19 junho 2008

Caixa avança na proposta, mas mantém vinculação ao Reg/Replan

A forte mobilização dos empregados da Caixa Econômica Federal e a entrega dos abaixo-assinados coletados em todo o país sortiu o efeito desejado. Durante a negociação desta quarta-feira, dia 18, na sede da Contraf-CUT, a direção do banco apresentou uma nova proposta que, segundo a Comissão dos Empregados da CEF, traz avanços nos debates sobre PCS (Plano de Cargos e Salários). A proposta será avaliada pela Comissão nessa semana e seguirá para apreciação dos bancários, no próximo dia 26, em assembléia.

A direção do banco iniciou a negociação de PCS propondo uma tabela de 72 níveis, que foi automaticamente rejeitada pelos empregados ao contra-proporem uma unificação da tabela salarial em 36 níveis. Os bancários também reivindicavam concessão – a título de compensação – de mais um nível/delta para cada dois anos ou fração superior a um ano ao empregado que tenha ficado sem promoções por merecimento nos planos anteriores (1989 e 1998), não vinculação de promoção a cumprimento de metas individuais, possibilidade de migração dos técnicos bancários superiores, além da não vinculação da migração para o novo PCS ao saldamento do Reg/Replan, dentre outras.

Na rodada desta quarta-feira, a Caixa apresentou como proposta final uma tabela unificada de 48 níveis, com piso de R$ 1.244,00 e teto de R$ 3.700,00 e um interstício de 2,35%. O banco também chegou com uma proposta nova no que se refere a parcela de indenização, a ser pago à vista, para quem migrar ao novo PCS 2008. Os valores que variam de R$ 311,00 a R$ 8.000,00 levam em consideração o salário padrão mais a ponderação por tempo de serviço e seriam pagos a título de quitação dos planos anteriores.

O banco, todavia, não abre mão dos zero a dois níveis/delta para da promoção por merecimento, bem como mantém o requisito de que o empregado não pode estar vinculado ao Reg/Replan sem saldamento.

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