30 junho 2008

Convenção oficializa a bancária Vera Saba como candidata à Vice-Prefeita em Taubaté

Os diretórios municipais do PT e do PMDB realizaram no último dia 29 de junho uma convenção conjunta para homologar a candidatura de Roberto Peixoto (PMDB) a Prefeito de Taubaté e de Vera Saba (PT), Presidenta licenciada do Sindicato, como candidata a Vice.

Confira a Galeria de Fotos!

A convenção formalizou a coligação de seis partidos: PMDB, PT, PRP, PTB, PT do B e PTN. O evento contou com a presença de autoridades, sindicalistas, ONGs e a do Vice-presidente do PT Nacional, Jorge Coelho, que ressaltou a importância da atuação de uma mulher, Vera Saba, como candidata à Vice-prefeita.

Mais de mil pessoas participaram da solenidade que foi realizada na Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté. Diversos diretores (as) do Sindicato estiveram presentes dando total apoio à bancária Vera.

27 junho 2008

Assembléia aprova novo PCS da Caixa negociado pelos trabalhadores

Foi aprovada em assembléia realizada na noite de quinta-feira, dia 26, na na Sede dos Bancários em Taubaté, a proposta negociada pelos trabalhadores com a Caixa Econômica Federal para o novo Plano de Cargos e Salários (PCS) dos empregados.

A proposta foi arrancada da direção da empresa depois de duro embate na mesa de negociação e da grande mobilização nacional dos bancários.


Confira aqui as tabelas para entender melhor o PCS aprovado.


A migração para o novo plano é facultativa ao bancário, ou seja, é ele quem decide se entra ou não no formato aprovado. Vale ainda salientar que novo PCS passa a fazer parte da Convenção Coletiva de Trabalho vigente.


Entenda
- A principal conquista é a unificação das tabelas dos empregados admitidos até 1989 e a partir de 1998. O piso e o teto, que ficaram em R$ 1.244 e R$ 3.700, respectivamente, proporcionam uma amplitude de 197,4% na carreira, que agora passa a ter 48 níveis, melhorando a perspectiva de ascensão e elevando o percentual do interstício de 1,54% para 2,35%.


Para compensar os empregados que ficaram sem receber promoção por mérito e para a desistência de ações colidentes ao PCS, será feito o pagamento de parcela indenizatória, livre da incidência de imposto de renda, que varia de R$ 500 (para os recém-contratados) a R$ 10 mil (empregados mais antigos), de acordo com um cálculo que combina o salário padrão (após o enquadramento na nova tabela) com o tempo de serviço na Caixa.


A adesão ao novo PCS é vinculada ao saldamento do Reg/Replan. Durante as negociações que resultaram na proposta aprovada pela assembléia dos empregos, a Caixa informou que irá propor à Funcef a abertura de novo prazo para adesão ao saldamento.


Negociações
- Foram meses de negociação em torno do Plano de Cargos e Salários. Um dos principais temas debatidos foi em relação ao tempo em que os empregados ficaram sem ter qualquer tipo de promoção por mérito, por conta do longo período em que a Caixa esteve sob a gestão de Fernando Henrique Cardoso.


Os empregados propuseram o acréscimo de dois deltas e a direção da Caixa não queria fazer qualquer pagamento. Depois do embate, a empresa recuou e apresentou a proposta que criava a parcela indenizatória que variava entre R$ 311 e R$ 8.000.

25 junho 2008

Bancários do BB fazem dia de luto e exigem melhorias

CARTA AOS CLIENTES!

Quem freqüenta as agências do Banco do Brasil, seja cliente ou usuário, já percebeu que o atendimento tem piorado a cada dia.

Isso porque a direção do banco colocou em prática um processo de reestruturação que provocou a redução brutal no número de funcionários das agências e departamentos.

O resultado é que agências que contavam com seis caixas para atender o cidadão passaram a contar com três; onde tinha quatro caixas, está com dois; onde dois caixas atendiam passou a ter apenas um. Uma redução que aumentou o sufoco dos funcionários e prolongou o tempo de espera das pessoas nas filas.

