca 53% de associados.

Bancários em algumas cidades (aproximadamente):

Ubatuba:120;
Pinda:200;
Caçapava:120;
Taubaté:600.

Outros Sindicatos dos Bancários na Região:

São José dos Campos
Contato: www.sjcbancarios.com.br

Guaratinguetá
Contato: Tel: (12) 3122-2260 | 3122-2700

Contatos úteis

Luizão - Presidente do Sindicato: (12) 9106-5243

Victor Martin - Assessoria de Imprensa: (12) 9719-5350

Fetec/SP - Federação dos Bancários da CUT (11) 3361-4419

Contraf-CUT - Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (11) 3107-2767

Febraban - Federação Brasileira de Bancos: (11) 3244-9800

Mais Informações:
www.bancariostaubate.com.br

06 outubro 2008

Justiça do Trabalho diz não ao Bradesco e garante direito à Greve

A 2ª Vara do Trabalho de Taubaté negou Interdito Proibitório movido pelo Bradesco e garantiu que a categoria realize paralisações.

A Juiza alegou ainda que o Sindicato está amparado pela Constituição Federal e pela Lei da Greve. O Bradesco não foi o único a tentar parar a categoria, o Itaú também teve seu interdido negado na semana passada.

Dia 7 tem Assembléia e Bancários decidem sobre greve por tempo indeterminado

Dia 7 tem Assembléia no Sindicato. Venha defender seus direitos neste momento decisivo da Campanha!

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato convoca todos os bancários (as) da base para participarem da Assembléia Geral Extraordinária para discussão e aprovação da seguinte ordem do dia:

- Deliberação sobre a deflagração de greve por prazo indeterminado a partir de 00h00 do dia 08 de Outubro de 2008.

DIA: 07/10/2008 – Terça -feira

Local:

TAUBATÉ: 18h - na Sede do Sindicato em Taubaté.

PINDA: 18:30 - Restaurante Gramado, Rua Bicudo Leme.

UBATUBA: 18:30 - R. Cel. Domiciano, 286, Centro.

CAÇAPAVA: 18:30 - R. Prudente de Moraes, 51 Centro.

03 outubro 2008

Sindicato garante na justiça Direito de Greve dos Bancários

O Itaú entrou com um Interdito Proibitório contra o Sindicato alegando que a categoria teria sido forçada a aderir ao protesto de 24 horas da última terça-feira, dia 30.

O Departamento Jurídico do Sindicato colheu provas de que todo o processo da paralisação foi natural e adveio da revolta dos Bancários com a baixa proposta da Fenaban e as péssimas condições de trabalho. O Sindicato entrou com Ação Civil Pública e a Juíza do Trabalho MM Dra. Andréia de Oliveira da 2ª Vara de Taubaté garantiu direito à greve aos bancários.


Outros bancos da região já demonstraram que também irão entrar com Interdito.

Nossa entidade tem recebido denúncias de práticas anti-sindicais por parte dos bancos em várias agências durante o protesto do dia 30. “vamos continuar colhendo provas de qualquer tipo de cerceamento ao direito de greve, garantido pela Constituição Federal”, afirma Luizão, Presidente do Sindicato.

O Código Penal veda a prática de constrangimento aos trabalhadores que queiram aderir a um movimento grevista aprovado em assembléia da categoria.

Vale lembrar que eventuais liminares concedidas em ações de interdito proibitório visam tão-somente garantir a posse das instituições financeiras. Elas não são instrumento legal para impedir a realização de movimentos grevistas - como, por exemplo, constrangerem trabalhadores que aderiram à greve a retornarem ao trabalho.

O bancário que estiver sofrendo qualquer tipo de ameaça ou constrangimento por parte do gestor para não aderir à greve, ou esteja sendo forçado a trabalhar, deve fazer a denúncia ao sindicato.

Acompanhe as últimas notícias sobre a Campanha Salarial dos Bancários pelo site: www.bancariostaubate.com.br

30 setembro 2008

Adesão acima de 70% marca protesto de 24 horas na Região

Confira a Galeria de Fotos do protesto!

Os bancários fizeram paralisação de 24 horas no último dia 30 de setembro organizada por mais de 126 sindicatos de todo país, depois de rejeitarem, em assembléias, a proposta de reajuste de 7,5% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na semana passada.


Na cidade de Taubaté, a paralisação de 24 horas contou com adesão de 80% dos Bancários. Os Bancos também pararam em Pindamonhangaba, Caçapava e Ubatuba. As exceções ficaram por conta do Bradesco.


“Os Bancários estão de parabéns, a adesão à paralisação foi alta, cumprindo o objetivo do Comando Nacional dos Bancários de aquecer os motores e advertir os bancos de que a categoria está pronta para uma greve por tempo indeterminado caso eles não apresentem nova proposta que atenda as reivindicações”, afirma Luizão, Presidente do Sindicato.


Vamos nos organizar!

Para o Presidente do Sindicato, Luizão, o momento é de nos organizarmos por meio de reuniões e assembléias. “A categoria deve continuar participando com o Sindicato mostrando sua força, uma vez que a Campanha Salarial ainda não está definida. Se houver greve geral, os Bancários vão parar o Brasil”, avisa.

Indicativo de Greve por tempo indeterminado

A diretoria do Sindicato se reuniu na última quarta-feira, 1º de outubro, para avaliar a mobilização e a continuidade da campanha salarial. "Agora cabe à Fenaban chamar o Camando Nacional para apresentar nova proposta. Em caso contrário, vamos propor novas assembléias no dia 7 para aprovar a Greve Nacional por tempo indeterminado a partir do dia 8 de outubro", afirma Luizão. O Sindicato deve realizar assembléias com os Bancários em diversas cidades da região: Taubaté, Pindamonhangaba, Caçapava, Ubatuba, entre outras.

Protesto é destaque no ValeParaibano


Confira a Galeria de Fotos do protesto!