04 março 2011

TENHO MEDO DA DENGUE!


Recentemente, a Vigilância Epidemiológica de Taubaté divulgou mais de 109 casos diagnosticados de dengue em nossa cidade. Os dados demonstram que há muitos focos e criadouros do mosquito. Daí eu me pergunto: a administração municipal está fazendo a sua parte? Espero que sim. Para meu sossego e tranqüilidade e, também, dos mais de 300 mil moradores da cidade.

Sinceramente não desejo que ninguém “pegue” a dita doença, pois os sintomas são muito, mas muito ruins mesmo! Somente quem já se viu acometido por ela sabe como é. Digo isto, porque no ano passado por volta do mês de maio (eu que sou morador do Quiririm) acabei utilizando os préstimos do Hospital Regional, após contrair a doença. Posso garantir que a dor de cabeça é horrível: começa na nuca depois doe até no fundo dos olhos. É dor que não acaba mais. Logo depois vem a prostração e a dor no corpo; sem falar a perda de apetite. A boca fica amarga e você somente quer cama, Tylenol  e soro na veia pra hidratar.

Em mais ou menos dez dias emagreci 6 quilos. Estava um pouco gordo é fato, mas seis quilos em 10 dias é demais. Por fim, depois de idas ao hospital para amenizar as dores de cabeça, fazer diagnóstico e exame de sangue, terminei os meus 10 dias de doente com uma coceira no corpo que não me deixava dormir. Fui ao hospital pela terceira vez, agora para tomar antialérgicos e pomada para reduzir a coceira.

Contando assim, muita gente não acredita, mas vou dizer em alto e bom som: “Tenho medo da dengue, por isso, vou fazer a minha parte”. Não quero e não posso me sujeitar a pegar novamente essa doença, até por que, segundo informações, quem já contraiu a doença fica suscetível e, pode sim pega-la novamente.  E dizem ainda que o perigo é a “dengue hemorrágica” .

Bom, estou aqui relatando o meu caso como forma de alerta e de preocupação. Todos temos que cumprir o nosso papel no dia a dia, como bancário principalmente. Mas não podemos nos descuidar da saúde, inclusive, da Saúde Pública.  Portanto, vamos fazer a nossa parte e cobrar dos órgãos ou autoridades responsáveis as atitudes que cabem a eles. Pois afirmo sem ter vergonha: ainda tenho medo da dengue.

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