Não bastasse essa situação, o Banco do Brasil, que em 2008 completa 200 anos, não está pagando corretamente seus funcionários, com calote em horas extras e em substituições.

E para dar um basta a essa situação, no último dia 25 de junho os bancários trabalharam de luto como forma de protesto. O BB é um banco público, que pertence à sociedade, e como tal deve ter o compromisso de atender a população com dignidade e dar condições de trabalho adequadas a seus trabalhadores.

Contamos com seu apoio e colaboração.

Sindicato dos Bancários e Financiários de Taubaté e Região

20 junho 2008

É GREVE! Funcionários do Banco do Brasil decidem sobre paralisação

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Taubaté e Região convocou os funcionários do Banco do Brasil para Assembléia Geral a ser realizada no próximo dia 24 de junho, as 18h30, na Sede da Entidade. Os trabalhadores do banco devem deliberar sobre a greve de 24h programa para o dia 25 (quarta-feira) em todo o país.

A paralisação nacional foi decidida em reunião da Executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), realizada no dia 9 de junho, diante da negativa da empresa em discutir a sério as reivindicações visando acabar com as péssimas condições de trabalho nas dependências.

Na rodada de negociação do último dia 6 de junho a direção do BB rejeitou praticamente todas as reivindicações da campanha Acorda BB - Banco para o Brasil, apresentadas pela Comissão de Empresa: a volta do pagamento das substituições, a convocação dos aprovados no concurso de 2006, mais contratações, o fim do projeto de extinção dos caixa-executivos e o fim do assédio moral e das metas abusivas, entre outras reivindicações.

Mais detalhes sobre as reivindicações:

Pagamento das substituições:


Para o banco, a questão é pétrea e "trata-se de mudança de cultura". A empresa nega-se a admitir que o desvio de função está ocorrendo de forma generalizada, caracterizando gestão temerária pelo passivo trabalhista que essa atitude está acarretando.

Hora extra:

A Comissão de Empresa mostrou documentos do banco proibindo a realização de hora extra, sob alegação de "falta de dotação orçamentária". Isso está provocando diversas fraudes no ponto eletrônico, uma vez que a falta de funcionários obriga a sobre-jornada sem a devida remuneração.

O banco diz estar concluindo levantamento para identificar onde há problemas. No entanto, não aponta perspectiva de solução.

Contratação de mais funcionários:

O banco anunciou a convocação de 300 concursados em Brasília. A Comissão de Empresa solicitou que o mesmo critério seja utilizado para São Paulo, onde o concurso de 2006 vence dentro de algumas semanas.

Foi argumentado que o fato de ser necessário a realização de horas extras, caracteriza a necessidade de mais funcionários para atender a demanda de serviços.

Metas abusivas e assédio:

A determinação do banco em se manter como o líder do ranking no ano em que comemora seus 200 anos tem levado a uma série de ações que convergem para metas irreais e abusivas, e a pressão vai descendo na escala de comando, desembocando no assédio nos locais de trabalho. Somado à falta de funcionários, esse é o elemento explosivo das péssimas condições de trabalho na grande maioria das dependências.

PCCS:

Os dirigentes sindicais também reivindicaram a necessidade de reabertura da discussão do PCCS, não apenas pelos problemas que já existem no BB, mas também pelo fato de as incorporações criarem novas distorções. Novamente, os representantes do banco disseram não cogitar discutir o assunto, mostrando totalmente insensibilidade a um problema que cresce a cada dia.

Vale-transporte:


O banco continua descumprindo a lei, mesmo já tendo sido derrotado em ações jurídicas em vários Estados. A afirmação dos negociadores é que o jurídico do BB alega que a empresa está cumprindo a lei.

19 junho 2008

Caixa avança na proposta, mas mantém vinculação ao Reg/Replan

A forte mobilização dos empregados da Caixa Econômica Federal e a entrega dos abaixo-assinados coletados em todo o país sortiu o efeito desejado. Durante a negociação desta quarta-feira, dia 18, na sede da Contraf-CUT, a direção do banco apresentou uma nova proposta que, segundo a Comissão dos Empregados da CEF, traz avanços nos debates sobre PCS (Plano de Cargos e Salários). A proposta será avaliada pela Comissão nessa semana e seguirá para apreciação dos bancários, no próximo dia 26, em assembléia.

A direção do banco iniciou a negociação de PCS propondo uma tabela de 72 níveis, que foi automaticamente rejeitada pelos empregados ao contra-proporem uma unificação da tabela salarial em 36 níveis. Os bancários também reivindicavam concessão – a título de compensação – de mais um nível/delta para cada dois anos ou fração superior a um ano ao empregado que tenha ficado sem promoções por merecimento nos planos anteriores (1989 e 1998), não vinculação de promoção a cumprimento de metas individuais, possibilidade de migração dos técnicos bancários superiores, além da não vinculação da migração para o novo PCS ao saldamento do Reg/Replan, dentre outras.

Na rodada desta quarta-feira, a Caixa apresentou como proposta final uma tabela unificada de 48 níveis, com piso de R$ 1.244,00 e teto de R$ 3.700,00 e um interstício de 2,35%. O banco também chegou com uma proposta nova no que se refere a parcela de indenização, a ser pago à vista, para quem migrar ao novo PCS 2008. Os valores que variam de R$ 311,00 a R$ 8.000,00 levam em consideração o salário padrão mais a ponderação por tempo de serviço e seriam pagos a título de quitação dos planos anteriores.

O banco, todavia, não abre mão dos zero a dois níveis/delta para da promoção por merecimento, bem como mantém o requisito de que o empregado não pode estar vinculado ao Reg/Replan sem saldamento.

16 junho 2008

BB: superintendente da São Paulo I "oficializa" assédio moral

Nas mesas de negociação o Banco do Brasil nega que a prática de assédio moral seja uma política da empresa e alega investigar e punir os casos denunciados. O superintendente de Varejo da São Paulo I, Valmir Pedro Rossi, no entanto, parece discordar. Essa é a conclusão que se tira da leitura de mensagem assinada por esse senhor, divulgada aos bancários pelo correio eletrônico do banco no último dia 4.

O texto trata do lançamento do "Desafio Crédito Veículo", que, segundo a mensagem, consiste no "estabelecimento de uma meta de contratação de operações de financiamento de veículos de R$ 50 mil por Gerente de Contas PF Exclusivo e Gerente de Contas PJ Empresa e MPE". Ou seja, um nome pomposo para mais um aperto nas já absurdas metas a serem cumpridas pelos funcionários do banco.

O prazo estabelecido para que os gerentes atinjam R$ 50 mil em vendas é de, na prática, oito dias úteis, de 4 a 16 de junho. Os gerentes que não atingirem a meta estabelecida deverão encaminhar uma Nota Técnica Pessoal no dia 17 para a direção justificando seu desempenho. No dia 18, reuniões serão realizadas em todas as regionais para avaliação dos resultados alcançados durante o Desafio.

Nossa Região: O Sindicato está atento a esse tipo de prática, que também ocorre na região. Os bancários que estão sendo assediados moralmente a cumprirem metas abusivas, devem procurar a entidade sindical o quanto antes.

Fonte: Contraf-CUT

11 junho 2008

Artigo: Lucro acima da Lei

Na última semana observamos a greve dos vigilantes e o seu desfecho em julgamento no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

Este momento é oportuno para refletirmos não somente sobre a greve dos vigilantes, mas também sobre os interesses dos bancos que se mostraram explicitamente em conflito com o nosso ordenamento jurídico.

Não bastasse os lucros exorbitantes à custa da população, nos parece claro que o interesse é ter lucro a qualquer custo, mesmo que para isso seja necessário infringir a Lei.

Neste momento, temos de um lado os vigilantes, trabalhadores que emprestam suas vidas para proteger a vida de bancários, clientes e usuários de serviços bancários, se organizando no intuito de melhorar suas condições trabalho e salários, através do instrumento legítimo garantido constitucionalmente, que é a greve. De outro lado, temos os Bancos, que ao arrepio da Lei expõem as vidas de seus trabalhadores e clientes ao risco de serem vítimas de assaltos e agressões.

A Lei 7102/83, que trata, entre outras coisas, da segurança em estabelecimentos bancários, é clara no sentido de ser vedado o funcionamento de estabelecimentos financeiros sem o Plano se Segurança aprovado. O Plano de Segurança é o documento que habilita uma agência bancária a exercer suas atividades, pois estariam sendo atendidos todos os requisitos mínimos de segurança.

Uma agência bancária que tenha o plano aprovado pela Polícia Federal, em um esquema onde deve haver, entre outros itens, no mínimo 02 vigilantes armados e devidamente fardados, estaria em situação irregular caso este requisito não fosse atendido. Logo, o Banco é passível de autuação e poderá sofrer sansões administrativas, tais como multa e interdição pela Polícia Federal.

Ressalte-se que a exigência de vigilantes em instituições financeiras se faz necessária em virtude da natureza de sua atividade, ou seja, o risco direto e iminente de assalto por tratar-se de objeto de grande interesse da criminalidade. Caso contrário, não haveria razão de existir vigilantes, nem Lei que obrigasse a tê-los em agências bancárias.

Cabe salientar, que não é somente uma infração administrativa que está em curso no momento em que um banco abre as portas ao público quando não atende a Lei 7.102/83. O Código Penal Brasileiro deixa claro em seu artigo 132 caput, constitui crime expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.

Em uma leitura lógica e sistemática, o não cumprimento da Lei Federal 7.102/83, deixa vulnerável e exposta ao risco a unidade bancária, para a qual um plano se segurança havia sido aprovado e não está sendo cumprido, pois faltam-lhe a presença dos vigilantes armados, fardados e, por força da portaria 387 da polícia Federal, com coletes à prova de balas.

Conseqüentemente, temos a figura do artigo 132 do CP, uma vez que a ausência do vigilante caracteriza a exposição ao risco direto e imediato de um assalto, tendo como possíveis vítimas, de violência física ou psicológica, os bancários e clientes.

Outra leitura de que mais um delito está em curso, é a do crime contra organização do trabalho, uma vez que diversos bancos, na tentativa de frustrar a livre organização dos trabalhadores vigilantes, orientam estes a ficarem sem o fardamento, para não serem identificados pelos colegas de categoria que fazem o convencimento de adesão à greve, chegando ao absurdo de interferir na opção do vigilante em aderir ou não à greve, instruindo-o a sair e assim que possível retornar à unidade bancária.

Portanto, o lucro é o maior interesse dos bancos, pouco importando a estes a segurança e a integridade física e psicológica de seus funcionários e clientes, nem que para tanto seja necessário desobedecer a Lei.

Fica aqui nossa esperança de que os órgãos competentes garantam os interesses da sociedade, resguardando a vida dos clientes e trabalhadores bancários, pois diversos foram os casos de Boletins de ocorrência não lavrados pelas autoridades policiais durante os dias em que os bancos transgrediram de forma flagrante a Lei.

O Poder Judiciário, leia-se TRT de São Paulo, determinou liminarmente o retorno dos trabalhadores vigilantes aos seus postos, com julgamento da greve para o dia 05/06/08 às 15:00hs.

Interessante dizer que o pedido de liminar que fora concedido pelo TRT, foi impetrado pela FEBRABAN, na figura de terceiro interessado no processo e não os argumentos da representação patronal das empresas de vigilância.

Pena que não houve a mesma celeridade e determinação quanto às infrações cometidas pelos Bancos; a vida talvez seja mesmo menos importante que a manutenção de agências bancárias abertas e da realização do lucro.

Gutemberg S. Oliveira
Bancário e dirigente sindical pela Fetec/CUT-SP

09 junho 2008

Funcionários do Banco do Brasil fazem indicativo para paralisação

Os funcionários do Banco do Brasil apelaram para um indicativo de paralisação de 24 horas para o final do mês. A decisão foi tomada pelos representantes dos trabalhadores ao término da negociação desta sexta-feira, dia 6, onde a direção do banco insistiu em não reconhecer nenhum dos problemas enfrentados pelos bancários. A campanha Acorda BB também será intensificada.

Novamente os funcionários cobraram respostas para as reivindicações de melhoria das condições de trabalho; do pagamento das substituições, vales-transporte e horas extras; a abertura de vagas para caixa executivo; um basta na utilização de gerentes de módulo responsáveis por duas agências. Para o banco, essas questões não existem nem tão pouco outros problemas frutos destes, como assédio moral e cobrança por metas abusivas.

Pagamento das substituições

Esse foi um dos temas mais debatidos na rodada de negociação. Para o banco, a questão é pétrea e "trata-se de mudança de cultura". A empresa nega-se a admitir que o desvio de função está ocorrendo de forma generalizada, caracterizando gestão temerária pelo passivo trabalhista que essa atitude está acarretando.

"Mais uma vez o banco recusa-se a admitir que cometeu um grande erro ao instituir a lateralidade, que criou um vazio gerencial nas agências e afetou a produtividade", diz Eduardo Araújo, representante da Fetec-Centro Norte na Comissão de Empresa.

Hora extra

A Comissão de Empresa mostrou documentos do banco orientando proibindo a realização de hora extra, sob alegação de "falta de dotação orçamentária". Isso está provocando diversas fraudes no ponto eletrônico, uma vez que a falta de funcionários obriga a sobre-jornada sem a devida remuneração.

O banco diz estar concluindo levantamento para identificar onde há problemas. No entanto, não aponta perspectiva de solução.

Contratação de concursados

O banco anunciou a convocação de 300 concursados em Brasília. A Comissão de Empresa solicitou que o mesmo critério seja utilizado para São Paulo, onde o concurso de 2006 vence dentro de algumas semanas.

Foi argumentado que o fato de ser necessário a realização de horas extras, caracteriza a necessidade de mais funcionários para atender a demanda de serviços.

Metas abusivas e assédio

A determinação do banco em se manter como o líder do ranking no ano em que comemora seus 200 anos tem levado a uma série de ações que convergem para metas irreais e abusivas, e a pressão vai descendo na escala de comando, desembocando no assédio nos locais de trabalho.

PCCS

A Comissão de Empresa reivindicou a necessidade de reabertura dessa discussão, não apenas pelos problemas que já existem no BB, mas também pelo fato de as incorporações criarem novas distorções. Novamente, os representantes do banco disseram não cogitar discutir o assunto, mostrando totalmente insensibilidade a um problema que cresce a cada dia.

Vale-transporte

O banco continua descumprindo a lei, mesmo já tendo sido derrotado em ações jurídicas em vários Estados. A afirmação dos negociadores é que o jurídico do BB alega que a empresa está cumprindo a lei.

Incorporação do Besc

A Comissão de Empresa, junto com representantes dos bancários do Besc, cobrou resposta para as reivindicações do documento entregue dia 21 de fevereiro.

O BB disse que estudos sobre a incorporação ainda não estão concluídos e não é possível discutir nada ainda. Ficou definida reunião específica sobre o assunto no final do mês em Florianópolis.

Intensificar a mobilização

Diante da postura irredutível do BB, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e os sindicatos, devem intensificar as mobilizações e paralisações dentro da campanha Acorda BB - Banco para o Brasil.

04 junho 2008

Greve: Vigilantes exigem melhores salários e condições de trabalho

Cerca de 600 agências bancárias mantiveram-se fechadas nesta terça-feira, dia 03, por conta da greve dos vigilantes bancários no Estado de São Paulo. A mobilização da categoria foi intensa nas cidades de Taubaté, Ubatuba, São Paulo, Osasco, Mogi das Cruzes, Guarulhos e nas regiões do ABC.

Em meio a campanha salarial, os vigilantes reivindicam o um reajuste salarial de 9,9% e um adicional de risco de vida de pelo menos 15%, devido aos riscos que os trabalhadores correm durante o período de trabalho.

Outra reivindicação é a inclusão no acordo coletivo de um valor a ser negociado de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Hoje, a conquista é prevista no contrato, mas não há um valor específico.

Fiscalização – A Polícia Federal foi acionada pelo movimento sindical bancário para fiscalizar os bancos quanto ao cumprimento da lei 7.102, que rege sobre segurança bancária. Vale salientar que, na ausência de vigilantes (no mínimo dois profissionais fardados e armados), as agências bancárias devem permanecer fechadas, no intuito de preservar a integridade física dos clientes e funcionários.

Nesse sentido, o Sindicato e a FETEC/CUT-SP, ressaltam que o descumprimento pode acarretar problemas funcionais e legais para o gerente responsável. Ou seja, a instituição financeira recebe uma multa pelo descumprimento, mas quem responde ação criminal é a pessoa física, no caso o responsável pelo local de trabalho.

Definido calendário da Campanha Nacional dos Financiários

Encontro Nacional de Dirigentes Financiários, realizado nesta sexta-feira (30/05), em São Paulo, iniciou a organização da campanha salarial da categoria, cuja data-base é 1º de junho.

Confira aqui o Edital de Convocação para a Assembléia Geral Extraordinária do Financiários de Taubaté e Região

Conforme os debates, a minuta de reivindicações trará como principais pontos reajuste salarial de 10,11%, que representa reposição da inflação mais aumento real; crescimento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e elevação da 13ª cesta-alimentação.

A entrega da minuta ao Sindicato patronal FENACREFI (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) está prevista para 06/06 e para a semana de 23 a 27/06 estão programadas atividades de mobilização.

O calendário organizativo da campanha também prevê a realização da 1ª Conferência Nacional dos Financiários, no dia 06/07, em São Paulo. Até então, a FENACREFI tem aceitado aplicar a CCT somente aos trabalhadores efetivamente reconhecidos como financiários - cerca de 7 mil distribuídos apenas em cinco Estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Curitiba e Ceará.

Agora, com recentes mudanças no enquadramento, praticamente todas as bases sindicais já possuem trabalhadores financiários regularmente registrados, o que confere maior força à categoria.

Neste ano, o Banco Real ABN reclassificou os cerca de 3 mil trabalhadores de sua financeira, a Aymoré Financiamentos, de bancários para financiários. Anteriormente, o Banco Votorantim já havia aceitado firmar CCT, enquadrando os trabalhadores da BV Financeira como financiários.

Fonte: Lucimar Cruz Beraldo - Fetec/SP - Contraf-Cut

02 junho 2008

Casé apresenta projeto para instalação de portas de segurança nas agências de Pinda

O Vereador de Pindamonhangaba e Diretor do Sindicato, Carlinhos Ribeiro (Casé), apresentou um projeto de lei (nº 099/2008) na Câmara Municipal da cidade que visa tornar obrigatória a instalação de portas de segurança nas agências bancárias.

O projeto agrega especialidades para a instalação das portas, como: detector de metais; travamento e retorno automático; ser equipada com vidros resistentes suficientes para garantir a segurança dos trabalhadores das agências e seus usuários, entre outros pontos.

Casé deixa claro no projeto que os estabelecimentos bancários também deverão ter sistemas eficientes para atendimento e acesso às agências de pessoas portadoras de necessidades especiais.

O estabelecimento bancário que infringir a Lei proposta ficará sujeito às seguintes penalidades: advertência e/ou multa. As agências terão um prazo de até 120 dias para instalar os equipamentos exigidos, caso a lei seja aprovada.